Jane derruba um demônio com um pedaço de cano

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Carl Baker

Sabrina não apareceu desde que saiu. A Ellie sumiu depois da aula de física. E o Luke.... não sei.

O que eu faço agora? Não estou com medo, claro. Apenas estou preocupado com quem — ou o que. — pode estar em minha volta, estreitando para me atacar.

Depois do bicho-largato, não duvido mais de nada.

Fiquei tanto tempo esperando e procurando eles em volta da escola, que não havia quase ninguém. Com a excessão dos maconheiros que ficam na quadra fumando uns.

Me vi sozinho. Mas daí pensei: "Eu sou o Carl Baker. Não posso ter medo de um possível demônio em específico"

Com os punhos cerrados, segui caminho a minha casa. Fui pelo lado esquerdo, onde era mais rápido.

A escola era bem no meio da cidade. Minha casa é pouco longe, mas não tão longe. É tipo sair pra igreja.

O caminho que segui, era vazio, só pra completar. Mas eu to bem, to ótimo.

Mas sinceramente imagino uma criatura sendo trazida por fogo e cinzas bem em minha frente. Ou uma carruagem de madeira chamuscada traga a para mim.

Sinceramente eu apenas quero chegar em casa.

Irônico. Nesse mundo, nossa casa não é nada diferente na rua. Na rua você pode ser sequestrado, e em casa pode também, é só arrombarem a portae te levarem. Mas eu esqueci completamente, é tudo mundo sobrenatural.

Andando nesta rua do abandono — nome dado pela quantidade de casas abandonadas e também, não passa um pé de pessoas, a não ser estudantes. —, percebi uma presença me rodeando.

O que será? Não é mesmo?

Estava pra virar a rua e ir pra principal. Mas ouvi passos, mas prossegui caminho.

Até ouvir uma voz feminina chamando pelo meu nome. Eu não pararia, mas minhas pernas pararam.

A voz era seduzente. Era uma boa gostosa de se ouvir.

Lutei contra meu corpo, mas eu me virei lentamente, até poder ver uma mulher de cor parda, ela era de meia idade parada a 10 passos de mim.

Era mui Formosa. Sorria para mim. Seus olhos eram por si brilhosos, os dentes eram brancos e alinhados, cabelo loiro chegava na cintura.

Usava um vestido curto e tinha unhas consideravelmente grandes.

Ela permaneceu parada, era eu que me movia contra minha vontade. Foi quando percebi que seus cabelos balançaram com o vento daquele dia frio.

Cheguei a sua frente.

— Carl. Estava doida para vê-lo. Demorou de ler minha carta.

— Você... é um anjo?

Sim, foi uma pergunta idiota. Mas estava envolvido por seus olhos claros.

— Sim. — sorriu para mim, enquanto mordia o seu lábio sem nenhuma imperfeição.

Aquela era a materialização da perfeição. Era tão linda... tão bela...

Senti que ela estava pronta para me beijar. Seus braços subiram até meu ombro. Ela apoiou os braços em mim.

Seu olhar era penetrante, não tanto quando o de Sabrina.

— Você trouxe o que me pertence?

— Claro que... — Por um minuto eu pensei no que estava pra responder. — Calma, o que era pra eu trazer?

O Antigo MistérioOnde histórias criam vida. Descubra agora