Polissuco.

9 4 0
                                    

Capítulo 23.





★Polissuco.






O ataque duplo a Justino e a Nick Quase Sem Cabeça transformou o que fora até ali nervosismo em verdadeiro pânico. Curiosamente, era o destino do fantasma que mais parecia preocupar as pessoas. O que poderia fazer aquilo a um fantasma?, elas perguntavam umas às outras. Que poder terrível poderia fazer mal a alguém que já estava morto? Houve quase uma corrida para reservar lugares no Expresso de Hogwarts que iria levar os alunos para casa no Natal.
— Nesse ritmo, seremos os únicos a ficar para trás — disse Ronald a Harry e Hermione. — Nós, Draco, Crabbe e Goyle. Que beleza de férias teremos!
Crabbe e Goyle, que sempre acompanhavam o que Draco fazia, tinham se inscrito para permanecer na escola durante as férias também. Mas Harry ficou contente de que a maioria das pessoas estivesse partindo. Até que enfim ele teria um tempo para estudar em paz com Rowena e para procurar a câmara com Draco, mas primeiro ele precisava se livrar do Aqua de salsicha e da come livros.
— A Poção Polissuco está quase pronta. — afirmou Hermione.
Enfim, o período letivo terminou, e um silêncio profundo como a neve desceu sobre o castelo. Harry achou que o lugar ficara tranquilo e gostou do fato de que eles tivessem a Torre da Grifinória só para ele, ou ele e os intrusos ruivos e a sabe tudo. Fred, Jorge e Gina haviam preferido ficar na escola a visitar Gui no Egito com o Sr. e a Sr.ᵃ Weasley. Percy, que desaprovava o que chamava de comportamento infantil dos gêmeos, não passava muito tempo na sala comunal da Grifinória. Tinha declarado pomposamente que ele só ficara para o Natal porque era seu dever, como monitor, auxiliar os professores em tempos tão tempestuosos.
A manhã de Natal despontou fria e branca. Harry e Ronald, os únicos que restaram no dormitório, foram acordados muito cedo por Hermione, que entrou de repente, completamente vestida, trazendo
presentes para os dois.
— Acordem — disse em voz alta, afastando as cortinas da janela.
— Mione, você não podia estar aqui… — disse Ronald, protegendo os olhos da claridade.
— Feliz Natal para você também — disse a garota, lhe atirando um presente. — Estou de pé há quase uma hora, acrescentando hemeróbios à poção. Está pronta.
Harry fingiu que não ouviu enquanto empurrava Rowena discretamente, em resposta, ela sibilou emburrada.
— Tem certeza?
— Positivo — disse Hermione, empurrando Perebas, o rato, para poder se sentar na beirada da cama de Ronald — Se vamos usá-la, eu diria que deve ser hoje à noite.
Naquele momento, Edwiges entrou voando no quarto, trazendo um pequeno pacote no bico.
— Olá — disse Harry alegremente quando a coruja pousou na cama dele. — Você voltou a falar comigo?
Edwiges deu umas bicadinhas carinhosas na orelha dele, o que foi um presente muito melhor do que o que lhe trouxera, e que ele descobriu ser uma encomenda dos Dursley. Eles haviam enviado a Harry um palito e um bilhete pedindo a ele que verificasse se não poderia ficar em Hogwarts durante as férias de verão também.
Os outros presentes que ganhara de Natal foram de Hagrid que lhe mandou uma grande lata de bolinhos de chocolate, que Harry decidiu deixar amolecer junto à lareira antes de comer; Ronald lhe deu um livro chamado Voando com os canhões, um livro de fatos interessantes sobre o seu time de quadribol favorito. Harry quase revirou os olhos e jogou o livro discretamente para o lado fingindo um sorriso, e Hermione lhe comprou uma caneta de luxo de pena de águia. Harry abriu o último presente e
encontrou um suéter tricotado pela Sr.ᵃ Weasley e um grande bolo de Natal. Leu o cartão dela, o último presente estava em uma caixa verde com detalhes prateados. Harry escondeu essa antes que os outros começassem a questionar.
