Preciso Malfoy.

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Capítulo 9




★ Mudanças- Preciso Malfoy.





A Profa Sprout estava parada atrás de uma mesa de cavalete no centro da estufa. Havia uns vinte pares de abafadores de ouvidos de cores diferentes arrumados sobre a mesa. Quando tomei meu lugar entre Ronald e Hermione, a professora disse:
– Vamos reenvasar mandrágoras hoje. Agora, quem é que sabe me dizer as propriedades da mandrágora?
Ninguém se surpreendeu quando a mão de Hermione foi a primeira a se levantar.
– A mandrágora é um tônico reconstituinte muito forte – disse Hermione, parecendo, como sempre, que  foram transformadas ou foram enfeitiçadas no seu estado natural.
– Excelente. Dez pontos para a Grifinória – disse a Profa Sprout. – A mandrágora é parte essencial da
maioria dos antídotos. Mas, é também perigosa. Quem sabe me dizer o porquê?
Levantei a mão mais rápido que Hermione, quase soltei um sorriso debochado com a cara que ela fez

– O grito da mandrágora é fatal para quem o ouve – falei.
– Exatamente. Mais dez pontos. Agora as mandrágoras que temos aqui ainda são muito novinhas.
Ela apontou para uma fileira de tabuleiros fundos ao falar, e todos se aproximaram para ver melhor.
Umas cem moitinhas repolhudas, verde-arroxeadas, cresciam em fileiras nos tabuleiros. Não pareciam
ter nada de mais para para maioria, mas assim como o berrador de Ronald eram fatais, na verdade são piores que os bereadores.
– Agora apanhem um par de abafadores de ouvidos – mandou a professora.
Os alunos correram para a mesa para tentar apanhar um par que não fosse peludo nem cor-de-rosa.
– Quando eu mandar vocês colocarem os abafadores, certifiquem-se de que suas orelhas ficaram
completamente cobertas – disse ela. – Quando for seguro remover os abafadores eu erguerei o polegar
para vocês. Certo... coloquem os abafadores.
Ajustei  os abafadores nos ouvidos. Eles vedaram completamente o som. A Profa Sprout colocou
o seu par peludo e cor-de-rosa nas orelhas, enrolou as mangas das vestes, agarrou uma moitinha de
mandrágora com firmeza e puxou-a com força.

Em vez de raízes, um bebezinho extremamente feio saiu da terra. As folhas cresciam diretamente de
sua cabeça. Ele tinha a pele verde-clara malhada e era visível que berrava a plenos pulmões.
A professora tirou um vaso de plantas grande de sob a bancada e mergulhou nele a mandrágora,
cobrindo-a com o composto escuro e úmido até ficarem apenas as folhas visíveis. Depois, limpou as
mãos, fez sinal com o polegar para os alunos e retirou os abafadores dos ouvidos.
– As nossas mandrágoras são apenas mudinhas, por isso seus gritos ainda não dão para matar – disse
ela calmamente como se não tivesse feito nada mais excitante do que regar uma begônia. – Mas, elas
deixarão vocês inconscientes por várias horas, e como tenho certeza de que nenhum de vocês quer perder
o primeiro dia na escola, certifiquem-se de que seus abafadores estão no lugar antes de começarem a
trabalhar. Chamarei sua atenção quando estiver na hora da saída.
“Quatro para cada tabuleiro, há um bom estoque de vasos aqui, o composto está nos sacos ali adiante,
e tenham cuidado com aquela planta de tentáculos venenosos. Está criando dentes.”
Ela deu uma palmada enérgica em uma planta vermelha e espinhosa ao falar, fazendo-a recolher os
longos tentáculos que avançavam sorrateiramente pelo seu ombro.

Eu,Ronald e Hermione dividimos o tabuleiro com um garoto de cabelos cacheados da Lufa-Lufa que
Eu conhecia da minha vida passada,mas com quem nunca falei muito.
– Justino Finch-Fletchley – apresentou-se ele animado, apertando a minha mão – Eu sei quem você
é, claro, o famoso Harry Potter... E você é Hermione Granger, sempre a primeira em tudo – (Hermione
deu um grande sorriso quando o garoto também apertou sua mão) –, e Rony Weasley. O carro voador era
seu, não era?
Rony não sorriu. O berrador obviamente continuava em seus pensamentos.
– Aquele Lockhart é o máximo, não acha? – disse Justino, feliz, quando começaram a encher os vasos de planta com fertilizante de bosta de dragão. – Um cara supercorajoso. Você leu os livros dele? Eu teria morrido de medo se tivesse sido acuado em uma cabine telefônica por um lobisomem, mas ele continuou
na dele e, zás, simplesmente fantástico. "Eu estava inscrito em Eton, sabe. Nem sei dizer como estou contente de, em vez disso, ter vindo para cá. Claro, minha mãe ficou um pouco desapontada, mas desde que a fiz ler os livros de Lockhart acho que começou a perceber como será útil ter na família alguém formado em magia...”
Depois disso não houve muito o que conversar. Tinham tornado a colocar os abafadores e precisavamnse concentrar nas mandrágoras. A Profa Sprout fizera a tarefa parecer extremamente fácil, mas não era.
As mandrágoras não gostavam de sair da terra, mas tampouco pareciam querer voltar para ela. Contorciam-se, chutavam, sacudiam os pequenos punhos afiados e arreganhavam os dentes; Mas com meu conhecimento da minha vida passada eu levei apenas três ganhar 5 pontos, e elogios da professora pelo cuidado.
Quando chegou o fim da aula eu tinha um pouco de terra nas roupas, então voltei para o Castelo para tomar um banho e descer para transfiguração, claro que Ronald e Hermione vinham sempre correndo atrás de mim, falando coisas na qual eu não prestei atenção.

Harry Potter: E Se a Morte Fosse Apenas o Começo?Onde histórias criam vida. Descubra agora