Capítulo 16.
★ Câmara secreta.
— Eu sempre soube que Salazar Slytherin era um velho maluco e tortuoso — contou Ronald enquanto tentavam passar pelo corredor apinhado de alunos ao fim das aulas, para guardar a mochila antes do jantar, usei todo o meu alto controle para não rebatê-lo no final apenas abaixei minha chave e revirei os olhos… — Mas não sabia que ele é quem tinha começado toda essa história de puro sangue. Eu não ficaria na casa dele nem que me pagassem. Francamente, se o Chapéu Seletor tivesse tentado me mandar para Sonserina, eu teria tomado o trem de volta para casa… — então é uma pena que isso não tenha acontecido, por mais que teria mais chance do Draco vim para grifinoria do que você a sonserina, pensei, enquanto Hermione concordava fervorosamente,
Enquanto nos deslocávamos pela multidão, Colin Creevey passou.
— Oi, Harry!
— Olá, Colin — respondi.
– Harry, Harry, um garoto da minha classe, anda dizendo que você…
Mas Colin era tão pequeno que não conseguiu resistir à maré de gente que o empurrava em direção ao Salão Principal; eles ouviram sua voz pequenininha:
— Vejo você depois, Harry! – E desapareceu.
— O que será que um garoto da classe dele anda dizendo de você? — perguntou Hermione.
— Que ele é herdeiro de Slytherin óbvio — disse Ronald.
— O pessoal daqui acredita em qualquer coisa — falou desgostoso.
A multidão foi-se esgarçando e eles puderam subir a escada seguinte sem dificuldade.
— Você realmente acha que existe uma Câmara Secreta? — perguntou Ronald a Hermione.
— Não sei — respondeu ela, franzindo a testa. — Dumbledore não conseguiu curar Madame Nor-r-ra, e isto me faz pensar que aquilo que a atacou talvez não fosse… bem… humano.
Ao falar, eles dobraram um canto e se viram no fim do mesmíssimo corredor em que ocorrera o ataque.
Pararam e olharam. A cena era exatamente a daquela noite, exceto que não havia nenhum gato duro pendurado no porta-archote, e havia uma cadeira encostada na parede em que se lia a mensagem “A Câmara Secreta foi Aberta”.
— É onde Filch tem estado de guarda — murmurou Ronald.
Eles se entreolharam. O corredor estava deserto.
— Marcas de fogo! — disse. — Aqui… e aqui…
— Venham só dar uma espiada nisso! — chamou Hermione. — Que coisa engraçada…
Hermone estava apontando o caixilho superior da janela, onde havia umas vinte aranhas correndo e brigando para entrar em uma pequena fenda. Um fio longo e prateado estava pendurado como uma corda, como se todas o tivessem usado na pressa de sair, aranhas não importa o tamanho, tem muita medo de basílico,
– Vocês já viram aranhas se comportarem assim? – perguntou hermione pensativa.
Olhanmos para Ronald por cima do ombro. Ele estava parado bem longe e parecia lutar contra o impulso de correr.
– Que aconteceu? — fingi, não saber da fobia de Ronald por aranhas.
– Eu... não... gosto... de aranhas – disse Ronald muito tenso.
– Eu nunca soube disso – comentou hermione, olhando para Ronals surpresa. – Você usou aranhas na aula de Poções um monte de vezes...
– Não me importo quando estão mortas – explicou Ronald, que tomava o cuidado de olhar para todo lado menos para a janela. – Não gosto do jeito como elas andam...
— Realmente, um ano é muito pouco para sabermos tudo um sobre o outro, — falei sorrindo como que não quer nada, Hermione sobrou um rinsiho para Ronald
– Não tem graça – disse Ronald, furioso. – Se precisa mesmo saber, quando eu tinha três anos, Fred transformou o meu... meu ursinho numa enorme aranha nojenta porque eu quebrei a vassoura de brinquedo dele... Você também detestaria aranhas se estivesse segurando um urso e de repente ele ganhasse um
monte de pernas e...
Ele estremeceu, sem terminar a frase. Hermione continuava obviamente a fazer força para não rir. Enquanto eu os ignorava,
— Vocês se lembram daquela água toda no chão? De onde terá vindo? Alguém a enxugou. — Perguntei.
– Estava mais ou menos por aqui – disse Ronald recobrando-se para andar até um pouco além da cadeira de Filch e apontar. – Na altura desta porta.
Ele levou a mão à maçaneta de latão mas, de repente, puxou a mão como se tivesse se queimado.
– Que foi? – perguntei.
