OLHA QUEM FOI ATUALIZADA!
"O que você está fazendo aqui?" - Lila perguntou, surpresa, enquanto respondia o interfone e olhava para a câmera do portão de entrada.
"Eu preciso falar com você." - respondeu a voz masculina do outro lado, tensa e urgente.
"Ok, estou indo aí" - Lila desligou o interfone, pegou o controle do portão e saiu rapidamente para encontrar seu visitante. "O que você está fazendo aqui?" - repetiu, ao ver Brandão Junior parado do lado de fora.
"Eu precisava te ver e falar com você." - Brandão Junior respondeu, sua expressão visivelmente preocupada.
"Tá, então me fala o que aconteceu..." - Lila disse, sentindo a urgência na voz dele.
"Você está correndo perigo!" - Brandão Junior exclamou, a voz carregada de ansiedade.
"Como assim estou correndo perigo?" - Lila estranhou, o coração acelerando. "Do que você está falando?"
"O seu irmão, ele vai vir atrás de você!" - Brandão Junior inventou desesperadamente, tentando convencê-la.
"O Rafa?" - Lila perguntou, incrédula. "Junior, você está bem? E como você sabe onde eu moro?"
"N-não importa" - Brandão Junior respondeu seco, tentando evitar a pergunta.
"E como você sabe que o Rafa é meu irmão?" - Lila insistiu, cada vez mais desconfiada.
"N-não importa, Lila. Você está correndo perigo." - Brandão Junior falou em um tom mais alto, a urgência evidente em sua voz.
"Não vai acontecer nada comigo. A Anita é delegada e minha mãe é escrivã, elas trabalham na polícia." - Lila respondeu, tentando se acalmar. "Eu vou avisar elas sobre isso."
"N-não, você não pode contar para ninguém" - Brandão Junior implorou, o desespero evidente em seus olhos. "Eu vou proteger você."
"Junior, o Rafa matou o meu pai..." - Lila lembrou, a dor e o medo refletindo em sua voz. "Ele é perigoso."
"Eu não tenho medo daquele mané" - Brandão Junior respondeu, rindo com deboche, tentando parecer destemido.
"Você fala como se conhecesse o meu irmão..." - Lila disse, mudando o semblante.
"E-eu não o conheço, mas tenho medo por você e quero te proteger, Lila" - Brandão Junior respondeu, puxando a garota para um abraço apertado.
"Minha mãe e a Anita podem me proteger dele, Junior..." = Lila disse, desvinculando-se do abraço, sentindo-se desconfortável com a proximidade. "Agora preciso ir..." - ela começou a dizer.
"Não!" - Brandão Junior interrompeu, segurando o braço de Lila com força.
"Ai!" - Lila reclamou, a dor evidente em seu rosto.
"Quer dizer... Fica mais um pouco aqui comigo!" - Brandão Junior pediu, forçando um sorriso.
"Eu não posso..." - Lila respondeu, tentando se libertar.
"Por que não?" - Brandão Junior perguntou, impaciente.
"Porque eu não posso..." - Lila respondeu, sua impaciência aumentando.
"Então tá bom..."- Brandão Junior disse, finalmente soltando o braço dela. "Preciso ir mesmo!"
Enquanto isso, Anita e Verônica estavam jantando em um restaurante extremamente refinado na capital paulista. As mesas estavam bem espaçadas, cada uma adornada com toalhas brancas impecáveis, flores frescas em vasos elegantes e velas acesas que conferiam um brilho suave e romântico ao ambiente. Uma melodia suave de piano tocava ao fundo, proporcionando um cenário ainda mais encantador para a noite. O restaurante era um lugar em que Verônica nunca havia estado, enquanto Anita o visitara apenas uma vez, embora naquela ocasião tenha jantado sozinha.
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Consequências - Veronita
General FictionRafael Torres, 16 anos, diagnosticado com transtorno de conduta, cujos sintomas surgiram na infância. Seus comportamentos inquietos e a aparente frieza calculista geram preocupações tanto em sua família quanto nos profissionais de saúde mental. Apes...