David

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FLASHBACK

Sabia que ela estava grávida porque os seus seios estavam mais bonitos do que nunca. Tenho um grande entendimento do seu corpo, mas ela tinha a responsabilidade de tomar as pílulas para não engravidar. Eu tinha planos de carreira como investigador na polícia e não queria viver naquele apartamento pequeno para sempre. Já havíamos transado no banheiro, transado na cozinha em cima da bancada, transado na sala e transado no único quarto que tinha. Queria comprar uma casa distante da cidade, uma casa com vista para o lago com vários cômodos para transar com ela em cada um.
Nossa vida sexual era muito ativa, transávamos todos os dias, aos finais de semana era mais fora do controle. Eu sou completamente viciado em comer a minha mulher, minha Lilly.

A princípio, quando descobrimos que a noite do noivado se tornou a noite em que engravidamos, não fiquei feliz. Não estava feliz , aquele bebê estava prestes a mudar meus planos.
Ela tinha acabado de sair do banho e estava em frente ao espelho, de perfil. Com a mão na barriga quando se deu conta que estava a observando.
Ainda era uma pancinha pequena, mas estava ali. Tirou a sua mão da barriga e olhou para a porta, eu  estava ali encostado no batente, meus braços cruzados no peito e esperando que ela me contasse.

" Você quer me dizer alguma coisa?" - sou ríspido.

Ela sorriu e chegou mais perto, me abraçando. Colocou as duas mãos em sua barriga e olhou para mim. Ela estava radiante, feliz.

" Vamos ter um bebê." - ela sorria radiante. " Estou grávida."

Tive nojo, não estava preparado para ser pai. Eu não queria ser pai. Ela se afastou de mim porque percebeu que não esboçava nenhuma reação.

" Porque parece que não ficou feliz com a notícia?" ela pergunta. " Vamos ser papais."- repete.

" Acabamos de ficar noivos." - sou ríspido. " Não é isso que planejei." - bato minha mão no batente com força.

O sentimento de raiva começa a me consumir.
Ela se afasta mais, não estava esperando essa  minha reação.

" Porque está tão irritado?"- pergunta. " Seremos uma família agora."

" Você acha que temos condições de termos um bebê agora?" - dou as costas para ela mas me viro com raiva. " Eu queria mostrar o mundo para você, Lilly."

Ela cruzou os braços e seus olhos começaram a se encher lágrimas.

" Você acha que planejei ficar grávida?" - responde. " Estou tão surpresa quanto você." - continua. " Mas vamos dar um jeito."

Coloco as minhas mãos na cintura possesso. Com raiva muita raiva.

" Não tem como dar um jeito." - a raiva me consome. " É um bebê ,Porra!" - grito com ela.

Começo a andar de um lado para o outro, possesso, aquele bebê não tinha nem nascido e já estava atrapalhando a nossa vida. Percebo que ela estava chorando, estava decepcionada comigo. Ela murmuroa o meu nome...

" David."- ela se aproxima tentando me acalmar. " Por favor! Não brigue comigo." - ela tenta me abraçar.

Eu empurro ela  para longe de mim. Pela primeira vez não queria que ela me tocasse.

"  Se você tivesse tomado as suas pílulas corretamente." - a raiva me consome mais. " Não estaríamos aqui discutindo sobre isso." - aponto para sua barriga.

Os olhos dela mudam drasticamente com raiva. Ela se aproxima de mim enfurecida apontando o seu dedo para o meu rosto.

" Quando pessoas fazem sexo com tanta frequência elas engravidam." - ríspida. " E esse é o nosso caso. Transamos a todo o momento. A culpa não é somente minha." - me empurra.

Ultraviolence - Bucky Barnes +🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora