Harry Potter: E Se a Morte Fosse Apenas o Começo?

Na Floreios e Borrões.

Capítulo 6.

★Beco diagonal:Na Floreios e Borrões.

Graças à maldita maldição de Tom Ridlle, estarei submetido a um ano com o babaca do Lockhart. Eu realmente não estou com paciência para suportá-lo, se ele encher o meu saco como aconteceu na minha vida passada, eu irei amaldiçoá-lo também...
– Vamos poder conhecê-lo! – gritou Hermione esganiçada, antes que eu pudesse concluir o meu pensamento– Quero dizer, ele é o autor de quase toda a nossa lista de livros!

A aglomeração parecia ser formada, em sua maioria, por Maegis mais ou menos da idade da Sra.Weasley. Um Maegi de ar atarantado estava postado à porta, dizendo:
– Calma, por favor, minhas senhoras... Não empurrem, isso... cuidado com os livros, agora...
No final, vou ter que me espremer para conseguir entrar na loja.

 Uma longa fila serpenteava até o fundo da loja, onde Gilderoy Lockhart autografava seus livros. Apanhei um exemplar de livro padrão de feitiços, 2° série, e me enfiei sorrateiramente no início da fila com a esperança de pagar logo pelos livros e sair dali. 
Sr. e a Sra. Weasley.já estavam lá com os outros meninos.
– Ah, Harry, que bom! – disse a Sra. Weasley. Ela parecia ofegante e não parava de ajeitar os cabelos. – Vamos vê-lo em um minuto...
Aos poucos, Gilderoy Lockhart se tornou visível, sentado a uma mesa, cercado de grandes cartazes com o próprio rosto, todos piscando e exibindo dentes ofuscantes de tão brancos. O verdadeiro Lockhart está usando vestes azul-miosótis que combinam com perfeição com seus olhos; seu chapéu cônico de bruxo se encaixava em um ângulo pimpão sobre os cabelos ondulados.
Um homenzinho irritadiço dançava à sua volta, tirando fotos com uma máquina enorme que soltava baforadas de fumaça púrpura a cada flash enceguecedor.
– Saia do caminho, você aí – rosnou ele para Ronald, recuando para se posicionar em um ângulo melhor.
– Trabalho para o Profeta Diário.
– Grande coisa – disse Ronald, esfregando o pé que o fotógrafo pisara.
Gilderoy ouviu-o. Ergueu os olhos. Viu Ronald – e em seguida olhou para mim. Me encarou por uns segundos. Então, levante-se de um salto e decididamente gritou:
– Não pode ser Harry Potter!– Eu só quero me enfiar em um buraco, ou talvez eu o enfie em um buraco.

A multidão se dividiu, murmurando, agitada; Lockhart adiantou-se, agarrou o meu braço e me puxou para frente. A multidão prorrompeu em aplausos. Eu queria estrangulado enquanto Lockhart apertava minha mão sorrindo para o fotógrafo, que batia fotos feito louco, dispersando fumaça sobre a multidão.
– Dê um belo sorriso, Harry – disse Lockhart por entre os dentes faiscantes. – Juntos, você e eu valemos uma primeira página.
– Sr. Eu preferia que não me tocasse, – falei sério, – não lhe dei autorização para tocar em mim, ou para agir como se me conhecesse, – falei, me afastando antes que o fotógrafo conseguisse outro clique.
— Oras, que mau-humor, está em um dia ruim, Harry? Não precisa se preocupar, eu sei como alegrá-lo.– Falou com um sorriso enorme e sínico enquanto passava um braço pelos meus ombros e me segurou com mais firmeza ao seu lado.
– Minhas senhoras e meus senhores – disse em voz alta, ao mesmo tempo que pedia silêncio com um gesto. – Que momento extraordinário este! O momento perfeito para anunciar uma novidade que estou guardando só para mim há algum tempo!
“Quando o jovem Harry entrou na Floreios e Borrões hoje, ele queria apenas comprar a minha autobiografia, com a qual eu terei o prazer de presenteá-lo agora.” 
A multidão tornou a aplaudir. “Ele não fazia ideia”, continuou Lockhart, dando uma sacudidela em mim que quase fez meus óculos escorregarem para a ponta do nariz, “que estaria em breve recebendo muito, muito mais do que o meu livro "O meu eu magico". Ele e seus colegas irão receber o meu eu magico em carne e osso. Sim, senhoras e senhores, tenho o grande prazer de anunciar que, em setembro próximo, irei assumir a função de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts!”