Ultraviolence - Bucky Barnes +🔞

David

Lilly ainda continuava me ignorando e eu não conseguia encontrá-la. Dessa vez ela foi muito mais esperta. Mas não vou desistir...
Meus dias e noites são pensando em Lilly , não aguento mais sentir à sua falta e hoje acordei com mais vontade dela do que nunca. Ando pela delegacia até a minha sala e não consigo conter a minha raiva: Derrubo todas as coisas que estavam em cima da mesa e bato o teclado do computador com força sobre a mesa várias vezes até que ele despedaça. Todos os meus colegas de trabalho olham mas eu abaixo a minha cabeça colocando as mãos no rosto. Uma lágrima ameaça escorrer...
Não sou um cara que chora por causa de uma mulher. Mas Lilly mudou isso...
Quando olho para mesa e a única coisa que sobrou foi um porta retrato com nossa foto no primeiro Natal juntos. E lembro que nesse dia fizemos sexo como nunca, sinto minhas veias do meu membro pulsarem como nunca... Saudades de sentir ela...

•••

" Vamos para sua cama então." - ela sugeriu.

E fomos após a ceia de Natal de uma "amiga" de trabalho. A minha cama ficava no meio de um conjugado em Seattle . Ela estava deitava em minha cama, me admirando enquanto eu tirava a minha roupa, quando percebi que estava prestes a comer ela . Meus membros pulsavam querendo penetra lá...
Estava ali com meu coração, minhas vísceras, minha mente, minha esperança. Estava entregue à paixão naquele momento.
Era como se estivesse à beira de um penhasco durante toda minha vida e, finalmente, com Lilly, senti confiança para pular. Pela primeira vez, eu tinha certeza de que não ia cair...
Olhando para trás, percebo que foi uma loucura me apaixonar por ela tão rápido. O sentimento apenas cresceu. A cada dia que passava...Era amor à primeira vista. Você só compreende que é amor à primeira vista depois que passa tempo suficiente com a pessoa. Não saímos do meu apartamento por três dias no começo quando nos conhecemos . Pediamos comida chinesa. Transamos. Comiamos pizza. Transamos. Assistiamos a TV. Transamos. Lembro que em uma segunda-feira, ligamos para os nossos respectivos trabalhos para dizer que estávamos doentes. Na terça-feira eu já estava obcecado. Obcecado por sua risada, sua buceta, sua boca, suas habilidades, suas mãos, sua confiança, sua gentileza.
Eu estava caído por ela , viciado nela.
Acho que não era muito saudável o quanto eu era emocionalmente dependente dela.
Sempre serei, na verdade. Quando você encontra alguém que termina com a negatividade da sua vida, acaba se alimentando dessa pessoa. Eu me alimentava da Lilly para manter a alma viva. Vivia faminto e vazio antes de conhecê-la, a sua presença me nutria. Às vezes achava que, se a perdesse, meu corpo pararia de funcionar.

E era o que estava acontecendo agora...

Estava obcecado por uma necessidade nova e intensa de agradá-lá.Precisava agradá-lá.
Precisava ser a razão dela sorrir, respirar, levantar da cama de manhã. Ela me amava mais do que a qualquer outra coisa. Eu era sua única razão para viver. "Água com açúcar" a verdadeira adoração um pelo outro.

Era um costume a gente tomar decisões importantes sobre nosso relacionamento enquanto transávamos.

"Venha morar comigo." sugiro, enquanto penetrava devagar nela. Colo a minha boca na dela. "Encerre o contrato de aluguel."- peço.

"Não posso." - ela sussurra em resposta.

Paro de me mover dentro dela e a encaro.

"Por que não?". - pergunto.

Ela muda a nossa posição e sobe em cima de mim ,colocando as mãos na cabeceira da cama e começa a se mover. Me fazendo gemer.

"Porque encerrei o aluguel há dois meses"- ela responde.