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Any Gabrielly

Já passam das 1:00 da manhã quando dou a minha última flechada.

— Então ficou 44 pra mim e 39 pra você. Eu ganhei. - Digo vitoriosa, deixando o arco sobre a mesa.

— Por que não me contou que era competitiva assim?

— Eu nem me dou conta, só percebo quando venço. Não perdi nenhuma competição no treinamento de inverno.

— Eu posso imaginar. Vamos pra casa? - Josh questiona quando olha no seu relógio.

Assinto enquanto guardo os arcos nos seus lugares. Desligo as luzes e tranco a porta.

— Já tem um próximo trabalho?

— Sim.

— Quer a minha ajuda?

— Não será necessário.

— Por que? Me tornei dispensável pra você? - Questiono séria.

— Não é isso, é que o próximo cara tem negócios com corridas ilegais.

— E...

— E eu já coloquei você em perigo mais de uma vez,.

— Quando?

— Só de estar perto do Ramirez já era um perigo pra você.

— O quê? O bolo fofo? - Solto uma risada sincera. — Josh, você não viu as pessoas que já pisaram no bar.

— Uma coisa é estar no mesmo lugar que eles, e outra bem diferente é estar envolvida com eles.

— Qual é Josh, deixa eu te ajudar.

— Você é muito impulsiva Any, isso me preocupa.

— Te preocupa?

— Sim, me preocupa.

— Então você tá fudido comigo Joshua.

— Já que quer tanto me ajudar, então você vai comigo em um lugar na Sexta. Tá feliz agora?

— Sim, só me falar o tipo de lugar pra mim poder escolher uma roupa.

— Eu compro a roupa pra você usar.

— É sempre bom fazer negócios com você Joshua. - Digo animada, fazendo Josh suspirar. — Eu disse que não sou uma pessoa fácil de lidar.

— Tô começando a perceber isso.

Assim que saímos do prédio um vento gelado me atinge, me encolho abraçando meu tronco pra me esquentar.

— Pega o meu casaco. - Josh sugere.

— Não, obrigada.

— Você já usou até minhas calças, o que é um simples casaco.

— Eu tô bem.

— Tem certeza? - Questiona quando chegamos no carro.

— Sim.

Josh destranca o veículo, entro no carro rapidamente, enquanto Josh retira os maços de dinheiro que estão no porta-malas e os coloca na bolsa que tem no banco de trás, junto com o dinheiro que ganhou no Cassino, me encolho no banco do carro, tentando me esquentar.

Realmente o vestido era um pouco curto pra esse clima.

Josh senta no banco do motorista e me encara.

— O quê foi?

O mesmo suspira, retirando seu casaco e me cobrindo com o mesmo.

— Valeu, você é o melhor.

— Eu sei disso.

New York RomanticOnde histórias criam vida. Descubra agora