Um Descaso II - A Marquesa.

Capítulo 2 - Uma Hora e Meia Antes.

Ethan narrando:

À procura de Mavie, caminho pela extensão do corredor, esperando encontrar algum guarda ou governanta que me informe sobre minha filha.

De repente, vejo Mia, que exibe um sorriso discreto e casual.
- Oi, Ethan. - Me cumprimenta com um aceno de cabeça.
- Sua irmã, Diana, mencionou que encontraria a Aurora por aqui. Estou bem perdido. - Comenta com humor.

- Última porta à direita. - Respondo, apontando na direção indicada.
- Caso fique mesmo perdida, peça auxílio aos guardas. - Acrescento sério, e ela rir.
- Fique à vontade. O Richard veio também? - Pergunto.

- Claro, ele está lá em cima. - Mia responde.
- E a Mavie também está lá. - Acrescenta me fazendo ficar mais tranquilo; A Mavie não está sozinha.

- Obrigado, Mia. - Agradeço gentilmente, e ela assente com um sorriso antes de seguir seu caminho.

Ao subir as escadas, sinto o sol bem suave em meu rosto e encontro meus guardas nos cantos, em formação.
- Tudo certo? - Pergunto baixo.

- Sim, senhor. - Respondem em uníssono.
- Nos corredores que levam ao ambiente onde sua noiva está, há guardas de vigilância. A pequena marquesa está com os primos, que também estão sendo rigorosamente vigiados e mantidos longe das grades do navio. A presença dos agentes secretos também já foi confirmada, senhor. - Detalham, com seus olhos atentos a qualquer possível ameaça.

Assinto e prossigo.

Chegando ao deck superior do navio, sinto o aroma delicioso de Aurora ainda em mim, próximo ao meu nariz, bochechas e queixo. Lambo meus lábios sutilmente, recordando-me ardentemente daquele momento. Que gostosa, eu quero mais.

Aproveito o momento antes de me arrumar para inspecionar os preparativos finais do casamento. A estrutura da cerimônia está adornada com tecidos brancos esvoaçantes que se movem delicadamente com o vento, formando um arco sobre o altar. Ao fundo, o mar se estende até o horizonte, pontilhado por barcos, talvez paparazzi, casas de praia e uma imensidão ilimitada.

O lustre, embora não iluminado devido à luz do dia, decora o ambiente com elegância, repleto de flores brancas. O cheiro de maresia e a leve brisa marinha também tomam conta do ambiente.

Inevitavelmente, noto os convidados acomodados e sendo servidos por mais de cinquenta garçons. Rostos familiares me notam; muitos se aproximam para me parabenizar, principalmente membros da minha família. Outros, como antigos amigos que Diana trouxe, os poucos parentes de Aurora e suas amigas da IP Siren, acenam de longe.

A equipe de organização trabalha diligentemente para assegurar que cada detalhe esteja perfeito. Eles ajustam as luzes, dão os últimos retoques nas fitas brancas e realizam outras tarefas necessárias, tudo sem incomodar os convidados.

De mim se aproxima Moritz, seguido por Finn, fazendo alguns convidados que estão aqui como agentes secretos do MI6 analisarem discretamente essa aproximação. Moritz e Finn são irmãos e foram meus amigos por um tempo, quando eu tinha uns 20 anos especificamente. Eles são filhos do COO do meu falecido pai, mas nunca fui muito próximo deles. Eram mais figuras masculinas com quem eu passava meu pouco tempo vago, falando de mulheres e, às vezes, rindo delas.

De mim se aproxima Moritz, seguido por Finn, fazendo alguns convidados disfarçados que estão aqui como agentes secretos do MI6 analisarem discretamente essa aproximação. Moritz e Finn são irmãos e foram meus amigos por um tempo, quando eu tinha uns 20 anos especificamente.
Eles são filhos do COO do meu falecido pai, mas nunca fui muito próximo deles. Eram mais figuras masculinas com quem eu passava meu pouco tempo vago, falando de mulheres e, às vezes, rindo delas.