Capítulo 50: O problema está em quem vê maldade onde só existe amor

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Andrew

Depois do transtorno que James nos causou, ele foi facilmente esquecido pelas piadas da tia Sam e pelas pequenas implicâncias da tia Alex com a mamãe Kara

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Depois do transtorno que James nos causou, ele foi facilmente esquecido pelas piadas da tia Sam e pelas pequenas implicâncias da tia Alex com a mamãe Kara. Todos queríamos tirar aquele cretino dos nossos pensamentos, especialmente dos pensamentos do Luke, meu irmão não precisa ouvir nada maldoso por tratar a irmã com carinho, eu não acho que haja algo de errado nisso, o problema está em quem vê maldade onde só existe amor.
É como Kara nos ensinou: “As pessoas transbordam do que estão cheias!”

“Isso nunca fez tanto sentido quanto agora”

Mesmo que meu irmãozinho não possa enxergar o carinho em nossos olhos, ele pode ouvi-lo em nossas risadas ou em nossas palavras amorosas. Alícia é o exemplo disso, pois agora mesmo ela está sussurrando no ouvido dele:

— Mamãe Lena está nervosa com algo, mas parece algo bom, porque ela está sorrindo!

Ela está descrevendo para ele as nossas emoções…

“Isso é uma das coisas mais lindas que já vi os dois compartilharem em seus momentos de amor, carinho e respeito!”

— E a mamãe Kara está segurando a mão esquerda da mamãe Lena. Na verdade… eu acho que é a esquerda. Não sou muito boa nisso!

Luke, que ouvia tudo atentamente, deu uma leve risada com o comentário de Alícia, e eu também segui sua ação, cobrindo minha boca de um sorriso causado pela fofura da minha irmãzinha.

— E a mamãe Kara? Como ela está além disso?

Perguntou Luke, levemente curioso e com um sorriso adorável. Antes que Alícia respondesse, me aproximei de seu ouvido, e sussurrei:

— Sabe aquele sorriso contagiante que ela tem?
Iniciei, e ele apenas assentiu, virando a cabeça para mim.
— Então, ela está usando-o para iluminar a sala de jantar com suas vibrações positivas!
Deixei um beijo rápido em sua bochecha, um hábito novo que adquiri para com meu irmão, uma forma de demonstrar meu amor e afeto por ele.

— E ela está vestindo uma blusa vermelha que lhe chega até os pulsos, acompanhada por uma calça preta e um pouco folgada, que me parece bem confortável!

Alícia sussurrou novamente. Isso foi simples, mas muito significativo para nós, especialmente para o Luke.
Virei-me para analisar um pouco mais esse momento, e me perdi na doçura dele…

“Um momento que com certeza ficará marcado em minha memória de forma positiva!”

Pensei, enquanto via minha avó Lillian comentar algo para a vovó Eliza, como: “Sério? Você acha mesmo que a Lena nunca fez isso?”.
Eles estavam conversando sobre as travessuras de Kara na escola.
Tio Lex estava envolvido em uma conversa com o tio John, ambos sorridentes e entusiasmados.
Tia Nia, tia Samantha e tia Alex conversaram animadamente com minhas mamães, enquanto a mamãe Kara tentava roubar um bolinho de carne do prato da tia Alex. Sorri ao ver isso.
E logo, uma voz conhecida invadiu o cômodo, anunciando quem faltava entre nós:

• A propósito, sou sua! - KarLenaOnde histórias criam vida. Descubra agora