cap 29

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Ryle on

Acordo com a claridade do sol em meu quarto e me espreguiço, segundos depois ela acorda me abraçando ainda mais, retribuo o abraço e dou um beijo no topo da cabeça dela. Ela ergue a cabeça e me olha dando um sorrisinho, faço o mesmo e dou um beijo na testa dela.

Ryle: Bom dia.

S/n: Bom dia. *Ela volta abaixa a cabeça* Que horas é será?

Ryle: Deve ser nove horas ou mais.

S/n: Se for, minha mãe já deve ter saído pra trabalhar.

Ela me solta e se senta na cama se espreguiçando, a gente dormiu depois da transa que eu nem percebi que dormimos sem roupa. Fico alisando as costas dela enquanto ela responde as mensagens do celular, pego o controle do ar condicionado e ligo ele já que estava ficando calor.

S/n: Eu vou no banheiro tá bom. *Ela me olha*

Ryle: Tá bom.

Ela se levanta da cama e meu olhar percorre por todo corpo dela, assim que ela percebe ela ergue a sobrancelha.

Ryle: O que? Não posso admirar mais?

S/n: Pode, mas não agora. Pega sua blusa aí no chão e me dá ela. *Ela diz enquanto veste a calcinha*

Ryle: *faço beiço* Porra, a visão estava tão boa.

S/n: Onw, tadinho. Da a blusa.

Ryle: *entrego a blusa e ela veste* Maldosa.

Ela me dá um selinho e sai andando pro banheiro, pego meu celular e fico mexendo nele esperando ela voltar. Depois de uns 20 minutos ela sai do banheiro com minha toalha secando o rosto, pelo vapor saindo parece que aproveitou e tomou banho.
Assim que ela fecha a porta do banheiro e alguém bate na porta e ela para de andar, ela se vira olhando pra mim e eu engulo seco.

Ryle: Quem é?

Xxx: A Luísa, posso entrar?

"Ai que merda"

Ryle: Ah... Só um minuto pra me vestir a roupa.

Levanto da cama e visto minha cueca e um short preto que estava jogando, pego a s/n pela mão e a puxo pra dentro do banheiro.

Ryle: Fica aqui e não fala nada, tá bom? *Sussurro*

S/n: Porque ela tá aqui? Ela não foi trabalhar, merda?! *Ela sussurra*

Ryle: Eu vou descobrir, só não faça barulho. *Sussurro*

Dou um selinho nela e fecho a porta do banheiro a trancando pelo lado de fora e coloco a chave no bolso. Passo a mão no cabelo pra deixar ele bagunçado e visto uma blusa que estava ali na cadeira, vou até a porta e a abro coçando o olho pra disfarçar que acabei de acordar.

Ryle: Oi Luísa, desculpa a demora. *Olho pra ela*

Luísa: Você estava ocupado?

Ryle: Estava conversando com o Henri por ligação, precisa de alguma coisa?

Luísa: Você sabe onde a s/n está? Eu passei no quarto dela e ela não estava lá.

Ryle: Não a vi, já ligou pra ela?

Luísa: Sim, mas está dando caixa postal. *Ela diz pegando o celular*

Ela disca o número da s/n e engulo seco quando começa chamar e assim que a ligação cai na caixa postal solto um suspiro de alívio.

Luísa: Ela não me atende, onde essa garota se meteu?! *Ela diz com um tom de irritada*

Ryle: Calma, talvez ela só tenha ida dar um volta ou ido na praia com a Ingrid. *Ela me olha* Ingrid sempre gosta de ir na praia cedo, a s/n deve ter ido com ela.

Luísa: Pode ser. *Ela coloca o celular no bolso*

Ryle: Vou ligar pra Ingrid e saber onde elas estão, e te aviso.

Luísa: Tá bom, obrigada Ryle. *Dou um sorriso curto* Eu vou indo pro trabalho se não chegou atrasada.

Ryle: Não foi cedo hoje?

Luísa: Não, como eu entrei um relatório ontem , hoje eu pude entrar um pouco mais tarde. *Ela olha no relógio* Mas em quatro horas eu já estou em casa de novo.

Ryle: Entendi.

Luísa: Bom, vejo você no jantar. Bom dia ryle.

Ryle: Até a noite. Bom dia.

Ela sai andando e vejo a porta, encosto a cabeça na porta e suspiro de alívio. Espero uns segundos antes de ir até o banheiro e destrancar a porta, s/n estava sentada no vaso me encarando.

S/n: Praia? As nove da manhã? Sério? *Ergue a sobrancelha*

Ryle: Na próxima eu falo puteiro. *Entro no banheiro*

S/n: Ela mata você. *Ela pega o celular mandando mensagem*

Ryle: Melhor do que vê você aqui dentro. *Pego minha escova de dente* Tá mandando mensagem pra ela? *Começo a escovar*

S/n: Sim, antes que ela surte.

Aceno com a cabeça e termino de escovar, assim que termino tiro a roupa pra tomar um banho gelado e s/n saiu do banheiro. Demorou cerca de uns dez minutos no banho e saiu, s/n estava deitada na cama já trocada de roupa e vesti a minha também, ela me olha e se levanta da cama.

S/n: Vamo descer? Quero tomar café e ter uma refeição boa antes da bomba do jantar. *Ela suspira*

Ryle: Pelo que eu conheço do meu pai, ele já deve tá acalmando Luísa desde agora. *Coloco a blusa* Ela parecia bastante nervosa quando eu perguntei do jantar pra ela.

S/n: Espero que ela não surte tanto.

Ryle: *dou um riso baixo* Eu também espero.

Fomos até a porta do meu quarto e assim que eu abro dou de cara com meu pai, o olhar dele desce pra s/n e ele ergue a sobrancelha. Meu pai me encara e cruza os braços dando espaço pra gente passar e descer pra sala.

Marcos: Vamos descer, preciso falar com vocês.

Ele desce primeiro que a gente e sinto a s/n me fuzilando com os olhos, penso se vale a pena descer e ser morto pelo meu pai. Ele não vai nem me deixar correr não é? Suspiro e fecho a porta e saiu andando com a s/n, descemos as escadas e fomos pra cozinha se encontra com ele.

Continua...

Em suas mãos +18Onde histórias criam vida. Descubra agora