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As semanas tinham passado tão rápido, as entregas de notas falsas foram um sucesso. Eu e o sapo tínhamos conseguido uma boa grana, eu estava mantendo o contato todos os dias com a minha irmã. Eu precisava deixar pago algumas mensalidades da bolsa de estudo dela e do seu curso de balé.

Uma quinta-feira chuvosa se instalava em Freeridge, ao terminar de fazer um café para a janta, me sentando a mesa junto com o Sapo, percebendo sua mãe se arrumar para outro turno a noite no hospital, me dando um beijo carinhoso na testa ao sair, Luiza era uma mulher incrível, de certa forma ela lembrava o carinho da minha mãe. Sei que minha mãe não queria me ver agora, mas eu sentia falta dela. Fomos ligada por um cordão umbilical mas nossas forças vitais eram diferentes. Não era o sangue que nos fariam ser família de verdade, era o nosso acolhimento e minha mãe tinha perdido isso no caminho, eu também depois que entrei pra gangue.

Terminando minha refeição, percebendo Sapo me encarar enquanto bebia seu café, dizendo de um jeito malicioso: —"Temos a casa só pra gente, poderíamos fumar um pouco e ver o seu filme preferido de ação!"

Mordo meus lábios ao perceber que faríamos iguais as outras noites, na metade do filme, estaríamos no quarto transando igual a dois selvagens sem conseguir parar tocar um no corpo do outro. Falo com um sorriso meio largo e dizendo com um tom de birra:  —"Que tal a gente realmente ver o filme?! Esses dias foram tão corrido, eu pretendo passar o final de semana na casa da Samantha. Ela vai fazer o chá de bebê na casa do Raul, vou levar a Jess comigo!"

Sapo concorda com a cabeça, me questionando: —"Eu posso te levar e depois buscar, é bom momento pra conhecer sua irmã, ou talvez... convidar ela pra jantar aqui!"

Me levantando da mesa, aproximando meus lábios ao do Sapo, dando-lhe um selinho demorado, ao desgrudar suavemente nossos lábios, dizendo com um sorriso sereno: —"É uma ótima idéia, ela vai amar conhecer sua mãe!"

Levando meu prato a pia, Sapo se levanta da cadeira, colocando a xícara de café na pia ao se colocar por trás do meu corpo, sentindo suas mãos  em minha cintura, seus dedos deslizando em minha barriga enquanto eu lavava a louça. Escutando ele sussurrar com a voz rouca em meu ouvido: —"Eu sei que você aqui é temporário, mas eu não quero que vá embora! Acordar com você do outro lado cama é o que preciso agora. Ver você e a minha mãe juntas no domingo fazendo um típico churrasco mexicano, assistindo ao jogo de futebol americano! Eu quero você aqui comigo!"

Suspiro baixinho ao sentir seus dedos deslizarem por dentro do meu short, os encaixando em meu núcleo, sentindo ele massagear meu clitóris enquanto eu sussurrava baixinho com a voz falha: —"Uma hora você sabe que eu vou tem que ir, Sapo!"

Soltando uma respiração longa, iniciando um gemido baixinho ao sentir um do seus dedos entrar dentro de mim com força, apertando minhas mãos no batente da pia, enquanto ele ficava por trás do meu corpo. Enfiando seu dedo com força ríspida e falando perto do meu ouvido: —"Eu não quero que vá e eu não deixarei isso acontecer!"

Sentindo seus movimentos com dedos parar, me virando pro seu rosto, iniciando um beijo quente com mordidas fortes em seu lábio inferior,  Sapo me levanta com força, me colocando em seu colo, caminhando comigo para a sala enquanto falava entre as mordidas: —"Eu quero passar  todos dias da minha vida, te fodendo enquanto os vizinhos escuta seus gemidos, desejando ser nos dois!"














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