Em suas mãos +18

cap 27

S/n on

"Porque minha mãe estaria mandando mensagem pra ele?"

Encaro a tela do celular dele por alguns segundos e me viro olha olhar pra ele, o mesmo estava uma a testa franzida me olhando sem saber o que dizer. Eu pego o celular dele e entrego pra ele pra desbloquear, ele lê a mensagem e depois me entrega o celular pra me vê.

Mensagem on

Luísa: Oi Ryle, eu queria me desculpar com você assim que voltar. Vai ter um jantar em família amanhã e eu não quero que o clima fique estranho na mesa. Estarei esperando você , tá bom.

Mensagem off

Não sei se levo a mensagem a sério ou em sarcasmo ou em deboche, minha mãe é uma comédia completa. Ela surta e depois percebe a bagunça que fez, acho que só um pedido de desculpas não vai adiantar muita coisa.

Olho pra ele e ele estava olhando pra um ponto fixo na mesinha em nossa frente, eu coloco a mão na perna dele o fazendo sair daquele transe e me olhar.

S/n: Está tudo bem?

Ryle: Sim. *Suspira* Meu pai deve contar pra ela nesse jantar.

S/n: Você acha?

Ryle: Não sei... Talvez. Talvez ele mude de ideia e desista de contar. *Ele desvia o olhar*

S/n: Você parece triste com essa ideia. Você quer que ele conte pra ela?

Ryle: Por um lado sim, vai ser bom ela saber disso. Mas por outro lado... *Suspira* eu sei que ela vai surta de novo e vai ter mais certeza que a gente tá junto.

S/n: Estou entendendo seu ponto de vista, mas ela vai superar. *Ele me olha* Tá tudo bem Ryle, ela vai surta e depois vai agir normalmente... Depois de um tempo. *Forço um sorriso*

Ele não me responde e fica me olhando por alguns segundos, levo minha mão na cabeça dele e fico mexendo em seu cabelo dando carinho.

Ryle: Acho melhor a gente ir, está ficando tarde e não quero ouvir mais um surto da sua mãe. *Ele me olha*

S/n: Está com medo do surto dela?

Ryle: Não, só não quero que ela grite comigo de novo. *Ele fala em um tom sério* Ela gritou comigo se achando a dona da casa e minha mãe. *Ele suspira irritado*

S/n: Ela passou dos limites mesmo, desculpa por ela. As vezes ela ultrapassa os próprios limites. *Suspiro*

Ryle: Tá bom, só não quero que ela grite de novo. *Ele se levanta do sofá* Vamos?

S/n: Sim.

Me levanto e o sigo até a saída do quarto, ele segura minha mão no corredor até chegarmos ao elevador. Ele ficou fazendo carinho com o dedo em minha mão e estava achando isso muito "fofo" da parte dele, apoio a cabeça no ombro dele enquanto estávamos no elevador até chegamos ao térreo e termos que sair andando pra fora do hotel.

...

Chegamos em casa e descemos do carro, ele entregou a chave pro segurança pra levar o carro até a garagem. Entramos e a casa estava em repleto silêncio, ele solta a minha mão e coloca no bolso da blusa de frio e começa a andar até a cozinha, eu o sigo esperando ouvir um barulho de alguém, mas o único barulho que ecoava era do meu sapato e do tênis dele.

Ficamos na cozinha comendo uma pizza que estava lá na geladeira, Ryle esquentou no forno e nos sérvio. Ficamos comendo em silêncio quando ele começa me olhar de cima a baixo, ele leva a mão até a testa de suspira.

Ryle: Eu esqueci de fazer algo no hotel. Porra.

S/n: Oque?

Ryle: Eu iria foder você lá. *Ele coloca a mão na testa e o olho com desdém* como que eu pude esquecer algo tão importante assim.

S/n: Sério Ryle? *Ergo a sobrancelha*

Ryle: Sim, isso é muito sério. *Ele me olha* Não era pra me ter esquecido disso s/n, isso é importante.

Ele me olha sério e o olho com desdém, até que ele não aguenta e começa a rir , jogo a borda da fatia de pizza nele o que o faz rir ainda mais.

Ryle: Calma amor, só estou brincando. *Ele da um sorriso*

S/n: Você tá me chamando de amor. *Olho pra ele*

Ryle: Hum? *Ele me olha sem entender* E oque que tem? *Ele morde outra fatia*

S/n: Nada. *Dou um sorrisinho* É que eu gostei, soa muito bem quando você fala. *Ele me olha e da um riso baixo*

Ryle: Que bom.

Ele me olha ainda sorrindo e sinto um frio na barriga, ele se levanta segurando o prato e vem até mim me dando um selinho e saindo andando até a pia. Estava terminando de beber a água quando começo ouvi alguém descendo as escadas, Ryle desliga a torneira da pia e me olha vindo em minha direção; olhando pra porta da cozinha esperando alguém entrar. Depois de alguns segundos minha mãe passa pela porta e seu olhar vai direto pra gente, engulo seco e sinto o Ryle tenso do meu lado.

S/n: Achei que estava dormindo. *Engulo seco*

Luísa: Estava trabalhando no escritório quando escutei risos , vim vê se era você. *Ela diz e olha pro Ryle*

Ryle: É melhor eu subir. *Ele disse me olhando*

Luísa: Não precisa, eu já vou subir. *A gente olha pra ela* Já que está aqui, desculpa por ter gritando com você. Eu não sou sua mãe e nem tenho esse direito pra fazer isso com você.

Ryle: Tá tudo bem. Eu só quero que você não faça isso novamente. *Ele diz sério*

Luísa: Não vou fazer. *Ela suspira* Bom, vou subir. Boa noite pra vocês.

Ela diz e sai da cozinha deixando o clima estranho, Ryle se senta do meu lado no mesmo momento que ela sai. Ele enche o copo com água e bebe ele de uma vez, dou um riso baixo e ele me encara.

Ryle: Tá rindo de que? Achei que ela ia xingar até minha quarta geração. *Ele bebe mais água*

S/n: Não se preocupe, depois que o Marcos conversa com ela tudo fica bem amor.

Ele me olha surpreso e da um sorriso, percebi que chamei ele de amor e viro vermelha. Tento virar o rosto pra não olhar pra ele, mas ele segurou meu rosto com as duas mão me puxando pra perto do rosto dele e me beijando.

Ryle: Me chamou de amor, princesa. *Ele da um sorriso*

S/n: Foi sem querer... *Desvio o olhar com um sorriso no rosto*

Ryle: Me engana que eu gosto s/n.

Dou um sorriso e olho pra ele, ele me beija novamente, um beijo calmo que aos poucos estava intensificando... Ele me puxa pela nuca e aprofunda ainda mais, sua língua invade minha boca , ele morde meu lábio inferior e me dá um selinho.

Ryle: Vamos subir , se não eu como você aqui mesmo...

Continua...

Hot?...