Capítulo 18 - Do jeito certo

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Por Enzo

Vendo Estela parada em minha frente com um sorriso no rosto e uma empolgação no olhar, me fez perceber o quão conectados estávamos em tão pouco tempo.

Eu estava no Brasil a pouco mais de um mês e já me sentia completamente entregue e refém da morena que me abraçava. Até o momento, não tocamos no assunto sobre o que seria o nosso relacionamento, a tirar no dia em que mandamos uma nota para a imprensa alegando que estávamos nos conhecendo.

Mas já passamos dessa fase. Com toda certeza, passamos.

- Isso é incrível, seu chefe realmente sugeriu que você tirasse esses dias? – Eu estava ouvindo atentamente a mulher em minha frente.

- Sim, eu fiquei bem surpresa quando ele fez a oferta, pensei que fosse precisar apelar para o lado emocional dele, mas milagrosamente, ele parece gostar tanto de mim que nem precisei usar minhas táticas infalíveis. – Ela riu.

- Então acho que agora você me deve uma resposta, Srta. Alencar. – Tirei uma mecha do seu cabelo de seus olhos.

- Hum...resposta? – Ele arqueou uma sobrancelha, fazendo-se de desentendida.

- Chiquita... – A olhei desconfiado.

- Sério, não sei do que está falando. – Ela mexia nas unhas.

- Sobre o Uruguai, mi reina! – Soltei um suspiro.

Estela gargalhou.

- Está brincando comigo, não está? – Perguntei já sabendo a resposta.

- Acertô, mizeravi. – Ela riu ainda mais alto. – Acho que posso desviar de algumas pedras nas ruas Uruguaias.

- Então isso é um sim? – Uma ponta de esperança surgiu em meu peito.

- Sim, Sr. Vogrincic, eu aceito ir para o Uruguai com você. – Ela sorriu.

Num ímpeto, puxei Estela para o meu colo e a beijei com uma intensidade maior do que da última vez.

- Espera! – Interrompi o beijo.

- O que foi? – Ela perguntou confusa.

- Eu queria que essa viagem para o meu país representasse algo especial para nós, mesmo que você tivesse dito não ao meu convite, eu já estava pensando em fazer o que quero fazer agora. – A olhei nos olhos, ela continuava confusa. – Eu não teria coragem de voltar para o Uruguai sem ter a certeza de que você é minha, e agora com essa notícia de que iremos juntos, eu queria saber se você aceita ser minha namorada, Estela Alencar?

A morena em minha frente me olhou com olhos marejados. Sua expressão era de espanto e ao mesmo tempo de alegria. Ficamos nos encarando por alguns momentos antes que ela me desse sua resposta.

- Isso é sério? – Ela ainda estava sem acreditar.

- Eu sou um homem sério, chiquita. – Brinquei com seus cabelos. – O que me diz?

- É claro que eu aceito. – Ela voltou a me beijar.

Sorri entre nossa troca e a apertei mais contra mim, Estela se encaixou melhor em meu colo, puxando meus cabelos que deslizavam em seus dedos.

Nosso beijo era calmo, sem pressa. Éramos nós e um sofá macio.

Deslizei minhas mãos em suas costas, provocando arrepios na brasileira que agora me olhava. Voltei a tomar seus lábios contra os meus, descendo o tato até sua cintura coberta pela calça jeans apertada.

Estela deslizou sua mão direita pelo meu tórax, até chegar na barra da regata preta que eu usava. E em um movimento bem rápido, eu já me encontrava com o torso desnudo e sendo contemplado pela minha namorada.

Aproveitando a sua distração, fiz o mesmo com sua camisa de linho a desabotoando com certa luxúria antes de revelar a lingerie preta que ela usava.

Voltamos a nos beijar enquanto eu sentia minha ereção ficando ainda mais pulsante, e eu sabia que Estela estava ciente disso, pois intensificava ainda mais suas reboladas em meu colo.

Um pouco sem jeito, nos livramos de nossas roupas inferiores ficando apenas com nossas vestes intimas. Sem muita cerimônia, desabotoei o sutiã da brasileira, revelando seus seios enrijecidos, os abocanhando logo em seguida.

Estela soltou um gemido de satisfação e me trouxe para mais perto de si. Com a minha mão livre, desci de encontro a sua calcinha que já estava molhada.

- Gosto de te ter assim, nena. – Sussurrei antes de voltar minha atenção para o seu mamilo.

Minha garota mordia os lábios, tentando abafar seus gemidos e eu estava gostando daquilo.

Empurrei sua calcinha um pouco para o lado, o suficiente para ter acesso a sua entrada completamente lubrificada. Introduzi dois dedos em sua intimidade, fazendo movimentos repetidos. Com o polegar, cheguei em seu ponto sensível, arrancando um longo suspiro da mulher em meus braços.

- Eu preciso de você. – Ela mordeu minha orelha.

- Tão rápido, chiquita? – Provoquei.

Estela beijou meu pescoço antes de descer um pouco mais as mãos até meu membro enrijecido, o masturbando por cima do tecido fino da boxer.

Soltei um grunhindo de satisfação ao seu toque, e percebendo as reações que estava me causando, a morena tratou de fazer o mesmo que eu, abaixando uma parte da minha cueca de forma suficiente para que meu membro se revelasse entre suas pernas.

Sem responder minha pergunta a pouco feita, Estela sentou em mim com destreza, quicando em meu membro de uma forma deliciosa. Nossos olhos sempre grudados um no outro, e o suor começando a tomar conta do nosso corpo.

Em um pedido implícito, firmei minhas mãos em seu quadril e movimentei os meus de uma forma mais rápida.

A intimidade de Estela se apertava em meu membro, denunciando que seu orgasmo estava próximo, e o meu também.

Depois de alguns longos minutos, nos entregamos por completo no melhor sexo de nossas vidas.

- Vou te pedir em namoro mais vezes para ter mais respostas desse jeito. – Beijei seus ombros nus.

- Até parece que precisamos de um motivo tão especial para transar. – Ela debochou me dando um selinho antes de se levantar de cima de mim e vestir a minha regata.

Ela ficava extremamente sexy daquele jeito.

- Bem, ainda não formalizamos totalmente o pedido. – Vesti minha bermuda.

- Como não? – Ela questionou.

- Quero pedir permissão aos seus pais para namorar você. – Sorri, fazendo Estela perder a cor.


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Acho que vai ter leitora fiel ai que vai ficar feliz com o capítulo de hoje :3

Deixem seus cometários e votos, isso faz muita diferença para mim <3

Um beijo da tia Vick!

Scandal - Enzo VogrincicOnde histórias criam vida. Descubra agora