THEODOR - [DISTROCA]

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{Capítulo XXIX: Uma aproximação inesperada}

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{Capítulo XXIX: Uma aproximação inesperada}

— Por que não veio com a carruagem de sua família? Fiquei um tanto curioso — Scott perguntou assim que descemos em frente ao palácio.

— Preciso resolver algo antes de me juntar a vocês, e o brasão de minha família chama muita atenção nesses tipos de eventos — ajeitei meus trajes, ajudando em seguida Norlan a descer da carruagem com o brasão da família do duque e do império.

— É algo tão importante ao ponto de precisar de sua atenção? — Norlan disse um pouco surpreendido.

— Um caso de vida ou morte, no sentido literal — a última frase os fez me olharem assustados — Não se preocupem, tentarei voltar o mais breve possível.

    Uma vez estando dentro do castelo, me separei deles e fui me locomovendo de forma calma até o palácio de Zayn, para que os guardas e os serventes ao redor não me notassem.

    Todo o plano criado por eles me foi repassado assim que notaram minha troca, e como o pacto que fiz com Scott pedia, repassei as informações que ouvi dentro do palácio, ocultando a maneira que as consegui.

    E é por isso que estou me aproveitando dessa situação, para tirar satisfação com uma certa raposa, em pessoa.

    Parei na lateral de seu palácio, olhando a altura que dava até a sacada que ficava aberta como o habitual. Entrar pela frente chamaria a atenção dos serventes e isso espalharia rumores, e no momento é algo que estou dispensando.

    Me apoiei nas decorações que eram feitas nas meia-colunas da parede, e sem muito esforço fui me lançando até chegar na sacada.

    E como eu esperava, ele está dormindo, às treze da tarde.

    Poderia despertá-lo com a jarra de água, batendo nele, ou apenas o chamando, porém queria testar uma coisa, caso ele tentasse argumentar.

   Entrei em silêncio, com movimentos leves me aproximei dele, e com um dos travesseiros abafei seu rosto, baixando minha guarda por completo de forma proposital.

    Não deu tempo de iniciar qualquer pensamento, antes que eu percebesse meus braços haviam sido agarrados e nossas posições invertidas, Zayn estava por cima de mim com o antebraço pressionado em meu pescoço e sua outra mão imobilizado meus pulsos.

    E céus, que expressão... interessante.

— T-Theodor!? — seus olhos se arregalaram, apesar disso pareceu hesitar um pouco entre afrouxar ou não o aperto.

— Bom dia, belo adormecido. Poderia fazer o favor de me soltar? Não gostaria de ficar com uma marca de aperto no pescoço por agora.

     Ele deu um salto igual a uma lebre assutada para o meu lado, e se sentou sobre as próprias pernas, ainda na cama, e eu ajeitei minha postura também me sentando.

De Repente, às Avessas!Onde histórias criam vida. Descubra agora