Ninguém, nem mesmo alguém morto de medo de tomar a Poção Polissuco, dali a pouco, poderia deixar de se alegrar com o almoço de Natal em Hogwarts.
O Salão Principal estava magnífico. Não só tinha uma dúzia de árvores de Natal cobertas de cristais de gelo e largas guirlandas de visco e azevinho que cruzavam o teto, como também caía uma neve encantada, morna e seca. Dumbledore puxou o coro de algumas de suas músicas de Natal preferidas.
Hagrid cantava cada vez mais alto a cada taça de gemada de vinho quente que consumia. Percy, que não reparou que Fred havia enfeitiçado o seu distintivo de monitor — agora com os dizeres “Cabeça de
Alfinete” —, não parava de perguntar aos garotos por que ficavam dando risadinhas. Harry ignorou que Draco, sentado à mesa da Sonserina, estivesse fazendo comentários altos e debochados sobre seu novo suéter, e se limitou a sorri quando olhou para o pulso dele e viu uma faixa vermelha, quem diria que chegaria o dia em que um Malfoy seria visto com qualquer item vermelho por menor que seja, Draco ao ver que Harry estava encarando o pulso dele, escondeu o braço desviando o rosto vermelho até às orelhas.
Ronald mal havia acabado de comer o terceiro prato de pudim de Natal quando Hermione os levou para fora do Salão para finalizar os planos para aquela noite.
— Ainda precisamos de uns pedacinhos das pessoas em que queremos nos transformar — disse Hermione num tom trivial, como se estivesse mandando os garotos ao supermercado comprar detergente.
— E é claro que será melhor se pudermos conseguir alguma coisa de Crabbe e Goyle; eles são os melhores amigos de Malfoy, que contará aos dois qualquer coisa. E também temos que garantir que os verdadeiros Goyle e Crabbe não apareçam de repente enquanto interrogamos Draco.
“Já tenho tudo resolvido”, continuou ela calmamente, não dando atenção às caras espantada de Ronald. E mostrou dois pedaços de bolo de chocolate. “Recheei estes dois com uma simples Poção do Sono. Vocês só precisam se certificar de que Crabbe e Goyle encontrem os bolos. Sabem como são esganados, com certeza vão querer comê-los. Depois que caírem no sono, arranquem uns fios de cabelo deles e escondam os dois num armário de vassouras.”
Ronald encarou Harry, incrédulos.
— Mione, acho que isso não…
— Poderia dar tudo errado…
Mas Hermione tinha um brilho de aço nos olhos, muito semelhante ao que a Prof
a McGonagall às vezes
exibia.
— A poção será inútil sem os fios de cabelo de Crabbe e Goyle — disse a garota com severidade. — Vocês querem investigar Malfoy, não é?
– Ah, está bem, está bem – disse Ronald. – Mas e você? Vai arrancar o cabelo de quem?
– Já tenho o meu! – disse Hermione, animada, tirando um frasquinho do bolso e mostrando aos dois um
único fio de cabelo dentro. — Lembram que a Emília Bulstrode lutou comigo no Clube dos Duelos? Ela deixou o fio de cabelo nas minhas vestes quando estava tentando me estrangular! E como foi passar o Natal em casa… então só preciso dizer ao pessoal da Sonserina que resolvi voltar.
Quando Hermione saiu apressada para verificar novamente a Poção Polissuco, Ronald se virou para Harry com uma expressão de fim de mundo no rosto.
– Você já ouviu falar de um plano em que tantas coisas pudessem dar errado?
Mas, para completa surpresa de Ronald, a primeira etapa da operação transcorreu suavemente, conforme Hermione previra. Eles ficaram rondando o saguão deserto depois do chá de Natal, esperando Crabbe e Goyle que haviam sido deixados sozinhos à mesa da Sonserina, devorando o quarto prato de pão de ló com calda de vinho. Ranald equilibrou os bolos de chocolate na ponta do corrimão enquanto Harry estava com a cara enfiada em um livro de poções avançadas. Quando viram Crabbe e Goyle saindo do Salão Principal, Ronald puxou ele e se esconderam depressa atrás de uma armadura próxima à porta de entrada.
