Palavras: 5.151
Escrevi esse capítulo todo no final de semana, então se tiver algum erro me desculpem.
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*ALEX*
Alex está sentado no sofá de seu quarto roendo as unhas de sua mão, sua preocupação com Henry não o deixava quieto, ele tinha acabado de desligar a chamada de vídeo com ele e apesar de dar o seu melhor para tranquilizá-lo, ele mesmo não estava nem um pouco tranquilo, como se ele pudesse escalar as paredes a qualquer momento. Ele olhava para seu celular a cada poucos minutos, ele tinha mandado mensagem para Bea pedindo para que ela avisasse caso qualquer coisa acontecesse com Henry. E cada vez que seu celular piscava com uma notificação, ele sentia um nó no estômago, ele temia ser ela, ao mesmo tempo em que torcia para ser ela.
O tempo parecia se arrastar lentamente enquanto Alex tentava manter a calma. Ele precisava de algo para distrair sua mente, algo que o ajudasse a controlar a preocupação.
-Só quero saber se ele está bem, - ele diz para si mesmo - nada de mensagens angustiantes.
Ele tem certeza de que ficou pelo menos 1 hora dessa forma, até sua irmã aparecer na porta de seu quarto, ela se sentou do seu lado, preocupada, podendo sentir a tensão que emanava dele.
-Alex, você está bem? – Ela perguntou suavemente.
Alex balançou a cabeça, sentido um nó na garganta. – Não, Bug. Estou preocupado com Henry.
-Por que, o que aconteceu? – Ela franziu a testa, tentando entender a quão grave era a situação para Alex parecer tão abalado.
Ele queria poder tanto desabafar com June ou com Nora sobre o que está acontecendo, tirar esse peso dele, mas as únicas pessoas com quem ele podia falar tudo, porque sabiam de toda a história, eram Pez e Bea, mas ele precisava de alguém físico não alguém que estava em outro continente, ele queria que a pessoa o abraçasse e falasse que ia ficar tudo bem com ele e Henry.
-Ele está enfrentado por uma situação difícil com a família.
-É o pai dele? Ele está ruim de novo?
-Não, não é isso, Arthur está bem. É uma coisa que afeta nos dois e a nossa história.
-Algo que você não pode me contar, certo? – Ela suspirou, percebendo que havia limitação no que ele podia contar. Ele agradece por June não tentar se intrometer na história, não ficar fazendo perguntas.
Alex assentiu, sentindo-se muito frustrado. - É, é sobre aquela "coisa" que é uma coisa do Henry. – Ele faz aspas com a mão ao dizer a palavra coisa.
June ponderou por um momento parecendo pensar em uma forma de ajudar seu irmão. - E o que eu posso fazer para te ajudar, Alex?
-Me abraçar? – Alex pediu, sentindo-se vulnerável. Ele só queria um pouco de conforto. Na verdade, ele queria um pouco de conforto de Henry, pressionar seu nariz em seu pescoço e sentir seu cheiro, não que isso fosse possível por conta dos supressores.
June não hesitou. Ela o abraçou, envolvendo-o com um calor reconfortante.
-Eu sei que não entendo toda a situação, mas estou aqui, ok? Vamos pensar em algo para te distrair um pouco, - sugeriu June, tentando mudar o foco da conversa. – Talvez possamos sair para dar uma volta, pegar um pouco de ar fresco, ou fazer algo que você goste. Pode te ajudar um pouco.
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Folhas de um Carvalho Dourado
Roman d'amourEm um universo ABO, uma releitura do livro "Vermelho, Branco e Sangue Azul", Henry, um ômega que vive como beta por meio de medicamentos, e Alex, um alfa, são forçados a se aproximar após um incidente inesperado. O que começa como uma relação distan...