AVISO: Cena muito OBSCENA à frente.
Palavras: 3.693
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HENRY
Quando Alex mandou uma mensagem para ele naquele dia, não era exatamente isso que ele esperava, antes de abrir o WhatsApp Henry estava entusiasmado até ver do que se tratava a mensagem, uma foto dele e do Alex, abraçados, e todo o mundo viu. Ele estava esperando o momento em que seu quarto fosse invadido e seus avos o chamassem.
Seu celular toca e é Alex ligando para ele em chamada de vídeo.
-Eu não queria que você recebesse esta mensagem de outra forma, baby. – Alex diz. – Mas eu também não queria que você surtasse.
-Eu com certeza estou surtando Alex.
-Eu sei, mas escuta, eu e June temos um plano, a casa branca até concordou. – Alex fala. – Provavelmente eles estão conversando com o palácio agora.
-Oh, Deus. Eu estou morto. Qual é o plano? – Alex explica o plano para ele, não parece algo que todos vão acreditar, mas é alguma coisa. – Não deveríamos colocar sua irmã nesse meio, Alex. Não é culpa dela.
-Não temos outra escolha, Henry, e eu disse que foi ela quem deu essa ideia.
-Você está bem com isso?
-De todos pensarem que meu namorado, meu ômega, está namorando a minha irmã? – É a primeira vez que Alex diz "meu ômega" dessa forma, de uma forma possessiva, e Henry adora. – Não, eu não estou nem um pouco feliz. Mas não tem outra forma, não é?
-Não, eu acho que não. – Henry suspira. – Tenho certeza de que daqui a pouco alguém vai bater na porta dizendo que meus avós querem uma reunião comigo.
-Será que ainda dá tempo de a gente fugir para algum lugar em que ninguém vai nos encontrar?
-Podemos comprar uma casinha no meio do nada em algum lugar no Texas e viver no anonimato.
-Sim, seria uma ótima ideia. – Alex olha para o teto de seu quarto. – Parece que não temos o direito de ser felizes.
-É a vida de uma figura pública.
-Com certeza era mais fácil quando ninguém me conhecia, mas eu não me arrependo, eu não teria te conhecido se não fossemos pessoas conhecias.
-Acho que nós encontraríamos de alguém forma, querido. – Nesse momento alguém bate na porta. – Eu disso que alguém apareceria em algum momento, até mais, Alex.
Quando ele entra na sala ele não ver nenhum de seus pais ou ao menos Bea, ele poderia dizer que está surpreso, mas não está, é claro que seus avós teriam o prazer de deixar na sala apenas pessoas que não ficariam do seu lado. O cômodo carregava uma energia pesada por conta de seus avós e Philip.
-Queriam falar comigo? – Henry mantem uma postura neutra, tentando não demonstrar como seus avós têm controle sobre ele.
-Você tem ideia de como trabalhamos para esse tipo de informação não vasar e envergonhar a família? – Diz sua vó. – Isso tudo ir por água abaixo por causa de um americano.
-É só uma foto. – Henry diz. – E isso já não foi resolvido?
-Não é apenas a foto Henry. É o fato de você gostar dele. – Então era isso, eles sabiam.
-É quem eu sou. – Ele diz baixo, quase que para si mesmo.
-Mas você não pode ser. – Henry olha para Philip quando ele diz isso, como se o visse pela primeira vez na sala. Ele não parece surpreso por Henry ser gay, parece surpreso por Henry não querer esconder isso.
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Folhas de um Carvalho Dourado
RomanceEm um universo ABO, uma releitura do livro "Vermelho, Branco e Sangue Azul", Henry, um ômega que vive como beta por meio de medicamentos, e Alex, um alfa, são forçados a se aproximar após um incidente inesperado. O que começa como uma relação distan...