— Como se pode ser tão tapado? — Ronald cochichou em êxtase quando Crabbe apontou alegremente os bolos para Goyle e os pegou. Sorrindo, idiotamente, enfiaram os bolos inteiros nas bocas enormes. Por
um momento, os dois mastigaram vorazes, com expressões de triunfo no rosto. Depois, sem a menor mudança de expressão, desmontaram de costas no chão.
De longe, a parte mais difícil foi escondê-los no armário do outro lado do saguão. Quando estavam guardados em segurança entre baldes e esfregões, Harry arrancou uns fios do cabelo curto e duro que cobria a testa de Goyle, e Ronald arrancou vários fios do cabelo de Crabbe. Roubaram também os sapatos, porque os seus eram, em comparação, demasiado pequenos. Depois, ainda aturdidos com o que tinham
acabado de fazer, correram escada acima para o banheiro da Murta Que Geme.
Mal conseguiam enxergar devido à fumaça que saía do boxe em que Hermione mexia o caldeirão.
Puxando as vestes para proteger o rosto, Harry e Ronald bateram de leve na porta.
— Mione?
Ouviram um barulho de chave e Hermione apareceu, o rosto brilhando, cheia de ansiedade. Atrás dela ouvia-se o glube-glube da poção viscosa que borbulhava. Havia três cálices preparados sobre a tampa do vaso sanitário.
— Vocês conseguiram? — perguntou Hermione sem fôlego.
Ronald mostrou os fios de cabelo de Goyle.
— Ótimo. E eu tirei estas vestes da lavanderia — disse Hermione, mostrando um pequeno saco. — Vocês precisarão de números maiores porque vão ser Crabbe e Goyle.
Os três espiaram dentro do caldeirão. De perto, a poção parecia uma lama escura e espessa que borbulhava devagar.
– Tenho certeza de que fiz tudo direito – disse Hermione, nervosa, relendo a página manchada de
Poções muy potentes. – Parece que o livro diz que deve... depois que bebermos a poção, teremos
exatamente uma hora antes de voltarmos a ser nós mesmos.
— E agora? — sussurrou Ronald. 
— Separamos a poção nos três cálices e acrescentamos os cabelos.
Hermione serviu grandes conchas da poção em cada cálice. Depois, com a mão trêmula, sacudiu o fio de cabelo de Emília Bulstrode do frasco para dentro do primeiro cálice.
A poção assobiou alto como uma chaleira fervendo e espumou feito louco. Um segundo depois, mudou de cor para um amarelo doentio.
— Grrr, essência de Emília Bulstrode — disse Ronald, olhando-a com nojo. — Aposto que tem um gosto horrível.
— Ponha os fios na sua, então — disse Hermione.
Harry fingiu deixar cair os fios de cabelo de Goyle no cálice do meio enquanto deixava umas bolinhas caírem na sua taça, e Ronald pôs os de Crabbe no último.
Os dois cálices assobiaram e espumaram: o de Goyle mudou para um cáqui cor de piolho, e o de Crabbe para um castanho encardido e escuro.
Tomando cuidado para não derramar nem uma gota de Poção Polissuco, Harry entrou no boxe do meio, tirou um frasco do boldo e bebeu, derramando a poção polisuco em outro pote no qual guardou no bolso.
— Pronto? — perguntou.
— Pronto — responderam às vozes de Ronald e Hermione.
