005

417 34 8
                                    

Any Gabrielly

Quando terminamos de comer juntamos as embalagens, as colocando no lixo.

Quando volto a sala encontro Josh arrumando um pequeno colchão não chão.

- Você vai dormir no chão?

- Sim. - Responde simples.

- Eu estou na casa da sua avó, sou praticamente uma visita, não posso deixar você dormir no chão por minha casusa.

- Eu te garanto que já dormi em lugares piores. Pode ficar com o sofá.

Ok.

O mesmo me alcança um travesseiro e uma coberta. Arrumo o sofá e me deito sobre o mesmo.

Encaro o teto enquanto Josh se deita no seu colchonete, se cobrindo. Uma tatuagem de borboleta em sua nuca me chama atenção.

(Quem é dorameira e já assistiu Apesar de tudo amor sabe do role dessa tatuagem 🤭)

Uma borboleta simples, com traços finos.

Descarto esses pensamentos, fechando os olhos e respirando fundo, desejando que o sono venha.

[...]

3:00

Acordo com um pouco de sede, quando me viro para levantar vejo Josh, suando como se corresse uma maratonas em um sol de 40° graus.

Agacho ao seu lado, balançando seu ombro, tentando acordá-lo.

- Joshua... Joshua!

O mesmo acorda após alguns segundo, ofegante.

Levanto e pego uma garrafa de água e lhe ofereço, o mesmo bebe alguns goles rápidos, sempre ofegante.

- Está tudo bem com você?

O mesmo assente, sentando sobre o colchonete.

- Estou bem. Pode voltar a dormir. - Diz ríspido, totalmente diferente de antes.

Assinto, voltando ao sofa e me cobrindo.

E a outra versão de Josh está de volta.

9:00

Acordo com o sol invadindo a sala, quando meu cérebro volta a funcionar olho em volta sem encontrar Josh.

Encontro um tênis que deve ser seu, ponho o mesmo e saio pra fora. Agora na luz do dia consigo ver como é lindo aqui, um pouco abandonado, mas ainda sim lindo.

Após alguns minutos encarando a paisagem, com casas de pedras que lembram castelos lembro que estou atrás de Josh.

Quando viro me indo em direção a casa, me assusto quando Josh surge em minha frente.

- Porra Any que susto!- Exclama ao se aproximar, segurando meus braços.

- O quê houve?

O mesmo abaixa a cabeça, com a respiração acelerada.

- Nada, não foi nada. - Responde quando volta a posição normal. - Está com fome? - Questiona.

- Um pouco.

- Então vamos tomar café. - Sua voz é firme e séria.

A expressão escura e fria volta a sua face. O mesmo segura meu pulso, me puxando para dentro, quando chegamos a cozinha, Josh pega duas xícaras e algumas coisas para comermos.

Coloca todas sobre a mesa, e sai abrindo as gavetas atrás de pratos, quando os encontra os coloca sobre a mesa.

- O Café está servido. - Diz ao colocar alguns waffles sobre a mesa.

New York RomanticOnde histórias criam vida. Descubra agora