CAP.42

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VOLTAMOOOOS 😌 ❣️

O CAPÍTULO ESTÁ BEM LEVINHO, ENTÃO SUGIRO QUE APROVEITEM ESSA CALMARIA 👀

CURTAM, COMETEM E COMPARTILHEM SE PUDEREM 🫶🏾












POV-WEDNESDAY












Senti mais um alívio em meu peito por ter livrado o pai da minha filha da medida protetiva. Sim, ele foi preso por vir à minha casa. Além  de terem visto ele vindo à minha casa visitar minha filha, também foi visto indo ao hospital diversas vezes.

Quando cheguei na delegacia junto com a minha advogada que já me espera por lá, vi nitidamente a chateação no rosto do Tyler. Ele passou a noite na cadeia e só foi liberado ontem quando cheguei lá e expliquei toda a situação.

Ele tinha contatado seu advogado e o mesmo entrou em contato com a minha. Porém, ela estava em outra cidade e não podia resolver aquilo no mesmo dia. Então ficou tudo para hoje. E como ele era proibido de chegar perto de nós, não havia nada que seu advogado pudesse fazer.

Ele foi submetido a pagar uma quantia generosa de fiança. Insisti para que eu pagasse, já que ele foi preso por minha causa. Mas ele disse que tinha uma dívida do passado comigo, e essa prisão assim como a fiança foi um jeito de quitar ou tentar se redimir pelo que fez no nosso passado não tão distante.

Então, em forma de agradecimento, não só por isso. Mas também pelo que tem feito por nós e principalmente pela nossa filha nas últimas semanas, eu decidi retirar a medida protetiva para que ele possa ver ela sempre que quiser. Obviamente que coloquei alguns termos diante dos nossos advogados. E ele não pestanejou a nenhuma das minhas exigências. E a partir de agora ele também irá pagar pensão a minha pequena.

Depois de resolver toda essa situação. No caminho de volta pra casa, passei em frente a um pet shop, e logo na entrada, tinha vários pet esperando para serem adotados.  Senti um calorzinho no peito ao ver alguns cachorrinhos ali, esperando para receber um lar cheio de amor e carinho.

No entanto, o que mais me prendeu ali e me fez sair do carro como se estivesse em hipnose, foi a voz doce meu garotinho. Dylan era apaixonado por cachorros, e um dos sonhos dele era adotar vários deles para poder doar todo o amor e carinho que existia em seu coração.

Naquele momento eu senti um arrepio imenso por todo meu corpo. E o mesmo vento que me soprou no dia que estava em seu túmulo, me soprou dentro do carro. Eu sei que é bizarro isso. Sei que pode ser loucura o que estou dizendo. Eu estava com os vidros fechados e não tinha nenhuma corrente de ar entrando no carro. E eu fui abraçada de forma tão suave pelo ar quente que invadiu meu carro que meu coração disparou no mesmo instante.

Eu freei o carro com tudo, fiquei poucos minutos parada ali na frente do pet shop. Até que carros atrás de mim começaram a buzinar, então dei a volta na quadra e entrei no acostamento da loja. Ali permaneci longos minutos, vendo aqueles lindos pets enquanto lembranças doces do meu pequeno me invadiam minha mente.

O meu susto maior foi quando ouvi um sussurro em meu ouvido. A voz dele. Me pedindo para adotarmos um cachorrinho. Era como se estivesse no banco de trás comigo em todas as vezes que passamos aqui na frente.

- Eba, eba, eba... Vamos adotar um cachorrinho hoje mamãe?- Dylan saltitou no banco de trás em seu assento ao me ver entrando naquela mesma rua.

É um caminho rotineiro, que fazemos todos os dias quando o pego na escola e vamos para casa. E em todas as vezes ele pede para levarmos um mascotinho para nossa casa.

ATÉ TE CONHECER (WENCLAIR)Onde histórias criam vida. Descubra agora