Any Gabrielly
— Joshua. - O chamo enquanto descemos as escadas do lado de fora. — Joshua!
O mesmo para, um degrau a baixo de mim, sem soltar meu pulso.
— Joshua.
— Me desculpa. – Diz sem se virar.
— Se for pedir desculpas, olha na minha cara, caso contrário pra mim são só palavras.
O mesmo suspira, soltando meu pulso, mas não se vira.
— Desculpa. - Diz ao se virar, olhando diretamente em meus olhos. — Desculpa por me meter nos seus assuntos.
— Eu pedi que fosse meu guarda-costas mas nessas situações eu sei me virar sozinha.
— Eu só... - O mesmo desvia seu olhar. — Eu não pensei muito, só deixei me levar.
— Você tem problemas de controlar sua raiva?
— As vezes...
— Por que não me disse? - Questiono séria.
— Não achei que isso aconteceria, me desculpa.
— Para de pedir desculpas, foi um free-lancer. Nada demais.
— É o seu trabalho.
— Tá desculpado. Agora me leva pra casa, eu tô cansada.
— Como desejar.
Josh sobe em sua moto ligando o motor, quando subo o mesmo acelera, fazendo o que sempre faz, andando a cima do limite, cortando os carros e só parando nos sinais vermelhos.
Quando chegamos em frente ao meu prédio, Josh desliga o motor enquanto desço da motocicleta, devolvendo seu capacete.
— Se cuida. - Diz simples, mas quando faz menção de ligar a moto eu o paro. — O quê foi?
— Vem comigo. - O mesmo me olha por alguns segundos sem dizer nada. — Não vou te matar e dissolver seu corpo no ácido, fica tranquilo.
O mesmo da um leve sorriso, saindo de cima da moto.
Subimos as escadas calados, com Josh me seguindo, quando abro a porta e deixo as chaves penduradas ao lado da mesma Josh fica em pé, com seu capacete mãos.
— Eu estava brincando, não dissolver você no ácido, pode sentar.
— Não tenho medo disso.
— Quer uma água? - O mesmo me olha. - Ou uma cerveja?
— Melhorou.
Dou risada, seguindo até a cozinha.
Pego duas garrafas e as abro na beirada da pia com apenas uma batida com a palma da mão.
Quando volto a sala entrego uma para Josh que está sentado no sofá.
Pego o kit de primeiros socorros, me sentando ao seu lado.
— Me dá a sua mão.
— Não precisa...
— Joshua...
O mesmo suspira cansado, estendendo sua mão em minha direção.
Limpo os pequenos cortes em seus nós da mão, colocando um pouco de pomada.
— Pronto. Morreu por passar uma pomada?
Josh não responde.
— O quê quer assistir?
— Um filme? – O mesmo sugere.
— Boa ideia loirinho.
Ligo a TV e seleciono um filme de ação.
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New York Romantic
RomanceAny sempre almejou um vida estável mas livre na cidade de Monroe onde mora, mas sua família tinha outros planos. Após uma discussão com ambos, Any se muda para Nova York em busca de seus sonhos, lá ela conhece um cara indecifrável, daqueles que você...