Any Gabrielly
A moto para em frente ao pequeno prédio onde moro, Josh desliga o moto enquanto desço da moto, retirando meu capacete e entregando para o mesmo.
— Então é isso...
— Como você queria, nunca mais vamos nos ver. – Josh lembra.
— Cada um com a sua vida e com seus esquemas. Boa sorte Beauchamp.
— Pra você também Gabrielly.
Assinto, dando passos lentos para trás.
Viro me e coloco um pé no primeiro degrau até ouvir uma voz familiar.
A da minha mãe.
— Any Gabrielly! – Sua voz é rouca devido a nicotina, ela está cuspindo fogo. — Você não atender minhas ligações tudo bem, mas sumir sem dizer nada, nem pra suas amigas é demais! – Praticante grita.
— Mãe, estamos na rua, se você é escandalosa e sem vergonha, eu não sou. Vamos subir e conversar lá em cima. – Rosno.
— Agora você quer conversar? - A mesma ri. — Não conversa comigo nem 5 minutos no telefone... isso quando me atende!
— Não quer conversar? Então vamos subir.
Viro para trás e ainda vejo Josh sentado em sua moto, observando tudo com uma expressão séria.
Abro a porta, insinuando que minha mãe entre e a mesma o faz, entrando no prédio.
— Conhece aquele rapaz? – Questiona enquanto subimos as escadas.
— Não é da sua conta! – Rosno.
— Como não é? – A mesma ri. — Eu sou sua mãe Any Gabrielly!
— Não tenho mais 18 anos mãe, sei exatamente o que estou fazendo. Não precisa se preocupar.
— Você não sabe o que está fazendo Any Gabrielly. – A mesma ri sarcástica.
— Mãe, me deixa viver. Eu não sou mais criança, a criança que ficava em baixo da sua saia. – Digo assim que chegamos ao segundo andar.
— Justamente porque você não é mais criança que você tem que entrar na linha.
— Mãe para! – Exclamo irritada. — Eu não aguento mais tudo isso.
— Any Gabrielly, olha o tom de voz... – Diz calma.
A calma que me irrita.
— Mãe, quantas vezes eu disse pra você me deixar, eu já não sou mais uma adolecente.
— Vamos conversar lá dentro. - A mesma diz baixo.
Respiro fundo, imaginando os vizinhos ao redor, eles não merecem ouvir as lamentações e dramas da minha mãe.
Abro a porta e espero que minha mãe entre, quando a mesma passa fecho a porta, segurando a maçaneta e respirando fundo.
Pois daqui pra frente, será um inferno.
— Eu já não disse pra você escolher com quem se envolve? – Questiona ao deixar sua bolsa sobre o sofá.
— E eu já não avisei que se meter na minha vida só vai gastar seu tempo?
— Olha o respeito Any Gabrielly!
— Eu também tenho o direito de ser respeitada! – Grito. — É a minha vida! É as minhas escolhas! Me deixa mãe. Se eu me ferrar, vou me virar e dar um jeito, se não der, o problema é meu!
A mesma ri sarcástica.
— Eu dediquei minha vida pra cuidar de você... – Solto uma gargalhada. — do que está rindo?
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New York Romantic
RomanceAny sempre almejou um vida estável mas livre na cidade de Monroe onde mora, mas sua família tinha outros planos. Após uma discussão com ambos, Any se muda para Nova York em busca de seus sonhos, lá ela conhece um cara indecifrável, daqueles que você...