Capítulo 37

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O galpão ficava no subsolo de uma cidade à leste da cidade central. Não era muito fácil de achar sua entrada já que a região foi abandonado há muito tempo pelas almas habitantes do reino que achavam o lugar muito triste, frio e nada consolador. Era uma parte interior da ilha onde não havia nenhum córrego de água próximo e a água pura/cristalina é o elemento principal que alivia as almas (quando retomam suas lembranças mais dolorosas assim que chegam ao Reino dos mortos).

A aparência daquela cidade pequena remetia ao século XX com construções barrocas e estradas pavimentas com asfalto de concreto.

Um vento gelado e sinistro balançava os cabelos de Elrik que se sentia um pouco nervoso com a situação em que se encontrava. Ele andava sozinho pela avenida principal daquela cidade olhando as lojas, casas e pequenos prédios abandonados. Nenhuma alma morta por ali, que dirá viva.
Caminhou por volta de uns 600 metros adentro do pequeno centro até se deparar com uma loja incomum: de todas as construções ela era a única que a estrutura estava conservada com sua pintura quase intacta e as janelas razoavelmente limpas, sem contar com a porta que nitidamente havia sido trocada recentemente. Nela havia uma fechadura digital que Elrik conhecia muito bem.

 Nela havia uma fechadura digital que Elrik conhecia muito bem

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-Aquele imbecil...

Sem dificuldade, o Supervisor daquele reino digitou a senha: 13-4-66-33-1-7 e comum leve ruído a porta destrancou.

Dentro da loja nada parecia diferente. Prateleiras vazias esbanjavam uma grande quantidade de poeira. Um lugar perfeito para manifestar a lembrança energética de espíritos animais como aranhas, traças e escorpiões. Ao fundo da loja um armário velho rangia com o vento que entrava pela porta recentemente aberta. Também não havia nada dentro dele.

Elrik olhou toda a loja, mas não conseguiu identificar a entrada para o subterrâneo até caminhar sobre o assoalho que estava próximo a uma escada que leva ao segundo andar onde provavelmente ficava o galpão, então sentiu que abaixo dele seus passos ecoavam como se estivesse andando sobre o vazio.

Se agachando para conferir, pode sentir o cheiro de terra molhada misturada ao odor de um cimento que secou há poucos dias. 

Era ali. 

Procurando por alguma alavanca que fizesse o chão se abrir, esbarrou sem querer em um taco de madeira que estava deslocado no chão, imitando um assoalho velho, desgastado que se solta depois dos anos sem manutenção. O cumprido taco se encaixou e imediatamente o assoalho se moveu para dentro do chão, revelando de uma maneira tecnologicamente avançada, uma escada escondida.

 O cumprido taco se encaixou e imediatamente o assoalho se moveu para dentro do chão, revelando de uma maneira tecnologicamente avançada, uma escada escondida

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Além das Flores - CONCLUÍDO ( 44 de 46)Onde histórias criam vida. Descubra agora