THEODOR - [DISTROCA]

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{Capítulo XI: O grande retorno dos Morisete a sociedade}

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{Capítulo XI: O grande retorno dos Morisete a sociedade}

  Por que... qual a necessidade das cortinas do meu quarto estarem abertas? Sinto que meu humor está indo para o lixo desde que tenho começado a acordar com tanta claridade.

    Me sentei na cama, conferindo com um olhar rápido se havia algo a mais fora de seu lugar. Levantei pegando um caderno de anotações e comecei a registrar: 1 troca, 1 distroca, 2 trocas, 1 distroca. Se minha intuição estiver certa e isso de fato, fosse um padrão, eu iria descobrir o que significava.

    Me arrumei, satisfeito por ter minhas luvas postas como de costume, e abri a porta pronto para ir atrás de meu avô e saber o que tinha ocorrido enquanto estava fora.

    . . .

    Anthony também parecia ter acabado se sair do seu quarto, e se manteve me encarando com olhos curiosos, ambos parados no corredor, havia um livro em uma de suas mãos, ao qual ele tratou de esconder atrás de si.

    Eu inclinei um pouco a cabeça, sem saber o que esperar de suas reações, foi então que ele abriu um sorriso gentil.

    vem.

— Theo! Bom dia, acordou cedo hoje — ele se aproximou segurando um dos meus braços como companhia.

— O que você fez?

— Céus, por que acha que fiz algo apenas por te cumprimentar?

— Se não fez, então se afaste, por que está com tanto grude logo após despertar? — me esquivei de seu braço e comecei a andar em direção ao andar de baixo — E qual o motivo de esconder esse livro?

— Pensei que seria mais difícil reconhecer sua personalidade habitual, mas sua expressão de quem tem ódio de existir faz isso ser muito fácil — Tony colocou sua outra mão para trás, desviando da pergunta, com certeza tinha pego um livro de minha estante... ele deu uma acelerada saltitante para acompanhar meus passos, porém sua primeira fala me fez parar.

— O que quer dizer?

— Do que mais estaria falando? De sua dupla personalidade.

    Dupla...o que? Oh Céus, entendi.

— A tia Ana disse que tenho dupla personalidade?

— Hm? Não se lembra?

— Faz algum sentido eu lembrar de algo que minha outra personalidade ouviu?

De Repente, às Avessas!Onde histórias criam vida. Descubra agora