Capítulo 41 - Atentado

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NOTAS DA AUTORA:

Nada a ver vocês me xingarem e ameaçarem por causa do capítulo anterior, hein. Foi só pra dar uma emoção, uai! Eu poderia ter me rebelado e nem postar mais nada 😤

Também não vou pedir desculpa por nenhum possível erro de digitação nem vou desejar boa leitura dessa vez 😡

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Minhas mãos tremiam violentamente sobre os joelhos

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Minhas mãos tremiam violentamente sobre os joelhos.

Ao redor, paramédicos lutavam para estabilizar a respiração da Natasha. Fios foram levados ao seu nariz, assim como o soro aplicado em suas veias e panos manchados de sangue pressionavam sua testa e a região do peito.

À minha frente, ela estava deitada na maca, de olhos fechados, enquanto a ambulância corria pelas ruas de Nova York. A boca estava pálida. O rosto possuía algumas fuligens. O cabelo estava sujo, assim como a roupa.

O paramédico no volante avisou que estávamos há menos de dez minutos do hospital mais próximo. Minhas roupas tinham sangue. Sangue dela. Ainda fresco, vermelho e com o odor metálico que fazia meus olhos se encherem d'água.

Não posso perdê-la. Não posso passar por isso de novo. Não com ela. Não, não, não! era tudo o que se passava na minha cabeça.

Estendi a mão e toquei na sua. Ainda estava quente, apesar de mole. Ela parecia tão frágil. Coisa que sei que jamais se permitiria ser.

A paramédica percebeu sua pressão cair drasticamente. Um gritou com o outro para realizar os procedimentos necessários.

Assisti a tudo atônito. Não consegui reagir. Encolhi as pernas o melhor que pude para abrir espaço para que pudessem trabalhar.

Natasha continuava desacordada. Os olhos ainda fechados e a consciência longe do caos.

O tempo pareceu nos ajudar e a ambulância finalmente parou e as portas se abriram. Empurraram a maca da Natasha para fora.

A paramédica subiu em cima dela sem parar as compressões no peito. Compressões. No peito. Enquanto a maca corria para dentro do hospital cercada de enfermeiros e médicos que a receberam na entrada.

Segui atrás. Meus passos vacilando, a cabeça pesando e a visão ficando turva. Minhas pernas mal percebiam estar funcionando, elas apenas se mexiam no fluxo desesperador do momento.

Cruzamos o corredor às pressas até Natasha parar num quarto da emergência. Ali começaram os primeiros procedimentos de atendimento para estabilizá-la.

Assisti a tudo calado. Não conseguia me mover. Sequer falar. Só o que conseguia fazer era ver enquanto tentavam reanimá-la.

Reanimar. Natasha se foi. Ela não respirava.

As Leis do Amor 🔞 Romanogers / SteveNatOnde histórias criam vida. Descubra agora