31: Odeio as Brincadeiras do Amor

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Odeio quando as pessoas brincam com meus sentimentos,

Quando dizem "tenha paciência, a pessoa certa vai aparecer" em falsos alentos.

Eu estou cansada dessa ladainha, dessa esperança vazia,

Estou anos sozinha, sem amor, numa eterna agonia.

"Vai dar tudo certo, é só ter paciência", repetem sem pensar,

Mas e a minha dor? E o tempo que passo a lamentar?

Paciência? Esperar? Não é fácil viver assim,

Amar é uma merda, uma dor que não tem fim.

Eu amei, dei tudo de mim, e o que ganhei em troca?

Um coração partido, uma esperança que sufoca.

Amar alguém que só te vê como amiga,

É como viver num inferno, uma dor que não abriga.

Odeio as brincadeiras, as piadas sem noção,

Eu entro na onda, achando que é flerte, uma doce ilusão.

Mas para a outra pessoa, sou apenas uma amiga,

E meu coração se despedaça, minha alma se fatiga.

Eu odeio o amor, esse sentimento cruel,

Espero odiar tanto ao ponto de não sentir mais o fel.

Quero ser insensível, não sentir mais nada,

Transformar meu coração em pedra, uma alma calada.

Eu me perco em flertes, achando que há uma chance,

Mas logo percebo, é só uma dança de disfarce.

Para eles, é brincadeira, uma piada banal,

Para mim, é o meu coração jogado no vendaval.

Amar é uma merda, uma ferida que não cicatriza,

Cada "tenha paciência" só me enfraquece, só agoniza.

Quero odiar o amor, tanto, mas tanto assim,

Que ele se torne uma sombra, uma lembrança ruim.

Odeio quando dizem "a pessoa certa vai chegar",

Pois estou anos sozinha, sem ninguém para amar.

E cada dia que passa, minha esperança morre,

Meu coração endurece, minha alma corre.

Espero o dia em que o amor não me afete mais,

Que eu não sinta nada, nem paz, nem voraz.

Odeio o amor, odeio com toda a minha alma,

E espero um dia não sentir nada, apenas a calma.

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