14: Coração despedaçado

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Meu coração está despedaçado, dilacerado em pedaços,
Cada fragmento uma lembrança, um rastro de embaraços.
Mesmo que junte os pedaços e os amarre com uma fita,
Ainda assim, haverá buracos, espaços onde a dor grita.

Não importa o quanto tente encher meu coração com amor,
Sempre haverá lacunas, brechas, um vazio sem clamor.
Seu amor pode transbordar, mas ainda assim escorregara,
Pelos buracos que existem, pela dor que nunca cessará.

Estou completamente despedaçada, sem salvação à vista,
Afogada na tristeza, no desespero, na angústia que insista.
Cada batida do meu coração é uma dor profunda,
Um eco de todas as cicatrizes, de toda a dor que me inunda.

O que restou de mim são apenas fragmentos, sombras do que fui,
Uma alma ferida, uma tragédia sem fim, um eterno vazio.
Não há luz que penetre nas sombras que me consomem,
Apenas a escuridão, o silêncio, o desamparo que consomem.

Me afogo neste mar de desespero na tristeza, na agonia, na mais sombria das profundezas.
Porque mesmo que tentem me consertar, me restaurar,
Sempre haverá partes de mim quebradas, destroçadas, a soluçar.

E eu aceito meu destino, meu fardo de desgosto,
Pois sei que esta dor, esta tristeza, é o preço do meu desgosto.
E enquanto o tempo passa, enquanto a vida segue seu caminho,
Permanecerei despedaçada, uma alma partida, um coração sem concerto.

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