Capítulo 13

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Hyunjin foi à cozinha pegar algo para beber. Ele comeu muito e estava satisfeito. Mas havia algo a mais nessa satisfação, não era somente em relação à comida.

Naquele grupo, com os oito, ele se sentia completo e se sentia vivo. Era estranho, nem mesmo na faculdade ele se sentia assim. Agora ele estava mais velho, mais maduro. Suas vivências e suas experiências o moldaram, sua gangue, sua família era algo precioso e ele jamais abriria mão deles. E agora com a expectativa de aumentar a família ele se sentia energético e seguro. Tinha mais pelo que defender, mas mais que isso, ele tinha pessoas com quem contar e aquelas pessoas eram todas competentes em suas respectivas áreas. Ele sorriu pequeno com o pensamento.

— Aconteceu alguma coisa? — Chris estava no meio da cozinha.

— Não. Eu só tive um pensamento feliz, eu acho.

— Oh e esse pensamento tem a ver comigo? — o mais velho o puxou para si e o agarrou pela cintura.

— É claro. — Hyunjin colocou os braços no pescoço de Chris e o abraçou.

— Sabe, você não me beija desde que você disse que me daria um anel de noivado. Eu não estou querendo nada, só acho engraçado que-

Hyunjin o puxou para um beijo. O mais novo o segurava pela gola da camisa e Chris aproximou ainda mais seus corpos. Os dois suspiraram entre os beijos.

O beijo era ousado, os toques dos lábios eram famintos. As coisas ficaram mais excitantes quando Chris apertou a bunda de Hyunjin contra si, suas ereções se tocaram, o atrito era delicioso.

Chris sentou Hyunjin sobre o balcão do armário e se encaixou entre as pernas dele. Era incrível como o encaixe era perfeito, como se fossem realmente feitos um para o outro. Hyunjin enlaçou a cintura dele com suas pernas e Chris começou a simular estocadas. As mãos do mais novo percorriam todo o tronco do mais velho, o apertava e arranhava, sentia cada pedacinho, cada cantinho, suas mãos exploravam a textura daquela pele, os relevos, as planícies. Ele o conhecia tão bem e sabia exatamente onde o apertar para mexer com o outro.

Eles ficaram nesse clima de sexo até que alguém apareceu na cozinha. Era Seungmin.

— Minha nossa, por que sempre sou eu que flagro vocês?

— O que houve? — Jeongin perguntou entrando na cozinha. — Ah. Ji! Jinnie e Chan vão transar na cozinha! — falou alto.

— O quê?! — Jisung gritou e se levantou.

Os dois já tinham se separado, seus rostos estavam completamente vermelhos, mas não era de vergonha.

— Podem se separar vocês. Ou eu corto esses pintos duros de vocês, seus tarados.

— Droga. — Hyunjin murmurou, Chris apenas riu baixinho.

Os cinco voltaram para a sala. A comida já havia acabado e eles estavam satisfeitos, agora só queriam dormir. Mas O Olho da Raposa não dormiria naquela noite, a gangue tinha trabalho para fazer.

— Recebeu alguma notícia? — o mais alto perguntou para Seungmin.

— Sim, até que foi rápido. Aquele escroto nem fez questão de esconder, isso só me deixa mais puto. Mas preciso de um computador para abrir os arquivos.

— Eu já volto. — Chris se levantou e foi até seu escritório.

Ele voltou depressa com um notebook em mãos. Os outros retiraram as embalagens da sala e limparam tudo. Chris colocou o notebook sobre a mesa de centro da sala. Seungmin e Hyunjin se sentaram no chão em frente ao aparelho. Jisung e Jeongin se aproximaram deles. Seungmin conectou seu celular ao notebook e acessou os arquivos que recebeu.

O Olho da RaposaOnde histórias criam vida. Descubra agora