Lilly

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Estou tomando uma ducha quando escuto alguém bater à porta. Fico assustada porque é uma batida forte e incessante. Acabei de enxaguar o condicionador do cabelo, então abro a porta do banheiro e grito:

"Pera aí!"

Tento secar o máximo possível do corpo e do cabelo com a toalha para que eu não saia molhando tudo até a porta do apartamento.
Visto uma camiseta e uma calcinha, pego minha calça jeans e vou até a porta para olhar pelo olho mágico. Quando vejo que é Bucky, destranco a porta e começo a vestir a calça enquanto ele entra. Ele parece ficar surpreso com o fato de que não estou totalmente vestida. Fica parado me encarando até eu abotoar a calça. Dou um sorriso.

" Aconteceu alguma? Marjorie está bem?"

Ele me puxa para me beijar, mas sou pega de surpresa porque este beijo é mais do que um beijo. Tem muita coisa por trás da maneira como sua boca pressiona a minha; é como se ele não me visse há semanas, mas apenas umas três horas se passaram.

"Você está tão cheirosa." - diz ele, pressionando o rosto no meu cabelo molhado.

Suas mãos descem pelas minhas coxas e me erguem, e eu enrosco as pernas em sua cintura. Ele nos leva até o sofá e nos acomoda ali.

"Isto não é uma cama." — provoco. Ele mordisca meu lábio inferior.

" Tudo bem, não estou mais tão cuidadoso quanto tentei ser . Agora eu transaria com você em praticamente qualquer lugar."

" Se isso for acontecer, talvez seja melhor me colocar ali na minha cama, pois este sofá está com uma procedência questionável."

Sem nem hesitar, ele me ergue e me põe na cama, mas, desta vez, sou eu que me acomodo em cima de Bucky. Eu me sento nele, e suas mãos sobem e descem pelas minhas coxas enquanto seus olhos percorrem o meu corpo.

"Ainda está se sentindo bem em relação a isto?" - pergunta ele.

"Isto o quê? Nós dois?"

Ele faz que sim.

" Eu nunca me senti tão bem em relação a nós dois."

Ele agarra a frente da minha camiseta e me puxa para baixo até nossas bocas quase se encostarem. Põe a outra mão na minha bunda.

"Estou falando sério."

Sorrio, pois ele não pode querer que eu fale sério enquanto está me agarrando deste jeito.

"Está tentando ter uma conversa séria comigo em cima de você?"

Ele nos vira e fica em cima de mim.

"Quero tirar sua roupa. Quero transar com você de novo, mas acho que devemos conversar."

Ele suspira e diz:

" Lilly."

Ele fala meu nome como se estivesse me repreendendo, mas depois pressiona a boca na minha, e é um beijo doce e suave e bem diferente de todos os outros que o precederam.

"Quer mesmo saber o que estou sentindo?"

"Quero. Foi por isso que perguntei."

"A preocupação fica se alternando. Você se preocupa, depois eu me preocupo, depois você se preocupa... mas não vamos resolver nada nos preocupando.  Só quero que ela me aceite como mãe dela. Eu só quero recuperar o tempo perdido que não estive ao lado dela. Não vou mentir, eu estou apavorada."

Bucky balança a cabeça, mas está sorrindo.

" Você aceita voltar para nossa casa comigo?
Está na hora da nossa ursinha ter a mãe dela de volta."

Eu aceno que sim. Ele sorri. E nos beijamos.
Tiro sua camiseta, depois a minha, e então nossas calças jeans. Em questão de segundos, estamos pelados . Não sei o motivo da nossa pressa, mas estamos fazendo tudo com urgência. Beijando, tocando, arfando como se nosso tempo estivesse no fim. Ele vai descendo pelo meu corpo com seus beijos até sua cabeça estar entre minhas pernas. Beija minhas duas coxas antes de me separar lentamente com a língua. A sensação é tão forte que pressiono os calcanhares no colchão e me deslizo para cima, fazendo-o segurar minhas coxas e puxar meu corpo de volta para sua boca. Estendo o braço em busca de alguma coisa para segurar, mas não tem nem uma manta, então deixo minhas mãos no seu cabelo, movendo-se no mesmo ritmo de sua cabeça. Não demoro muito para atingir o orgasmo, e quando as sensações se espalham por mim e minhas pernas se contraem, Bucky intensifica o movimento com a língua. Tremo e gemo até não aguentar mais. Preciso senti- lo dentro de mim.  Puxo seu cabelo até ele subir pelo meu corpo, e desta vez ele entra em mim de uma vez só e com rapidez. Ele me penetra com força, várias vezes, e quando tudo acaba percebo que de alguma maneira fomos parar no chão ao lado da cama, cobertos de suor e ofegantes. Acabamos indo tomar uma ducha juntos, com minhas costas em seu peito. A água escorre por nós dois enquanto ele me abraça em silêncio. Quando penso em me despedir dele em algum momento, sinto vontade de me encolher e chorar. Me viro para ele, ergo a mão e toco sua bochecha.

" Eu te amo. Amo o pai que você se tornou."

Sua expressão muda, e então ele beija a palma da minha mão.

" Eu te amo, Lilly. Amo tudo o que você é.
Amo o quanto você ama a nossa filha."

Dou-lhe um beijo em resposta às suas palavras.

Ultraviolence - Bucky Barnes +🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora