o começo de tudo

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Pela primeira vez na sua vida ela teve medo, um medo constante de perder quem ama, os sete anos são uma idade onde de aprender muitas coisas, e com Sunset não foi diferente. Desde de muito nova ouvia de sua mãe dizer: — você deve sempre proteger quem ama. — falava sua mãe, com uma doce e delicada voz.

Sunset concorda com a cabeça, para ela sua mãe era uma mulher gentil com todo mundo, ela sempre ajudava muito as pessoas, e alguns familiares. Mas nem tudo era prefeito, assim que ela chegou em sua humilde casa, que ficava num simples condomínio pequeno. Sunset não tinha muito, mas ela era feliz com que tinha, isso incluia seus poucos brinquedos, ela gostava muito de brincar e quem não gosta? Ainda mais nessa idade. Tudo estava indo bem, ela e sua mãe tiveram uma tarde tranquila juntas, até que não demorou muito alguém bateu na porta. Eram batidas freneticamente altas, e violentas, Sunset já sabia muito bem quem estava atrás daquela porta. Era seu pai um homem alto e assustador, ele vivia bêbado, e hoje não estava diferente.

— MAS! QUE PORRA! — O que você estava fazendo que não abriu logo esse porta! — falava o homem em um tom de voz bem alto, tão alto que Sunset tampou os ouvidos com seus pequenos dedos.

Sunset sempre fazia isso quando o pai chegava, ela só tampava seus ouvidos na tentativa de não escutar seu pai falando aquelas palavras cruéis para sua mãe, ela não gostava nada daquilo, isso também incluia o jeito que ele olhava para ela, sempre com um olhar de desgosto do rosto, mas Sunset não conseguia entender.

— Sunset filha vai pro seu quarto está bem. — falou a mãe de Sunset dando um falso sorriso no rosto.

Sunset obedeceu e foi até seu quarto, chegando lá ela foi brincar com alguns de seus brinquedos, até que..

PARA, PARA, PARA! — Sunset ouvia tudo isso assustada, era a voz de sua mãe vindo da cozinha, acompanhado de alguns gritos de dor

Por favor! — Sunset estava ouvindo tudo aquilo sem aguentar mais. Ela queria muito ajudar sua mãe.

Bem, essa não era a primeira vez que o pai dela batia na mãe dela assim, então simplesmente Sunset abriu com um pouco de dificuldade a porta, e saiu ela vai até o banheiro. Chegando lá ela abre o armário que fica embaixo da pia, e de lá ela acha a arma do seu pai, um revólver 38. Ela então não suportando mais essa situação que estava. Pega a arma e vai em direção até a cozinha.

E lá ela encontra sua mãe deitada no chão tentando, em pedir o seu pai de se aproximar mais dela, Sunset estava com revólver apontado para seu pai.

— larga ela! — diz Sunset segurando o revólver apontado para seu pai.

— NÃO! — Sunset larga essa arma filha!! — dizia a mãe de Sunset desesperada.

E foi ai que Sunset apertou o gatilho, atirando assim em seu pai. Ele chega a ver sua filha atirando mas era tarde demais, ele estava de joelhos no chão sangrando muito, mas mesmo assim isso não em pediu ele de bater no rosto de sua filha. Sunset cai no chão junto com o revólver fazendo assim acidentalmente mais um disparo em seu pai, o que foi  fatal.

Sunset sem expressão alguma ver seu pai cair morto em seus pés, assim que ela se deu conta do que fez começou a chora, sua mãe vendo isso falou.

— o que você fez! — O Que Você Fez SUNSET! — falou a mãe de Sunset assustada, e depois indo até a filha abraçando ela.

— ele tava machucado você mãe! — eu só queria ajudar. — desculpa! — eu só queria meter medo nele para que ele parasse de bater em você — diz Sunset assustada.

— E agora o que eu vou fazer! — diz a mãe de Sunset assustada. — acho que o melhor agora e ligarmos para a polícia e explicar o que aconteceu. — diz a mãe de Sunset saindo dali e indo buscar o telefone em algum lugar da casa.

Sunset permaneceu imóvel, olhando seu pai que sangrava sem para no piso da cozinha, ela olha aquilo e fica apavorado e com medo, ela então se encolher perto da geladeira, ela olha suas mãos e ver o sangue nisso sua pressão cai e ela então desmaia.Sunset estava numa cama de hospital, deitada, ela abre os olhos e ver sua mãe chamando ela



— Sunset! — Sunset?

— mamãe.

Nisso a mãe dela abraçava ela calmamente, estava tão tranquila que ela poderia dormir novamente até que de repente uma mulher apareceu na sala. Ela era um mulher alto que usava um blusa social, junto com a calça também social, e estava de óculos, e seus cabelos eram lindos. Assim que ela adentrou no quarto ela sorriu gentil e disse.

— olha só quem acordou. — ola Sunset.

— oi. — falou Sunset timidamente.

— eu me chamo Celestia. — e um prazer conhecer você pessoalmente Sunset. — olha a sua mãe conversamos e concordamos que..

— não! — eu não vou pra lugar nenhum sem a minha mãe! — diz Sunset segurando a mão de sua mãe.

A mãe de Sunset abraça ela e diz.

— ei vai ficar tudo bem está bem. — eu só preciso resolver algumas coisas filha. — mas eu vou voltar pra te buscar.

— você promete? — perguntou Sunset.

— sim eu prometo. — acho melhor você acompanhar a tia Celestia. — falou a mãe de Sunset.

— tá bom mãe. — eu vou estar te esperando. — diz Sunset.

Então assim Sunset é levada por Celestia para fora do hospital, nisso elas entram num carro, e chegam até o que parecia ser um orfanato para meninas. Sunset sem resistência alguma apenas entrou de mão dadas com Celestia.

everything for love ( sciset)Onde histórias criam vida. Descubra agora