in my blood

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A cada impulso que Sapo pegava, enfiando seu membro com tanta rapidez, com o peso de seu corpo sobre mim, levando meus lábios perto do seu ouvido, o fazendo ouvir meus gemidos de dor com alguns agudos de choros altos. Meus olhos se revirando a cada estocada, sentindo ele enroscar dentro da minha pele, fazendo cada nervo do meu corpo se contorcer. Ao Escutar Sapo rosnar com raiva, sinalizando que estava chegando lá, estocando seu pênis até o final do meu núcleo, com a cabeça enrijecida, fazendo despejar todo o seu líquido. Parando seus movimentos, enterrando seu rosto em meu pescoço ao fraquejar com sua gozada, me fazendo choramingar como último ato, porquê eu não queria que aquela sensação de dopamina fosse embora.

Ainda com Sapo por cima de meu corpo, levando minha mão em seu  cabelo, enroscando meus dedos entre os fios do seu cabelo liso, gaguejando ofegante baixinho como um nó dentro da minha garganta que precisava sair em forma de palavras: —" Eu te amo!"

Sapo se mexe ao escutar aquelas três palavras, desenterrando seu rosto de meu pescoço, me encarando com um sorriso largo, ainda por cima do meu corpo, aproximando sua boca da minha, afirmando com tanto tesão em sua voz rouca: —"Eu te amo, Nora!"

Iniciando uma troca de olhares intensas, havia tanta faísca entre nossos olhos, sentindo ele me beijar como se fosse me devorar como um animal selvagem, fazendo sua língua percorrer em toda minha boca,  enquanto colocava umas de suas mãos em meu pescoço, apertando minha nuca como se fosse uma coleira.

(...)

Depois de ficar a noite toda transando na praia com Sapo por horas, pegamos a estrada novamente para Freeridge.

00:50 PM

Dormindo com a cabeça encostada no vidro do carro, sinto Sapo tocar em meu ombro, me despertando devagar, falando com a voz baixa: —"Amor, chegamos em sua casa!"

Coçando meus olhos de sonolência e cansaço, saindo do carro toda desajeitada, reparando minha mãe abrir a porta de entrada, correndo em direção a mim, gritando preocupada com o seu celular em suas mãos: —"Nora, sua irmã não chegou em casa, era pra ela está aqui! Eu já liguei diversas vezes e até agora nada!"

Me despertando mentalmente daquela insônia em meus olhos, escutando Sapo chamar minha atenção e da minha mãe, afirmando preocupado: —"Senhora Gracie, vamos procurar pela Jessica!"

Aceno com a cabeça para o mesmo, mas antes de sair, levando minha mãe para dentro de casa apressadamente, indo até a cozinha, pegando endereço do local da festa que minha irmã tinha ido em cima da geladeira, ela sempre deixava um papel com a rota do endereço. Ela sempre fez isso por questão de segurança, minha irmã era uma garota negra, aquilo era necessário. Observando minha mãe desnorteada, suas mãos tremiam de preocupação, seus dedos permaneciam em seu peito enquanto ela dizia com a voz trêmula e intuição de mãe: —"Meu coração de mãe, me diz que algo aconteceu, sua irmã nunca deixaria de atender o telefone!"

Tentando não transparecer o pânico dentro dos meus olhos, segurando o rosto da minha mãe com firmeza e dizendo na tentativa de acalma-lá:

—"Mãezinha, eu vou atrás dela ok, eu prometo que nada vai acontecer nada com ela! Eu volto logo!"

Dando-lhe um beijo rápido em sua testa, saindo com pressa de casa, notando que Sapo já estava dentro do seu Impala a minha espera, entrando rápido no carro, fechando a porta com força bruta, pegando a minha arma que estava dentro da minha meia em meu tênis, entregando o papel com o endereço da rota de onde Jess estaria ao Sapo e afirmando: —"Vamos, acelera!"

Colocando o cinto ao sentir Sapo arrancar o freio, pegando o impulso no volante, acelerando bruscamente, dirigindo em alta velocidade, a caminho da rota que estava no papel.

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