— Ahnnn... — Uma Succubus gemia alto, de quatro sobre a cama com a bunda empinada.
Beelzebub movimentava os quadris, fodendo aquela entrada apertada, as investidas insanas o faziam ir mais fundo, o corpo suado batendo contra o da demônia. Os olhos vermelhos sem deixar de notar cada detalhe das curvas femininas.
— Ahhnn... L-Lorde Beel... — Ela mal conseguiu terminar o nome, gemeu alto com uma estocada forte. Seguido de mais outro gemido alto. — Ahhnnn... — Seus cabelos foram puxados bruscamente, as nádegas batiam nos quadris dele. — Beel...
O moreno arregalou os olhos, a Succubus desapareceu diante de seus olhos dando lugar a Lua, se afastando depressa daquela mulher enquanto a mesma apoiou o corpo sobre os joelhos, ajeitando os cabelos brancos.
— Sempre desejou isso, não é?
Tomou um susto quando outra mulher de cabelos brancos curtos e pele branca surgiram atrás de si, as mãos dela percorriam por todo o tórax definido de Beelzebub, até chegar a tatuagem no peito.
— Olhe pra você. — Lua se debruçou sobre ele, o encarando de perto. — Acorde, veja o quão patético está agora.
— É muito ingênuo. Não passa de um fraco.
— Ghaaa... — O Senhor das Moscas grunhiu de dor, os dedos de Lilith penetravam seu peito, no mesmo lugar da tatuagem.
— Meu erro foi ter te dado isso. — Lilith enfiava ainda mais os dedos, vinhas por dentro da pele do Sacerdote da Gula cresciam.
— Tão fraco. — Lúcifer surgiu na frente dele. — Digno de pena. Meu erro foi ter te acolhido e aceitado você como um dos nossos.
— Parem... — As lágrimas desciam pelo rosto de Beelzebub.
A escuridão consumia quase tudo.
— Fraco!
— Patético!
— Monstro!
— Aberração!
— ACORDE! — Lua gritou, sua voz soou demoníaca, seus olhos estavam tomados pelo tom escuro, as vinhas negras tomavam seu rosto como espinhos de rosas, seus cabelos estavam negros.
— PAREM!
O grito de Beelzebub ecoou pela escuridão, com as mãos na cabeça se encolhendo em um canto, a risada vinha junto a ofensas e risadas. As lágrimas de sangue desciam por seu rosto, pingando sobre o chão, formando pontos minúsculos vermelhos. O rosnado familiar o fez abrir os olhos, aqueles pontos aumentavam formando um mar de sangue, os corpos flutuavam sobre a água vermelha, teve a impressão de ver um cervo azul iluminado caminhando sobre o mar, o corpo de Lua em seus braços abriu os olhos.
— Você precisa acordar. — Ela falou.
O Senhor das Moscas foi puxado, submergiu tão rápido que mal conseguiu processar o que aconteceu.
Abriu os olhos, ofegante, estava no laboratório sentado sobre uma cadeira perto do tanque de Matéria Escura, aquele elemento estava estável e sob controle. Passou um pano sobre o rosto limpando o suor. O cervo de magia azul realmente o tirou daquele sonho, pois o mesmo trotou tranquilamente atravessando a parede do laboratório.
Era bem verdade quando se especulava que o poder dos Serafins tinha vontade própria. Minguante era mais independente, mas isso levava Beelzebub a se perguntar se foi mesmo o cervo, ou a própria Lua que o mandou para lhe salvar, mesmo sem consciência disso.
Perguntas e mais perguntas, muitas surgiam e nenhuma delas parecia ter resposta. Apenas recostou sobre a cadeira, respirando fundo encarando o teto.
24 de Dezembro – Véspera de Natal.
![](https://img.wattpad.com/cover/332340841-288-k802470.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre o Mar e a Noite
RomanceVocês ouviram falar da Divindade da Noite? Uns falam que ela se apaixonou por um humano e foi viver com ele na Terra... Outros falam que ele sua queda era devido a tentar enfrentar os Deuses e tomar o lugar de Zeus e os irmãos lutaram contra ela. Ni...