— Um… Dois… Três…
Imediatamente, seu estômago começou a revirar como se ele tivesse acabado de engolir duas cobras — dobrado ao meio, ele se perguntou se ia vomitar —, depois uma sensação de queimação se espalhou rapidamente da barriga até as pontinhas dos dedos dos pés e das mãos  em seguida, ele caiu de quatro, sem ar e teve a sensação de que estava se derretendo, quando a pele de todo o seu corpo borbulhou como cera quente e, antes que seus olhos e mãos começassem a crescer, os dedos engrossaram, as unhas
alargaram, os nós dos dedos se estufaram como parafusos de cabeça de lentilha, os ombros se esticaram dolorosamente e um formigamento na testa lhe informou que seus cabelos estavam crescendo em direção às sobrancelhas, as vestes se rasgaram quando o peito se alargou como uma barrica rompendo os aros os pés se tornaram um suplício dentro dos sapatos quatro números, menor…
Tão de repente quanto começara, tudo cessou. Harry estava deitado de borco no piso frio como pedra, ouvindo Murta gargarejar mal-humorada no boxe da ponta. Com dificuldade, sacudiu fora os sapatos e ficou em pé. Então, era assim que a pessoa se sentia, na pele de Goyle. Com a mão enorme tremendo, ele despiu as vestes antigas, que estavam agora no meio das canelas, vestiu as novas e amarrou os sapatos abotinados de Goyle. Ergueu a mão para afastar os cabelos dos olhos e só encontrou fios duros e curtos, que vinham até o meio da testa. Então percebeu que os óculos estavam anuviando sua visão porque Goyle obviamente não precisava deles, tirou-os e perguntou:
— Vocês dois estão bem? — A voz baixa e irritante de Goyle saiu de sua boca.
— Estou — veio o rosnado profundo de Crabbe da sua direita.
Harry destrancou a porta e foi até o espelho rachado. Goyle o encarou com aqueles olhos opacos e fundos. Harry coçou a orelha. Goyle também.
A porta de Ronald se abriu. Eles se entreolharam. Exceto que parecia pálido e chocado, Ronald era indistinguível de Crabbe, do corte de cabelo em cuia até os braços compridos de gorila.
— Isso é incrível — disse Ronald, aproximando-se do espelho e cutucando o nariz chato de Crabbe. — Incrível.
— É melhor irmos andando — disse Harry, afrouxando o relógio que ficara apertadíssimo no pulso grosso de Gole. — Ainda temos que descobrir onde fica a sala comunal da Sonserina. Só espero que a
gente, encontre alguém para seguir…
Ronald que estivera observando Harry, disse:
— Você não sabe como é esquisito ver o Goyle pensando. — Bateu então na porta de Hermione. — Uma voz aguda respondeu.
— Eu… eu acho que afinal não vou. Vão indo sem mim.
— Mione, nós sabemos que a Emília Bulstrode é feia, ninguém vai saber que é você…
— Não… verdade… acho que não vou. Vocês andam depressa, estão perdendo tempo…
Ronald olhou para Harry, intrigado.
— Assim, você está mais parecido com o Goyle. É assim que ele fica toda vez que um professor faz uma pergunta.
— Mione, você está bem? — perguntou Harry através da porta, segurando o riso.
— Muito bem… muito bem… vão andando…
Harry consultou o relógio. Cinco dos preciosos sessenta minutos já se haviam passado.
— Na volta, nos encontramos aqui, está bem? — falou ele.
Os dois garotos abriram a porta do banheiro com cautela, verificaram se a barra estava limpa e saíram.
— Não balance os braços desse jeito — murmurou Harry para o amigo.
— Hein?
— Crabbe mantém os braços meio duros…
— Que tal assim?
— É, assim está melhor…
Os dois desceram a escada de mármore. Só precisavam agora que aparecesse um aluno da Sonserina para o seguirem até o salão comunal da casa, mas não havia ninguém por perto.
— Os alunos da Sonserina sempre vêm daquela direção para tomar café da manhã — disse Ronald indicando com a cabeça a entrada para as masmorras. Mal as palavras saíram de sua boca, e uma menina de cabelos longos e crespos saiu pela entrada.
— Desculpe — disse Ronald correndo para ela. — Esquecemos qual é o caminho para o nosso salão comunal.
— Como? — perguntou a garota empertigada. — Nosso salão comunal? Eu sou da Corvinal.
E se afastou olhando desconfiada para os dois.
Harry e Ronald desceram os degraus de pedra mergulhando na escuridão, seus passos ecoando particularmente altos à medida que os enormes pés de Crabbe e Goyle batiam no chão, sentindo que a
coisa não ia ser tão fácil quanto tinham esperanças que fosse.
