THEODOR - [DISTROCA]

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{Capítulo V: Retornando ao cotidiano}

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{Capítulo V: Retornando ao cotidiano}


    Um completo breu, está era a forma mais agradável que conhecia de acordar pela manhã, as cortinas pretas evitavam qualquer luz que tentasse entrar no cômodo, o cheiro de limpeza que pairava no ar era, de fato, reconfortante.

— XAVIER SEU ARROMBADO, QUANDO EU TE ENCONTRAR VOCÊ VAI VER SÓ — ouvi a agradável voz da minha mãe ecoando do jardim até o segundo andar.

    Estava em casa.

    Estirei meu corpo me permitindo relaxar, no final, não foi necessário entrar em pânico, havia sido apenas um castigo divino temporário. Poderia voltar com tranquilidade a realizar minhas tarefas rotineiras sem preocupações excessivas, mas antes...

— Bom dia! Como está se sentindo? Vim trazer seus medicamentos — a porta foi aberta de maneira abrupta, cortando por inteiro meus pensamentos.

— Tia, bata na porta, poderia está me vestindo — suspirei um pouco cansado, não conseguia entender como eles tinham tanto ânimo ao começar o dia.

— Eu te vi nascer seu pirralho, deixe de vergonha — Anastásia colocou a pequena bandeja de remédios sobre a mesa de cabeceira, mas antes que conseguisse dizer mais alguma coisa, seu corpo pareceu travar, só então virou o pescoço para mim, de uma forma muito peculiar — Theo?

    Inclinei minha cabeça confuso. Por que havia perguntado sobre mim, se estava em sua frente?

— Oh minha deusa, Theo! — ela se jogou em mim, dando um abraço considerado muito apertado.

— Irá me sufocar dessa forma, o que há de errado?

— Sua amnésia era realmente temporária, graças a deusa! Já estava começando a me preocupar em como iria acalmar seu avô.

— ... sofri amnésia? — não posso negar que se o quarto príncipe utilizou dessa desculpa, foi uma alternativa bastante funcional.

— Sim, sim. Essa é a única explicação para ter agido tão estranho ontem, mas não se preocupe, a tia aqui cuidou de tudo, ninguém desconfiou. Por precaução tome esses remédios, não queremos que isso volte — ela me entregou alguns fracos de cores extravagantes, ao qual tomei sem hesitar.

— O vovô está no escritório?

— Aham, chegou tantos requerimentos que está soltando fogo pelas ventas, vá dar uma força a ele depois, já que seu estado melhorou, vou cuidar da fábrica agora, se sentir algum mal estar me chame — Tia Anastásia deu um pequeno beijo em minha testa antes de sair do quarto.

    E deixar a porta aberta.

— Céus... dai-me paciência.

De Repente, às Avessas!Onde histórias criam vida. Descubra agora