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Any Gabrielly

— Não achamos nenhum restaurante que vende Yakisoba Any, não quer comer alguma outra coisa?

— Não, eu tô com vontade de comer Yakisoba.

Josh suspira, logo estacionando.

— Por que a gente não pede e comemos no apartamento?

— Vai ter que ser essa opção.

Josh assente, logo dando a volta indo em direção ao apartamento.

— Pede pelo meu telefone. - Josh sugere, enquanto dirige.

Pego seu telefone e quando desbloqueio vejo que tem senha.

— Qual a sua senha?

— 3103.

Desbloqueio o telefone e entro no aplicativo de comida, peço duas porções de Yakisoba e um vinho.

— Acho que um vinho combina com Yakisoba, o quê você acha?

— Você escolhe.

— Por que quase sempre me deixa escolher?

— Não sei. Eu não percebi que faço isso.

— Preguiça?

— Talvez...

Finalizo o pedido e o aplicativo pede um cartão de crédito.

— Preciso de um cartão de crédito, coloca o seu. - Dou o telefone pro mesmo mas Josh não o pega, retira do seu bolso o seu cartão de credito e coloca na minha coxa. — Tem certeza que vai me deixar ver o seu cartão? Eu sou boa em decorar números.

— Você pode pegar o meu cartão a hora que quiser. - O mesmo diz simples, voltando a dirigir.

Dou de ombros, digitando os números do cartão e finalizando o pedido.

Quando chegamos no apartamento me jogo no sofá, encarando Josh que me olha.

— O quê foi?

— Eu que pergunto, o quê foi? - O mesmo questiona.

— Estou cansada.

— Vai tomar um banho então.

— Eu não tenho roupa aqui.

— Por que não trouxe as suas roupas pra cá?

— Eu, meio que esqueci que você não vai mais voltar pra mecânica.

— Não tem problema, eu busco amanhã pra você.

— Eu vou dormir aqui? - Questiono confusa.

— Sim, eu ainda não falei com o Marcos sobre os caras do Ramirez.

— Então eu posso usar aquela banheira? - Questiona com um sorriso infantil nos lábios.

— Não acha que o dono do apartamento deve estreiar a banheira? - O mesmo questiona simples.

— Você tá certo...

— Eu tô brincando, pode ir.

— Valeu! - Agradeço já me levantando. — A comida vai demorar uns 40 minutos pra chegar! - Informo enquanto ando até o banheiro.

Quando entro fecho a porta, encarando a banheira na minha frente.

Já entrei em uma banheira dessas, mas eu não tomei banho nela, eu dormi dentro dela, bêbada.

É, a vida tem dessas.

Ligo a mesma e deixo encher na maior temperatura, coloco os negócios pra banheira que eu nem sei nome, e deixo fazer espuma.

New York RomanticOnde histórias criam vida. Descubra agora