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Chegando em casa, dirijo-me ao quarto e desfaço minhas bagagens

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Chegando em casa, dirijo-me ao quarto e desfaço minhas bagagens. Arrumando no pequeno armário. Tudo organizado por tonalidades e tipos de vestuário.Ao lado da cabeceira, deixo o relógio inteligente.
Preparando-me para tomar banho. Dirijo-me ao box do banheiro e entro na banheira. Precisava de algo relaxante, após uma longa jornada. A água quente me faz flutuar na banheira, proporcionando uma sensação de leveza. Meus pensamentos vagam, junto com meu corpo. Do banheiro, ouço meu telefone tocar, interrompendo meu momento de relaxamento.

Saio rapidamente da banheira, com medo de ser meu pai. Ele não pode suspeitar em momento algum que estou em Sidney. Levanto-me, envolvendo-me no roupão, e vou até a cama, pegando meu telefone. Atendo a chamada.

— Alô pai! - Sento-me na cama.
— Oi filha, o que está fazendo?
— Estou no quarto, estudando para a prova pai!
— Você é um orgulho filha, não há filha tão gentil e obediente como você, meu bebê.
— Pai, já sou uma mulher, você é muito babão! - Reviro os olhos.
— Você é meu bem mais precioso, entenda isso, minha filha. — Tudo bem pai, você pode me chamar de bebê, mas por favor, não faça isso na frente de outras pessoas!
— Filha?
— Oi pai.
— Você se lembra da última vez que pedi para fazer a manutenção das câmeras de casa?

Oh meu Deus, será que ele sabe que estou em Sidney, penso.

— Filha?
— Olá pai, dois anos atrás foi a última vez que vi a manutenção mexendo nelas, pergunte a Odilia, ela fica mais em casa.
— Mas sempre que eu ligo, a Odilia diz que você está no quarto estudando, é impossível ela estar mais em casa do que você meu bebê.
— É verdade pai, me expressei mal.

A ligação termina, meu pai sempre me liga para perguntar sobre coisas bobas e aleatórias, como da última vez em que eu estava em uma balada, e ele quis fazer vídeo chamada, para saber quando foi a última vez que cortaram a grama do jardim.

Deito na cama cansada, e coloco minhas mãos sobre o smartwatch, vejo o alvo se mexer, a localização ainda está fixa na universidade. Por que meu alvo ainda está na biblioteca a essa hora, são oito horas da noite. O que será tão importante na universidade nesse momento.

A flecha se move lentamente, de um lado para o outro, como se alguém estivesse andando em círculos. Com os olhos fixos no smartwatch, a luz cansa ainda mais meus olhos. Guardo de volta na cabeceira da cama, e tento dormir, a faculdade não começa tão cedo. Mas ainda tenho algumas coisas para resolver quando chegar lá. Deixo o sono me envolver completamente e adormeço.

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Desperto com o som do despertador ao lado da cama. Que chato! Resmungo. Levanto-me, saio do quarto em direção à sala e abro a janela.
A intensa luz quase cega meus olhos, olho na direção da universidade. Sinto um frio na barriga. Não recordo a última vez em que fiquei tão nervosa e ansiosa assim, talvez seja o efeito de retornar a esse lugar.

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