Os corredores que lembravam labirintos estavam desertos. Eles foram se internando cada vez mais fundo por baixo da escola, verificando constantemente os relógios para ver quanto tempo ainda lhes sobrava. Passados quinze minutos, quando iam começando a se desesperar, ouviram um movimento repentino no alto.
— Rá! — gritou Ronald excitado. — Aí vem um deles agora!
O vulto vinha saindo de um aposento lateral. Ao se aproximarem, porém, sentiram um aperto no coração. Não era um aluno da Sonserina, era Percy.
— Que é que você está fazendo aqui embaixo? — perguntou Ronald, surpreso.
Percy fez cara de afrontado.
— Isto — disse, empertigando — não é da sua conta. É o Crabbe, não é?
— Que, ah, sim — disse Ronald.
— Muito bem, já para os seus dormitórios — disse Percy com severidade. — Não é seguro ficar andando por corredores escuros hoje em dia.
— Mas como é que você está andando? — lembrou Ronald.
— Eu — disse Percy empertigando-se — sou monitor. Nada vai me atacar.
De repente, ecoou uma voz atrás de Harry e Ronald. Draco Malfoy vinha em direção ao grupo.
— Aí até que enfim — disse ele com voz arrastada, olhando para os dois. — Estiveram se empapuçando no Salão Principal esse tempo todo? Andei procurando vocês; quero que vejam uma coisa realmente engraçada.
Malfoy lançou um olhar mortífero a Percy.
— E o que é que você está fazendo aqui embaixo, Weasley? — perguntou com desdém.
Percy parecia indignado.
— Vocês precisam mostrar um pouco mais de respeito por um monitor da escola! — disse. — Não gosto de sua atitude!
Malfoy riu debochado e fez sinal para Harry e Ronald o seguirem.
 Ele e Ronald correram atrás de Draco, que disse assim que viraram o corredor:
— Esse Peter Weasley…
— Percy — Ronald corrigiu-o automaticamente.
— O que seja. Tenho visto ele rondando por aqui um bocado ultimamente. E aposto como sei o que está aprontando. Acha que vai pegar o herdeiro de Slytherin sozinho.
Draco deu uma risada curta e debochada. Ronald olhou para Harry, desanimado.
O garoto parou junto a um trecho da parede de pedra, liso e úmido.
— Como é mesmo a senha? — perguntou a Ronald.
— Ah… — hesitou Ronald.
— Ah, já sei… puro-sangue! — disse Draco, sem parar para ouvir, e uma porta de pedra escondida na parede deslizou. Draco entrou e Harry e Ronald o seguiram.
A sala comunal da Sonserina era um aposento comprido e subterrâneo com paredes de pedra rústica, de cujo teto pendiam correntes com luzes redondas e esverdeadas. Um fogo ardia na lareira encimada por um console de madeira esculpida e ao seu redor viam-se as silhuetas de vários alunos da Sonserina em
cadeiras de espaldar alto.
— Esperem aqui — disse Draco a Harry e Ronaldy, indicando duas cadeiras vazias mais afastadas da lareira. — Vou buscar, meu pai acabou de me mandar…
Imaginando o que Draco iria lhes mostrar, Ronald e Harry se sentaram, fazendo o possível para parecer à vontade.
Draco voltou um minuto depois trazendo um papel que parecia ser um recorte de jornal. Enfiou-o na cara de Ronald.
— Isso vai fazer vocês darem uma boa gargalhada.
Harry viu os olhos de Ronald se arregalarem de choque. Ele leu o recorte depressa, deu uma risada forçada e o entregou a Harry.
A notícia fora recortada do Profeta Diário e dizia:
INQUÉRITO NO MINISTÉRIO DA MAGIA.
Harry soltou uma gargalhada e olhou para Draco.



Obrigado pela atenção ☺️🤠
Beijo 😙😘

Harry Potter: E Se a Morte Fosse Apenas o Começo?Onde histórias criam vida. Descubra agora