(...) Nora Reid costumava ser uma garota comum, estudiosa e dedicada do gueto de Los Angeles, mas ao entrar pra uma gangue do seu bairro de Freeridge, ela muda drasticamente toda sua visão de vida e quem ela era. ✨
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Ao chegar tarde da noite em casa depois de fazer algumas entregas com o pessoal da gangue, amanhã seria meu aniversário de dezoito anos, como tradição de família, minha mãe sempre queria ser a primeira a comemorar este dia.
Ao abrir a porta, percebendo tudo escuro, mas vendo as velas brilharem intensamente em cima o bolo branco, recheado com granulados coloridos, como quando eu era pequena. Escutando minha mãe cantar uma canção de parabéns junto com a minha irmã, as vozes delas formavam um coral festivo, por um segundo, eu podia ver tudo em camera lenta, o sorriso no rosto da minha mãe, era como aquecedor de partículas em meu coração, me trazendo a tona todo meu lado amoroso.
Tentando conter minhas lágrimas, abrindo um sorriso largo e feliz, ao ver aquela surpresa simples, sentindo minha mãe me envolver em seus braços, falando perto do meu rosto: —"Feliz aniversário meu amor, sei que eu tenho trabalhado muito e que estávamos um pouco distante, mas você sabe o quanto eu te amo, você sempre será a minha garotinha, Nora!"
Sentindo minha mãe grudar nossos rostos, a abraçando pela cintura, falando com a voz falha e agradecida: —''Obrigada mãe, você também é a minha inspiração! Obrigada por tudo que fez por mim, sempre serei grata e orgulhosa por ser sua filha!"
Percebendo minha mãe se emocionar com as minhas palavras, logo indo até o abraço da minha irmã, sentindo seu abraço apertado e seus beijos molhados em minha bochecha enquanto falava: —"Parabéns irmãzinha mais velha, você sabe que amanhã terá que me levar a sua festa, foi o combinado quando eu tivesse com quinze anos!"
Abrindo um sorriso largo, concordando com a cabeça, amanhã seria um longo dia de comemoração na gangue, e levar a Jess comigo exigiria um atenção dobrada, até porque eu não queria ela envolvida com a vida que eu levava, mas era apenas um aniversário, não seria uma má ideia, ela iria conhecer alguns amigos meus.
Minha mãe abre um sorriso, me levando até o bolo e falando: —"Apague as velas e peça um desejo, filha?!"
Ficando perto do bolo, aqueles granulados me deixando com água na boca, aproximo meus lábios perto das velas, assoprando forte e desejando aos anjos dos aniversários: uma vida boa para minha irmã e minha mãe. Elas eram tudo que eu tinha e o que eu podia querer.
