MVP

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As entregas de drogas em Riverside tinham sido longas mas repassadas com sucesso, ao voltar dormindo a viagem toda, eu continuava em silêncio enquanto o Sapo continuava forçando um diálogo nada atrativo, relembrando de nosso término. Acordando meia sonolenta com o barulho do motor do automóvel se desligar por completo, sentindo a freada brusca, observando ele estacionar o carro na areia em uma praia totalmente deserta, a noite e ainda bem longe de Freeridge.

O vendo descer do carro com o seu cigarro de maconha cravado entre seus dentes, afirmo impaciente ao sair do seu Impala, batendo a porta com força por ficar estressada:

—"Vai começar esse joguinho de novo? Sério, eu tenho que ir pra casa, hoje é aniversário da irmã. Eu não quero perder meu tempo de qualidade com você e com esse drama de casal, coisa que a gente não é, nunca fomos!"

Sapo me encara, deixando transparecer uma expressão de arrependimento e dizendo com a voz falha:

—"Quando meu pai foi embora, eu e a minha mãe tivemos que se virar, as vezes eu chegava da escola e me lembro de ver a geladeira vazia. Lembro quando entrei para gangue, ela temia pela minha vida. Ela pediu todas as noites que aparecesse uma garota que mudasse meus pensamentos, que me fizesse sentir com um propósito de vida. Eu sempre achei essa merda difícil de lidar. Mas quando você entrou na gangue, tudo mudou pra mim. No início quando a gente se conheceu no colegial, eu sempre achei que você era apenas uma fantasia, algo inalcançável, mas sempre a quis!"

O encarando fixamente, mordendo os lábios ao escutar e ver um lado sincero da parte dele, antes que eu tentasse dizer algo, ele continuou afirmando: —"A gente foi algo é você sabe disso, eu deixei o meu ciúmes estragar tudo entre nós, mas eu realmente vejo um propósito com você, Nora! Chega dessa merda! Não fode com o que a gente sente, você faz essa porra de amor funcionar pra mim!"

Mordo meu lábio inferior, observando ele jogar seu cigarro entre os grãos de areia, se aproximando de mim sorrateiramente. Eu sabia que iria fraquejar se ele me tocasse novamente, me afastando com pequenos passos para trás. Sapo ao perceber que eu iria tentar evitar o nosso contato físico, me puxando pela cintura com força bruta, grudando sua testa na minha e implorando com tanto desejo:  —"Por favor minha pretinha, só mais uma vez!"

Iniciando uma troca de olhares intensa, tentando desviar os olhos, mas sentindo ele segurar minhas bochechas, me fazendo olhar no fundo de seus olhos, falo com voz trêmula: —"Seria tudo tão mais fácil se você desistisse de mim!"

Sapo leva sua boca a minha, tocando seu lábio inferior no meu, dizendo baixinho com nossos lábios iniciando um beijo com excitação: —"Eu nunca desistiria de você, vai tem que matar pra isso, filha da puta!"

Sentindo ele dar chupada de leve em meu lábio inferior, fraquejando como uma cadela, deixando um sorriso malicioso transparecer em meu rosto, observando ele abrir um sorriso largo, me derrubando na areia suavemente, ficando por cima de mim do meu corpo, deslizando uma de suas mãos em meu rosto,  fazendo seus dedos percorrer até minha cintura, apertando com força minha pele. Sapo se levanta um pouco, abaixando sua bermuda junto com a sua boxe. Ao perceber que iríamos iniciar uma transa, abaixando com pressa minha calça e minha calcinha. Fechando meus olhos ao ficar exposta, sentindo ele encaixar seu pênis em meu núcleo, o engolindo até o final, me fazendo soltar uns gemidos altos como um choramingo. Sapo começou a estocar com um entra e saí, levando minha mão em seu cabelo, cravando meus dedos em seu penteado de cholo, enquanto continuava a gemer sem parar, ele continuou seus movimentos repetidamente, pegando um impulso para um entra e saí ríspido e bruto, me machucando com tanta dor, me fazendo revirar os olhos enquanto eu tentava olhar pro céu, mas realmente eu estava fora de mim.





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