Entrando em águas perigosas

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Sabrina Tucker

Já pensou em sua vida mudar de página muito rapidamente? Como se você tivesse entrando no ATO 2 da sua jornada?

Lá estávamos, sentados em um círculo de cadeiras atrás do sofá; quatro adolecentes... e Luke.

— Isso foi doido. — Luke disse, se dirigindo a mim. — Qual a sensação que teve quando seus olhos brilharam? Você viu tudo verde?

— Luke, não fode. — murmurou Ellie.

— Se vocês não me contassem, eu nem saberia que isso tinha acontecido.

Haviam se passado 1 hora desde que havia entrado em contato com Madeleine pelo espelho de Ellie.

No momento, Carl estava na cozinha.

— Luke, isso se chama canalizar magia. — informou Jane.

— Que doido! — Dava pra ver o brilho nos olhos de Luke, como os de uma criança.

Ellie revirou os olhos e se preparou para ignorar a pergunta seguinte de Luke. Mas para que ele não pudesse mais fazer perguntas, ela fez uma muito mais relevante.

— Me explica essa tal premonição, da sua tia.

— Prima. — corrigi.

— Isso. Da sua prima.

— "Um de vocês será seduzido até a morte" — Jane lembrou-se. — Isso pode ser...

— Eu. — Carl saiu da cozinha com copos plásticos e uma garrafa de refri. — Aquela... coisa, me atacara de forma seduzente, me envolveu em um encantamento. Se Jane não tivesse aparecido antes... eu teria morrido.

— Só Jane? — ergui uma de minhas sombrancelhas.

— Você também. — sorriu. — Mas voltando — mudou de assunto. —, Jane, tenho uma dúvida.

— Prossiga.

— A Filha de Lilith, o que exatamente ela é, e como funciona esses disfarces que havia usado?

— Como ela se apresentou a você?

— Como uma mulher Formosa.

Ellie lançou lhe um olhar malicioso.

— Traduzindo, uma mulher gostosa.

Jane ignorou e então continuou.

— Monstros, criaturas, entidades, todas elas tem uma coisa chamada energia, em outros casos: mana. Quando encontrou com ela, a mesma usou a energia para pôr um véu sobre si. — seu colar brilhou. Todos olharam para ela com mais atenção. — O que ela perguntou a você?

— Perguntou algo sobre o artefato? — Foi uma pergunta específica.

— Não exatamente. Ela estava perguntando se havia levado o que ela queria. Ela queria algo que era supostamente meu.

— Eu sabia. — murmurou e me pareceu vitoriosa. — Ah, certo. E o que você respondeu?

— Falei que não sabia o que ela queria. E ela se irritou e me atacou.

— Aí foi quando ela foi perdendo a energia e te atacou. E quando contra ataquei, ela mostrou sua verdadeira forma. Tecnicamente, ela sempre foi daquela maneira, mas apenas você a via de maneira elegante. Entendeu?

O Antigo MistérioOnde histórias criam vida. Descubra agora