20: Loucuras em Minha Beleza

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Às vezes me perco em meus pensamentos,
Caminho por labirintos que minha mente desenha,
Cada curva uma lembrança, cada volta uma dor,
E nos cortes do meu coração, deixo minha alma sangrar.

Conto as lágrimas que vejo em meus olhos,
Cada gota um reflexo da minha dor interior,
O espelho se torna um juiz silencioso,
Mostrando uma beleza que às vezes não consigo ver.

Sinto-me bela, um reflexo de uma verdade oculta,
Mas minha mente, travessa e cruel, me faz alucinar,
Entre espelhos e sombras, perco-me nas falhas,
E cada imperfeição se torna um gigante a me assombrar.

Será que é isso que me atormenta?
A incapacidade de ver o que sou de verdade,
Ou será que sou louca, navegando em mares de insegurança,
Sem âncora para segurar, sem porto para descansar?

Talvez a loucura esteja em não ver a própria luz,
Em deixar que as sombras façam seu lar,
Mas entre lágrimas e cortes, encontro força,
Uma beleza que, mesmo oculta, brilha em mim.

Gigantesco é o fardo que carrego,
Longo é o caminho que percorro em busca de paz,
Lindo é o renascimento que encontro a cada queda,
E emocionante é a jornada de me redescobrir.

Cai uma lágrima, símbolo da minha luta,
Mas em cada gota há um renascer,
A beleza que não vejo está em mim,
E a cada olhar no espelho, me aproximo mais de quem sou.

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