– Não posso entrar aí – explicou impaciente. – É o banheiro das garotas.
– Ah, Ronald, não vai ter ninguém aí – disse hermione, ficando em pé e se aproximando. – É o lugar da Murta Que Geme. Vamos, vamos dar uma olhada.
Senti uma luz enorme e brilhante na minha cabeça, tão forte como um grande flash e de repente minha mente estava com memórias sobre a câmara, o basílico, eu lutando com ele, a fênix, a Murta e ela ter morrido, e tinha a Ginevra, mas eu não sei como ela foi para lá, fiquei tonto e quase caí, mas me segurei na parede próximo do grande aviso de INTERDITADO, enquanto Hermione abria porta.
O banheiro era escuro, deprimente, o piso estava molhado e refletia a luz fraca dos tocos de vela que brilhavam nos castiçais: as portas de madeira dos boxes estavam descascadas e arranhadas e uma delas se soltara das dobradiças.
Hermione levou o dedo aos lábios e se encaminhou para o último boxe. Ao chegar, disse:
— Olá, Murta, como vai?
Ronald foi olhá-la. A Murta Que Geme estava flutuando acima da caixa de descarga do vaso, cutucando uma manchinha no queixo.
— Isto aqui é um banheiro de garotas — disse ela, olhando desconfiada para Ronald e eu. — Eles não são garotas.
— Não — concordou Hermione. — Eu só queria mostrar a eles como… ah… é bonitinho aqui.
Ela fez um gesto vago indicando o velho espelho sujo e o piso molhado.
— Pergunte a ela se viu alguma coisa — pediu Ronald disfarçando.
— Que é que você está cochichando? — perguntou Murta, encarando-o.
— Nada — disse Harry depressa. — Queríamos perguntar…
— Eu gostaria que as pessoas parassem de falar às minhas costas! — disse Murta, numa voz engasgada de choro. — Eu tenho sentimentos, sabe, mesmo que esteja morta…
— Murta, ninguém quer aborrecê-la – disse Hermione. — Rony só…
— Ninguém quer me aborrecer! Essa é boa! — uivou Murta. – Minha vida foi uma infelicidade só neste lugar, e agora as pessoas aparecem para estragar a minha morte!
— Nós queríamos perguntar se você viu alguma coisa esquisita ultimamente — falou Hermione depressa. – Porque uma gata foi atacada bem ali na porta de entrada, no Dia das Bruxas.
— Você viu alguém por aqui naquela noite? — perguntou Ronald.
— Eu não estava prestando atenção — respondeu Murta teatralmente. — Pirraça me aborreceu tanto que entrei aqui e tentei me matar. Depois, é claro, lembrei-me de que já estou… que estou…
— Morta — disse Ronald querendo ajudar.
Murta soltou um soluço trágico, subiu no ar, deu uma cambalhota e mergulhou de cabeça no vaso, espalhando água em nós e desaparecendo de vista, embora pela direção dos seus soluços abafados, devesse ter ido pousar em algum ponto da curva em U.
Ronald ficaram boquiabertos, enquanto eu procurava a entrada., mas hermione deu de ombros cansada e disse:
— Francamente, vindo da Murta, isto foi quase animador… Vamos, vamos embora.
Mal fechamos a porta quando uma voz alta fez nos fez darem um salto.
— RONY!
Percy Weasley tinha estacado de repente no alto da escada, a insígnia de monitor reluzindo e uma expressão de absoluto choque no rosto.
— Isto é um banheiro de garotas! Que é que você…?
— Só estava dando uma olhada — Ronald sacudiu os ombros. — Pistas, sabe…
Percy inchou de um jeito que lembrava, com eloquência, a Sr.ᵃ Wesley.
— Suma… daqui… — disse Percy, caminhando em direção a eles e começando a afugentá-los, agitando os braços. — Vocês não se importam com o que isto parece? Voltarem aqui enquanto todos estão jantando…
— Por que não deveríamos estar aqui? — retrucou Ronald exaltado, parando de repente para encarar.
Percy. — Olhe aqui, nunca pusemos um dedo naquela gata!
— Foi o que eu disse a Gina — respondeu Percy com ferocidade —, mas ainda assim ela parece pensar que você vai ser expulso, nunca a vi tão perturbada, chorando de se acabar, você poderia pensar nela, todos os alunos de primeiro ano estão excitadíssimos com essa história…
— Você nem se importa com a Gina — disse Ronald, cujas orelhas agora estavam vermelhas. — Você só está preocupado de que eu estrague suas chances de se tornar monitor-chefe…
— Cinco pontos a menos para a Grifinória! — disse Percy concisa e autoritariamente, levando a mão à insígnia de monitor. – E espero que isto seja uma lição para vocês! Nada de trabalho de detetive ou escrevo para a mamãe!
E saiu a passos firmes, a nuca tão vermelha quanto as orelhas de Ronald.À noite, eu, Ronald e Hermione escolhemos poltronas na sala comunal o mais afastado possível de Percy. Ronald continuava de muito mau-humor e não parava de borrar com a pena o dever de Feitiços. Quando ele esticou a mão distraidamente para remover os borrões, ela tacou fogo no pergaminho. Fumegando quase tanto quanto o seu dever, Ronald fechou com estrondo o Livro padrão de feitiços, 2ª série. Para surpresa dele, Hermione fez o mesmo.
— Mas quem é que pode ser? — perguntou ela baixinho, como se estivesse continuando uma conversa já iniciada. — Quem iria querer afugentar todos os abortos e humanos de Hogwarts?
— Vamos pensar — disse Ronald fingindo-se intrigado. — Quem é que conhecemos que acha que os nascidos humanos são escórias?
Ele olhou para Hermione. Hermione retribuiu o olhar sem se convencer.
— Se você está pensando no Draco…
— Claro que estou! — exclamou Ronald. — Você ouviu quando ele disse: “Vocês serão os próximos, sangues ruins!”, vem cá, a gente só precisa olhar para aquela cara nojenta de rato para saber que é ele…
— Draco, o herdeiro de Slytherin? — disse Hermione, cética.
— Olha só a família dele — disse Ronald, – Todos foram da Sonserina; ele está sempre se gabando disso. Podiam muito bem ser descendentes de Slytherin. O pai dele decididamente é bem malvado.
— Eles poderiam ter guardado a chave para a Câmara Secreta durante séculos! — disse Ronald. — Passando-a de pai para filho…
— Bem — disse Hermione, cautelosa —, suponhamos que seja possível…
— Mas como vamos provar isso? — disse Ronald deprimido.
— Talvez haja um jeito — disse Hermione pausadamente, baixando a voz ainda mais e lançando um breve olhar a Percy do outro lado da sala. — Claro que seria difícil. É perigoso, muito perigoso. Estaríamos desrespeitando umas cinquenta normas da escola, acho… O que você acha, Harry?
— Se, dentro de mais ou menos um mês, você tiver vontade de explicar o que vai fazer, não se esquece de me avisar — falei.
— Muito bem — disse Hermione friamente. – O que precisamos é entrar na sala comunal da Sonserina e fazer umas perguntas a Draco, sem ele perceber que somos nós.
— E como seria isso? — perguntei enquanto Ronald dava risada.
— Só precisaríamos de um pouco de Poção Polissuco.
— Que é isso? — indagou Ronald.
— Snape mencionou essa poção na aula há umas semanas…
— Você acha que não temos nada melhor a fazer na aula de Poções do que prestar atenção à Snape? — Resmungou Ronald.
— Eu também ouvi, e já tinha lido algo sobre isso, mas onde vamos achar os ingredientes? — perguntei.
– Ela transforma você em outra pessoa. Pense só nisso! Poderíamos nos transformar em alunos da Sonserina. Ninguém saberia que somos nós. Draco provavelmente nos contaria qualquer coisa, Provavelmente anda se gabando disso na sala comunal da Sonserina neste instante, se ao menos pudéssemos ouvi-lo, arranjar a receita vai ser muito difícil. Snape falou que estava em um livro chamado Poções muy potentes e vai ver que está na Seção Reservada da biblioteca.
Só havia um jeito de retirar um livro da Seção Reservada: o aluno precisava de uma permissão escrita do professor.
— Vai ser difícil entender por que queremos o livro — disse Ronald —, se não temos intenção de preparar uma das poções.
— Acho — disse Hermione — que se fizermos parecer que só estamos interessados na teoria, talvez haja uma chance…
— Ah, qual é, nenhum professor vai cair nessa — disse Ronald. — Teria que ser muito tapado…
Ou ser o Lockhart, pensei.Obrigado pela atenção 😊☺️
Beijo 😗😘
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Harry Potter: E Se a Morte Fosse Apenas o Começo?
FanfictionEscrito por Monkey D. Sally "Um vilão é apenas uma vítima cuja a história não foi contada" Quem é Harry Potter? [...] o problema Mione, é que ninguém sabe quem é Harry Potter de verdade, eles só sabem o que os livros e as histórias contadas pelas pe...