|Capítulo 35|

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P.O.V Narradora

Fazia um mês desde que os Cullen haviam se mudado para Nova Orleans, e apesar de já terem se estabelecido, Lizzie sentia algo de estranho naquela cidade. Era como se cada canto escondesse uma lembrança borrada, algo que ela não conseguia decifrar. Carlisle havia conseguido um emprego como médico temporário, mas os outros decidiram que o melhor seria não frequentar a escola por enquanto.

No quarto que dividia com Emmett, Lizzie estava deitada, com um livro aberto em suas mãos, embora não estivesse realmente prestando atenção na leitura. O ar ali parecia carregado, e uma leve inquietação insistia em rondá-la. Foi então que um barulho do lado de fora chamou sua atenção. Ela fechou o livro, deixando-o de lado, e se levantou para olhar pela janela.

Entre as árvores escuras e cobertas de sombras, ela viu um homem parado, encarando-a. Ele parecia imóvel, como se estivesse esperando por algo. Frustrada e curiosa, Lizzie abriu a janela e, em um movimento ágil, pulou. Seus pés tocaram o chão levemente, como se fosse uma sombra deslizando pelo solo.

Ela levantou a mão, concentrando-se, e uma luz de magia pulsou na ponta de seus dedos. Com um gesto, ela lançou a magia na direção do homem. A luz cortou o ar noturno, iluminando o caminho até onde ele estava. Mas, ao se aproximar, a magia não encontrou alvo algum. Ele havia sumido, como se nunca tivesse estado ali.

— Droga... — sussurrou Lizzie, frustrada, enquanto olhava ao redor.

Foi então que ouviu passos leves atrás dela. Ela girou rapidamente, encontrando Emmett, que havia saído da casa ao ouvir o barulho.

— O que foi isso, Lizzie? — perguntou ele, com uma expressão de preocupação.

Lizzie suspirou, cruzando os braços e olhando para o local onde o homem estava.

— Eu... eu vi alguém. Ele estava me observando. — ela fez uma pausa, encarando a escuridão. — Mas agora... ele sumiu.

Emmett deu um passo para mais perto, colocando uma mão tranquilizadora no cintura dela.

— Talvez seja só essa cidade estranha mexendo com a sua cabeça. — ele sorriu, tentando aliviar a tensão. — Nova Orleans tem dessas coisas, sabe? Um clima meio... assustador.

Lizzie riu, mas seu olhar ainda estava preso às sombras.

— Talvez. Mas não consigo me livrar dessa sensação. Parece que algo... ou alguém... está tentando me fazer lembrar de algo.

Emmett apertou a cintura dela de leve.

— Seja lá o que for, estou aqui. Não vou deixar nada nem ninguém chegar perto de você.

Lizzie o olhou, esboçando um pequeno sorriso.

— Eu sei, Emmett. Obrigada.

Com um último olhar para a escuridão, Lizzie voltou com Emmett para a casa.

(...)

Carlisle estava no hospital, concentrado na lista de um paciente, imerso nos dados e anotações que preenchia. Era um dia típico, mas uma sensação estranha pairava no ar, como se algo estivesse fora do comum. De repente, uma presença fez-se sentir, e uma voz rouca e carregada de sarcasmo ecoou perto dele.

— Vejo que Nova Orleans tem um novo médico. — Carlisle levantou o olhar, vendo um homem parado ali, com um sorriso irônico, a postura rígida e as mãos cruzadas atrás das costas. — Doutor Cullen.

— Isso. — Carlisle respondeu, tentando manter a compostura, embora uma pontada de desconfiança começasse a se formar em seu peito. — Posso ajudar com alguma coisa? Precisa que eu examine você?

O homem soltou uma risada seca, claramente desinteressado.

— Não, não estou aqui para exames. Apenas estou observando o novo médico da cidade. Ouvi dizer que veio acompanhado... da sua família.

Carlisle franziu a testa, sentindo o desconforto crescer. O que aquele homem sabia sobre eles? Manteve-se calmo e profissional.

— Me desculpe, mas tenho pacientes para verificar. — ele começou a se afastar, decidido a não alimentar a conversa, mas a voz do homem o deteve.

— Sua filha mais nova é... fascinante. Se eu fosse você, cuidava bem dela. — a voz dele soava ameaçadora, cheia de intenções que não eram nada boas. — Gostamos de pessoas com poderes raros.

Carlisle parou no meio do corredor, o corpo rígido. Virou-se rapidamente, mas o corredor estava vazio. O homem havia desaparecido, como se nunca tivesse estado ali. A sensação de ameaça continuava, e Carlisle sabia que aquilo não era um encontro casual. Algo ou alguém em Nova Orleans sabia sobre Lizzie... e queria algo dela.

(...)

A sala estava calma, todos reunidos em torno da TV. Alice, porém, sentia algo inquietante. Ela se aproximou da sala, segurando um vaso com as mãos, mas, de repente, uma visão tomou conta de sua mente.

Um homem alto, atraente e misterioso. Sua expressão era dura, quase cruel. Alice viu Lizzie segurando um objeto estranho... uma carta... mas tudo estava borrado. A visão se fragmentou em caos, gritos, briga.

De repente, Alice voltou à realidade, soltando o vaso, que se espatifou no chão. O som quebrou o silêncio e atraiu a atenção de todos, que olharam para ela, preocupados. Jasper foi o primeiro a se mover, rápido, segurando-a pela cintura e olhando para o rosto dela com uma preocupação intensa.

— Alice? — ele perguntou, a voz carregada de preocupação. — O que você viu?

Alice piscou, ainda confusa, tentando agarrar os detalhes daquela visão perturbadora, mas eles pareciam escorregar de sua mente como areia.

— Você viu alguma coisa, Alice? — Izzy perguntou, a voz firme, mas também alarmada.

Alice olhou para todos, ainda sentindo o eco da visão. Em seguida, seus olhos pousaram em Lizzie, e ela teve um pressentimento desconfortável.

— Eu... — começou Alice, mas as palavras sumiram. Como poderia explicar? — Eu não sei ao certo. Tudo estava em borrão, mas... — ela olhou diretamente para Lizzie, tentando se lembrar de cada detalhe. — Apenas... cuidado.

Mais um capítulo amores espero que gostem ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

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