Blowing Smoke | Snarry

Capítulo 92

— Eu gostaria de saber como é. Você não precisa, mas eu sinto você tão bem... — Ele garantiu ao parceiro.

Severus se inclinou para frente e deu um beijo no quadril de Harry. Fez um pouco de cócegas e ele riu – então Severus pegou sua mão e a levou até sua cabeça.

— Aqui. Se... se você quiser que eu me mova, você pode puxar. Caso seja... demais. — Ele disse.

Harry queria perguntar por que ele não podia simplesmente dizer, mas pensando em como a maioria dos sons que ele conseguiu fazer até agora eram tudo menos coerentes, ele aceitou a oferta sem dizer uma palavra, penteando o cabelo escuro antes de segurá-lo bem. Ele puxou, de leve, só para ver o que aconteceria – Severus acompanhou prontamente, deixou-se ser puxado para mais perto.

Quando Harry parou, quase ao alcance de seu pênis, Severus mostrou a língua, esfregando-a na ponta, lambendo o pré-gozo que mais uma vez se acumulou ali. O homem mais velho gemeu, ambas as mãos mudando para o eixo de Harry, passando suavemente sobre ele. O outro homem sussurrou alguma coisa – um feitiço, Harry pensou, não que ele tivesse ideia de que tipo – ele não se importou. A imagem por si só poderia ter sido suficiente para fazê-lo gozar - provavelmente seria quando ele pensasse nisso no chuveiro mais tarde, Harry percebeu.

Seu aperto afrouxou um pouco, e uma das mãos do outro homem mudou para seu quadril, acariciando suavemente a pele ali enquanto ele se inclinava. Foi lento, o deslizamento, cada vez mais longe, totalmente sem pausa, até que ele mais uma vez bateu na parede da garganta do outro homem. Ele gemeu só com isso, a antecipação quase tão forte quanto sua excitação.

Severus olhou para cima, esperou que os olhos de Harry encontrassem os seus - então ele fez algo, de alguma forma, Harry não tinha ideia do que era, mas a barreira macia na qual ele esbarrou desapareceu e ele deslizou mais fundo.

Harry gritou quando deslizou mais, quando Severus gemeu, quando os olhos escuros se fecharam enquanto Harry deslizava impossivelmente mais fundo, mais e mais. Ele meio que pensou que isso nunca iria acabar, que passaria o resto de sua vida deslizando mais fundo na garganta de Severus, mas então acabou - um nariz bateu suavemente em seu corpo, e lábios pareceram selar sua base.

— Puta que pariu... — Ele sibilou, olhando para baixo, incrédulo. Ele não era exatamente enorme, nem nada, mas era grande o suficiente para que a visão de Severus enfiando todo o seu pau na garganta o enchesse de uma espécie de admiração que ele não esperava - não que sua mente fosse capaz de pensar muito além de quão incrível era o prazer apertado e quente. — Você é incrível. — Ele elogiou.

Olhos escuros se abriram, a expressão neles era algo sem nome, algo tão caloroso que Harry tinha quase certeza de que poderia observar isso pelo resto da vida e não se cansar disso. Inteiramente sem sua intervenção, seus dedos apertaram o cabelo do outro homem. Ele se lembrou, então, que Severus provavelmente precisava respirar, então ele gentilmente o puxou para trás, puxou seu pênis para longe, imediatamente se ressentindo do ar comparativamente frio do quarto ao redor deles quando tocou seu pênis escorregadio.

Esperou que o Sonserino respirasse fundo uma ou duas vezes, antes de puxar novamente, dessa vez na outra direção, vendo Severus sugá-lo de volta. O homem mais velho encovou a bochecha ao redor da cabeça, a sucção foi suficiente para fazer seus quadris se mexerem uma vez antes que ele parasse, antes de simplesmente voltar a engolir Harry até que seu pênis estivesse enterrado, mais uma vez, até o fundo.

— Porra, Severus, isso é tão bom. Sinto você tão bem. — Ele elogiou, desejando desesperadamente poder pensar em palavras apropriadas para o momento, mas seu cérebro não lhe deu nada, afogando-o em prazer tão completamente que ele não tinha certeza se conseguiria soletrar o nome de seu parceiro, naquele momento e ali.