Bucky

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Eu esfrego suas costas tranquilamente.

"Mais dois minutos," eu digo para ela.

Ela acena, mas mantém seu rosto pressionado em suas mãos. Ela não quer olhar. Eu não digo para ela que nós não precisamos realmente dos dois minutos. Eu não digo para ela que o resultado já está ali, claro como o dia. Eu não digo pra Lilly que ela está grávida, porque ela ainda tem Dois minutos restantes de esperança. Eu continuo esfregando as suas costas. Quando o tempo acaba, Ela não se mexe. Ela não se vira para olhar o resultado. Eu solto minha cabeça no lado da dela até minha boca. Está fechada perto da sua orelha.

" Você está grávida, Lilly," eu sussurro. " Vamos ter um bebê."

Ela explode em lágrimas.
Eu a viro em minha direção e passo meus braços ao seu redor. Ela nem sequer acena. Ela continua a chorar, então eu a levanto e carrego até a cama. Eu volto pro banheiro e embrulho o teste, então o escondo atrás da pia bem no fundo. Eu volto pro quarto. E troco de roupa. Eu saio. Ela fica sozinha. Estamos assustados. Ela está assustada.
Eu fico fora a maior parte do dia. Eu precisava respirar um pouco . Dava para perceber que um filme passou pela sua cabeça, por causa do seu passado conturbado. Quando eu finalmente estaciono na frente da casa do Steve. Ele estava na varanda me esperando. Ele vem em minha direção, eu sumi sem avisar. Estou com a cabeça encostada na direção do meu carro quando ele se encosta na porta.

" Bucky, o que está acontecendo?" - pergunta.

Minha vida estava mudando em uma velocidade nos últimos meses.

" Lilly." - respondo. " Ela está grávida Steve."

Steve fica tão surpreso com a notícia e não tem nenhuma reação.

" É por isso que ela vomitou no meu tapete novo." - ele ri. " É uma notícia maravilhosa Bucky. Mas é melhor você ir ver ela. Ela não saiu do quarto do dia todo."

E eu corro pra dentro pra ver como ela está. Eu deixei meu celular na casa na pressa está manhã, Então eu não tinha como verificar como ela estava, e eu estaria mentindo se eu dissesse que isso não está me matando. Eu entro. Eu vou até a porta do quarto.

Eu tento abrir, mas está fechada. Eu bato.

"Lilly?"

Eu escuto um movimento. Alguma coisa colide contra a porta, E eu salto pra trás. Quanto eu percebo o que está acontecendo, Eu me afasto e golpeio a porta.

"Lilly!" eu grito agitado. "Abra a porta!"

Eu a escuto chorando.

"Vá embora!"

Eu me afasto dois passos, então invisto contra a porta e Impulsiono meu ombro contra a porta tão forte quanto eu posso. A porta se escancara, e eu corro pra dentro. Lilly está enrolada contra a cabeceira da cama, chorando em suas mãos. Eu a alcanço. Ela me afasta. Eu caminho de volta para ela.
Ela me estapeia, então se levanta da cama.
Ela fica de pé, me empurrando pra trás, empurrando suas mãos contra meu peito.

"Eu odeio você!"

Ela grita através das lágrimas. Eu agarro as suas mãos e tento acalmá-la.

"Apenas saia!" ela grita. "Se você não quer nada comigo, apenas saia!"

Suas palavras me deixam atordoado.

"Lilly, pare!" eu suplico. "Eu estou aqui. Eu não vou pra lugar nenhum."

Suas lágrimas caem mais agora. Ela está gritando comigo. Ela diz que eu a deixei . Eu a coloquei na cama essa manhã, e eu a deixei porque, eu não podia lidar com isso. Eu estava apavorado .
Eu amo você, Lilly. Mais do que eu me amo.

Ultraviolence - Bucky Barnes +🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora