Revivendo

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Sabrina Tucker

Abri os olhos, afim de ver Lydia. Mas vi algo completamente diferente.

Estava claro, as nuvens estavam espalhadas no céu. O sol açoitava.

Estava com a mão estendida para o nada, mas estava no mesmo lugar.

Era nítido que estava no mesmo lugar, mas receio não estar na mesma época.

O vilarejo estava cheio. Mulheres com roupas elegantes passando. Homens com uma roupa batida e suja de terras.

Não tinha nenhum sinal de uma mulher ruiva passando. A rua estava movimentada.

Olhei para trás e dei de cara com um cavalo montado por um senhor nobre, vindo em minha direção. Foi quando percebi que estava no meio da rua.

O cavalo me atravessou como se não fosse nada. - Eu realmente fui atravessado. Era como se fosse um espectro. Ninguém me vía.

Notei as casas inteiras, sem marca de queimaduras. E o lugar parecia muito mais interessante agora.

Era notável que as pessoas se vestiam de maneira diferente. Classifiquei os nobres, de roupas finas e limpas. E os mais pobres, que estavam com pesos e cestas.

Será que eu posso voar? Afinal, sou um espectro.

Não, não consegui voar, fiquei decepcionada.

Olhando em volta, vi bem, atravessando a rua, uma mulher cujo estava com uma capa preta, graças ao capuz não conseguia ver seu rosto.

E sim, fui atrás dela.

Ela andava muito rápido dentre as pessoas. Quase a perdi de vista, mas consegui acompanhá-la quando entrou na floresta.

Atravessei algumas árvores, me deslocando mais rápido que o normal. Por fim, a moça da capa preta chegou a um pequeno chalé muito exótico e diferente.

Era pequenos, na verdade, minúsculo. Antes de entrar, retirou o capuz e a capa, e seu cabelo ruivo caiu por trás se seu ombro.

Ela abriu a porta e então jogou seus olhos verdes por cima dos ombros.

- Você demorou. - ela soltou uma risada. Tive a impressão que falava comigo.

- E-eu... - começei a falar.

Mas uma voz grossa e familiar falou atrás de mim, e atravessou meu corpo.

- Eu estava ocupado, a parte Sul estava com problemas. Tive que comandar a caminhada.

O cara era grande, vestia um casado de pele de lobo por cima de uma capa cinzenta e suja, tinha uma grande cabeleira marrom, amarrada em um coque Viking.

- Pense que eu acredito nessas suas desculpas.

Quem era? Marido dela?

- Lydia, não tem para que mentir.

- Tem razão. O Sir. Baker é "um homem honesto é corajoso". - ela se virou é revelou sua face muito elegante e bonita. Cruzou os braços

- Primeiro, não me diga o que todos daqui vivem dizendo sobre mim.

- Vai dizer que não gosta?

- Não. Mas...Confesso que acho algo novo cairia bem. - Ele disse e Lydia riu.

Andei mais para frente para ver a face do Homem, e me choquei com o que vi.

Era Carl. Não... não exatamente, era sua aparência, sua voz - mesmo que mais grossa. -, só que... os olhos do Homem eram castanho claro. Definitivamente não era ele, Carl tem os olhos fundos e escuros como a meia noite.

O Antigo MistérioOnde histórias criam vida. Descubra agora