6: inveja

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Inveja, veneno que me consome,
Ao ver mulheres deslumbrantes, onde ninguém sabia meu nome.
Queria ser como elas, digna de admiração,
Mas a comparação só alimenta minha frustração.

Cada olhar no espelho, um golpe na autoestima,
Cada pensamento cruel, uma ferida que estima.
Será que minha falta de beleza é o motivo,
Pela ausência de amor, que me deixa em deriva?

A angústia me sufoca, a não aceitação me corrói,
Enquanto me afundo na escuridão, na dor que me dói.
Por que não posso ser como elas, belas e desejadas?
Por que a vida me priva de ser amada?

A sombra da inveja, me afundou ainda mais,
Cada suspiro, um lamento, uma súplica em vão, sem paz.
A beleza parece um privilégio inalcançável,
E eu, uma alma perdida, irreparável.

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