À medida que me afastava da biblioteca, minha mente estava em tumulto. Política, poder, Harry Potter, Isabelle, tudo se entrelaçava em uma teia de pensamentos e emoções. Enquanto caminhava pelos corredores da minha mansão, refleti sobre as novas informações. A magia da vida e da morte só poderiam ser alcançadas por um verdadeiro necromante. Seria isso que Harry Potter se tornou aos quinze anos? Uma herança a muito diluída em seu sangue que finalmente voltou a tona?
Ao mesmo tempo, meus pensamentos se voltavam para Isabelle. Ela era uma presença tranquilizadora em meio ao caos que minha vida havia se tornado, por mais estrano que pareça. Sua bondade e sua preocupação genuína por Harry me intrigavam profundamente. Havia algo nela que despertava uma sensação estranha e desconhecida em mim, algo que eu não experimentara antes.
Desde jovem, fui ensinado a confiar apenas em mim mesmo. Cresci em um orfanato sombrio, onde aprendi cedo que o amor e a confiança eram luxos que não podia me permitir. Meu interesse em Harry, em Isabelle e nas suas vidas, era mais do que estratégia política. Era uma busca por algo que eu não sabia que havia perdido: conexão humana genuína.
Enquanto ponderava sobre esses pensamentos, uma parte de mim resistia. A voz interior que me lembrava constantemente de minha missão, de derrubar os Potter e de alcançar o poder supremo, ecoava como um mantra em minha mente. Mas havia uma outra voz, mais suave e sutil, que começava a se fazer ouvir. Era a voz que se perguntava sobre o que significava amar, ser amado e confiar em alguém além de mim mesmo.
Cheguei ao meu escritório e me sentei atrás da escrivaninha, mergulhando em documentos e relatórios. Mas meus pensamentos vagavam para Isabelle e Harry. O jeito como Harry se expressava com tanta convicção nas reuniões, sua capacidade de liderança natural, seu poder e determinação, sua proteção feroz, tudo isso despertava uma admiração que eu relutava em admitir. E Isabelle... seu sorriso gentil e seu toque reconfortante deixavam uma marca indelével em minha mente, alimentando um carinho que começava a crescer dentro de mim.
Peguei um pergaminho em branco e comecei a rabiscar ideias, tentando organizar meus pensamentos caóticos em algo tangível. Era como se eu estivesse tentando desvendar um enigma complexo, um que envolvia política, magia e, mais profundamente, os segredos do coração humano.
Enquanto escrevia, a imagem de Harry e Isabelle juntos se formava em minha mente. Um futuro incerto, mas cheio de possibilidades intrigantes. Eu sabia que nossos caminhos estavam entrelaçados de maneiras que eu ainda não compreendia totalmente. E, apesar de toda minha determinação racional, uma parte de mim ansiava por descobrir mais sobre esses caminhos, sobre o que o futuro poderia trazer.
De repente, fui interrompido por uma batida na porta. Levantei os olhos para ver Harry parado ali, sua expressão séria e pensativa.
"Tom," ele começou, hesitante. "Posso falar com você por um momento?"
Assenti, convidando-o a entrar. Ele se aproximou da escrivaninha, olhando para os papéis espalhados diante de mim. "Sobre a próxima reunião do Wizengamot," ele continuou, "eu queria discutir algumas estratégias futuras. Acredito que podemos diminuir o poder de Dorian, se soubermos aproveitar as oportunidades certas."
Ouvindo suas palavras, senti algo se agitar dentro de mim. "Estou interessado em ouvir suas ideias, Harry," respondi, guardando meus pensamentos pessoais por trás de uma máscara de racionalidade.
Ele se sentou na cadeira em frente à minha escrivaninha, e começamos a discutir os próximos passos para consolidar nossa influência política. Mas, em algum lugar no fundo de minha mente, as sementes de um interesse mais profundo estavam sendo plantadas. Uma conexão que ia além da política, uma conexão que poderia um dia florescer em algo mais significativo.
Enquanto conversávamos, eu me perguntava sobre o que significaria explorar esse novo território emocional. A consideração sincera, o afeto, eram conceitos estranhos e desconhecidos para mim. Mas eu sabia que, se queria entender verdadeiramente Harry Potter e suas motivações, teria que mergulhar nesse desconhecido.
À medida que a discussão continuava, eu sabia que o futuro prometia ser complexo e desafiador. Mas também sabia que estava disposto a explorar cada aspecto dessa jornada, seja política, mágica ou emocional.
E assim, enquanto as horas passavam e a noite caía sobre a mansão, eu me preparei para enfrentar os desafios que estavam por vir, com Harry Potter ao meu lado e Isabelle e um casamento arranjado no centro de nossas vidas entrelaçadas.
N/A: Como vai? Então, minha vida está bem cansativa ultimamente e não estou muito inspirada. Estou tentando equilibrar escola, monitoria as quartas a tarde toda, vários cursos e em breve aulas de teclado, além da minha leitura de livros mais voltados para a psicologia, filosofia e matemática. Tudo isso está sendo bem cansativo, e ainda por cima eu inventei de fazer o Enem apenas para treinar, então estou estudando pelo menos duas horas por dia.
Oh, e não posso mais faltar na escola nem um mísero dia, pois já estou com muitas faltas. Fanfic? Ja faz três dias que não leio nem uma única linha, mal consegui terminar essa capítulo. Ok, desculpa o desabafo.
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O marido de Tom Riddle
FanfictionVou estar suspendendo temporariamente a fanfic, galera. Pretendo voltar a escrever em breve, mas está difícil. NÃO É UM CANCELAMENTO! Você quer uma fic onde o Harry não tem que se preocupar com uma profecia estúpida, com bodes manipuladores, ou lord...