|Capítulo 12|

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P.O.V Elizabeth Cullen Hale

Estávamos em casa e Edward estava em seu quarto, arrumando sua mala para ficar um tempo fora. Sentada no canto da cama, eu observava cada movimento dele com um olhar emburrado. Eu não queria que ele fosse embora, e estava pronta para mostrar isso com o silêncio e o bico que mantinha nos lábios.

— Lizzie, vou voltar logo — disse Edward, tentando me tranquilizar enquanto dobrava uma camisa e a colocava na mala.

— É o que você sempre diz — respondi, sem conseguir esconder meu ressentimento. — E quem eu vou provocar enquanto você estiver fora?—ele parou por um momento, olhando para mim com um meio sorriso.

— Você tem o Emmett para isso — ele sugeriu, tentando aliviar a tensão com um tom leve.

— O Emmett? Ele só provoca de volta. Não é a mesma coisa — retorqui, cruzando os braços. — Eu gosto de ver a pessoa ficando com raiva, não rindo.—
Edward riu baixinho, sacudindo a cabeça.

— Bom, então você tem a Rosalie e o Jasper. Eles sempre reagem de algum jeito — disse ele, eu soltei um suspiro e deixei escapar um sorriso, reconhecendo que ele tinha um ponto.

— A Rosalie é fácil. Mas o Jasper... ele é uma muralha. Não é tão divertido — comentei, me levantando lentamente da cama e caminhando até ele. — Além disso, nenhum deles é você. Você é meu alvo preferido.

Edward parou o que estava fazendo e olhou para mim, agora mais sério. Ele colocou a última peça de roupa na mala e fechou o zíper, antes de se virar completamente para mim.

— Eu sei, Lizzie. E é por isso que é tão difícil para mim partir. Mas preciso fazer isso agora — ele explicou, apenas me aproximei mais dele, parando bem na sua frente e olhando nos seus olhos.

— Prometa que vai voltar logo, Edmundo.E que vai se cuidar — pedi, minha voz baixa mas firme.Ele sorriu e colocou uma mão no meu ombro.

— Prometo, Lizzie. Antes que você perceba, estarei de volta. E você terá todos os motivos para me provocar de novo — respondeu ele, eu apenas assenti, tentando manter a compostura. Edward pegou a mala e se dirigiu para a porta do quarto.— Você sempre sabe como me irritar e acalmar ao mesmo tempo — disse, um sorriso triste nos lábios.

— E você sempre sabe como fazer eu me preocupar e sentir falta de você — retruquei, observando-o se afastar.

Ele olhou para trás uma última vez, sorrindo para mim antes de sair. Eu fiquei ali, parada, sabendo que ele voltaria, mas ainda assim sentindo a dor da despedida iminente.

(...)

Eu estava no sofá, tentando me concentrar na TV, mas a partida de Edward ainda estava fresca na minha mente. A casa parecia estranhamente quieta sem ele, e nenhum programa conseguia manter minha atenção por muito tempo. Eu mudava de canal incessantemente, sem realmente me importar com o que estava passando.

𝗣𝗥𝗘𝗗𝗘𝗦𝗧𝗜𝗡𝗘𝗗 ▍𝗘𝗠𝗠𝗘𝗧𝗧 𝗖𝗨𝗟𝗟𝗘𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora