⚠️Leia todo esse trecho antes da história⚠️
Vocês conhecem Hazbin Hotel??
Se vcs conhecem, devem imaginar sobre oq é esse cap, Poison...
Se vcs não conhecem, pesquisem sobre o Angel Dust...
E escutem a música que ele canta na série.
Hazbin Hotel é uma série de animação mas ela não é nada infantil.
Se vcs não entenderem muito, pesquisem mais sobre.
Poison retrata um amor que é comparado a veneno, mas ele é irresistível e é forçado contra a garganta de alguém cansado de ser usado.
Elita=Angel Dust (nesse caso)
(OBS: queria deixar bem claro que eu não acho normal uma atitude dessas num relacionamento, o namorado da Elita nessa história é babaca sim, e espero que a atitude dele não seja uma realidade nunca, nem pra Elita e nem pra ninguém.
Se vc tem gatilhos ou fica sensível com o tema "abuso sexual/mental" , por favor, pule esse cap, e eu vou tentar não citar muitas coisas desse cap nos próximos)
❤️❤️
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P.O.V Elita Harkov
Depois de um jantar onde eu não comi absolutamente nada, era a parte de todos os encontros que eu mais odiava.
Tontura, náusea...
Uma cama de lençóis chiques...
Bêbada por conta dele...
O clique de algemas...
—Agora... Você só vai produzir qualquer tipo de barulho só se eu mandar... Me ouviu?
Me mantive quieta, não queria soar agressiva a ponto de piorar minha situação, como aconteceu da última vez.
—ME OUVIU!?!?
Uma chicoteada agressiva na minha perna, já sentia tudo queimar.
—Sim...
Respondo baixo e mordo meus lábios em dor, tinha que me controlar para não chorar como fiz uma vez.
—Ótimo, minha puta...
Dali a um tempo o homem já estocava forte dentro de mim, bruto, o que me dava arrepios de dor.
Não aguento sofrer tanto, as lágrimas começam a rolar pelas minhas bochechas, minha perna sangrava onde as tiras de couro acertaram, meus braços doíam e o metal marcava meus pulsos.
Minhas pernas estavam levantadas pra cima, aquela posição não era nem um pouco legal e doía minhas costas, mas ele estava pouco se fodendo pra isso.
—Por favor Henry! Para! Isso machuca!
Ele parecia não me ouvir, era focado em segurar minhas pernas pra me imobilizar.
O desespero toma conta de mim quando inclino minha cabeça levemente para olhar para o meio das minhas pernas...
Que decisão péssima...
Eu estava sangrando...
—Henry!! Para!!
Praticamente gritava, o que não fazia nenhum efeito
Ele continuava a se movimentar enquanto meu interior queimava, minha entrada ardia muito.
—Calada! Eu tô... Quase... t-terminando!!
Ele gagueja enquanto eu tentava segurar meu choro.
—Não Henry! Eu não quero!
Enfatizo o final da frase enquanto tento me empurrar pra trás, tentando o tirar de dentro de mim, mas era tarde demais.
Escuto seu gemido enquanto o seu líquido escapa de dentro de mim com jatos fortes.
Me sentia triste e invadida, queria ir pra minha casa mas nem sabia onde estava devido ao efeito de álcool no meu corpo, eu não queria ter bebido...
Ele sai de dentro de mim e eu clamo pra ele soltar pelo menos as minhas mãos o que ele faz e em seguida vai para o banheiro.
Assim que a porta é fechada eu corro as mãos para verificar se meu íntimo continua inteiro, continua, mas sangrava muito...
—Henry...
Tento me levantar da cama mas não tinha forças, caio no chão que para ajudar era escorregadio, engatinho até o banheiro e me debruço na porta, chamando pelo homem.
—Henry... E-eu preciso me lavar...
Dali alguns segundos ele abre a porta e me vê no chão, fraca e sem energia.
E como se eu fosse nada, ele pega meu queixo e me empurra para o lado, indo se vestir, rindo.
Agarro minha bolsa de remédios que sempre levava comigo e entro no banheiro.
Fecho a porta e tento ficar em pé me apoiando na pia
E é assim que eu dou uma passada de água no meu corpo e tomo meus anticoncepcionais, depois de algumas horas estava voltando pra casa já de madrugada.
Entro em casa e me jogo no sofá, completamente sem força nenhuma.
Volto a desabar no choro.
—Vida... Como foi? Muito ruim?
Melanie vai até mim e meu sorriso volta ao encontrar os olhos da Hispânica.
—Eu nem acredito que tô viva ainda...
Digo abraçando Melanie, que me acolhe e faz carinho na minha cabeça.
—Não precisa me explicar sobre isso agora, eu vou preparar um banho pra você, certo?
Diz Melanie delicada.
A garota me pega no colo como se eu fosse uma princesa e me leva pro meu quarto, ela me deixa sentada na minha cama e vai até meu guarda roupa
Melanie sorri e me mostra duas opções de pijama em um cabide, esperando eu escolher.
Meu vestido colado estava grudando em mim, o que me incomodava horrores, enquanto o tiro, aponto para o pijama curto de florzinhas coloridas, o que eu mais gostava.
Melanie separa o pijama e me carrega de novo enquanto eu sorria e agradecia a qualquer força divina por essa mulher existir na minha vida.
Sentada na tampa do vaso, via melanie encher a banheira e ir testando a temperatura da água.
—Porque cuida tanto de mim?
Digo com o cotovelo apoiado na pia, segurando a cabeça e com as pernas cruzadas.
—Você merece meu amor... E a água quente vai te ajudar com essas marcas roxas...
Sorrio com a fala da garota, abraço minhas pernas e ela vai até mim, pegando meu rosto delicadamente e selando nossos lábios.
—Eu amo tudo o que você faz...
Ambas sorrimos e voltamos a nos beijar com carinho.
Melanie me pega no colo de novo e me coloca na banheira.
Brinco com a espuma como uma criança e a assopro em direção da garota, que ri e passa o sabonete no meu ombro com um pouco da água, tomando cuidado com meus machucados.
Enfim... De volta ao meu paraíso por um tempo
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Amo vcs meus amores 💛💛💛
Fiz esse finalzinho pro cap n terminar caótico, sim, o karma vai chegar p esse carinha, esperem...
E pra suavizar, no próximo Cap tem uma coisa fofa da parte da Mels
AGUARDEM!!
"And all my anger, sadness, regret disappeared, it's madness! I'm not used to all this water love, it's true..."
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🔑Guardado a sete chaves(Melita)🔑
Hayran Kurgu🌠 História Autoral🌠 Capista: AlexTheWriter Gênero: Fanfic, AU Classificação: +16 ---------------------------------------------------------------- •Melanie Martinez muda de cidade para fugir de seus pais homofóbicos, iria começar uma nova vida com...