( 𝟏𝟗 ) 𝐏𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐚𝐬𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐯𝐨.

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"Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal." - Oscar Wilde.

Washigton D

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Washigton D.C, 16 de setembro de 2009.

- Eu não acho que isso seja uma boa ideia. - Verbaliza Leonora em um tom baixo e levemente preocupado, vendo seu pai abrir a gigante caixa de isopor que estava sobre a mesa do escritório.

- A ideia foi sua. - Lembra Caleb em um franzir de cenho. - Uma ideia ótima, aliais.

- Uma que pensei que seria desconsiderada de imediato. - Um murmurar.

Leonora preferia estar em muitos outros lugares ao invés de estar onde estava, na dita empresa que ela e Caleb vinham debatendo sobre a "nova" tecnologia do polígrafo portátil, o polígrafo que eles haviam sido convidados para comprovar a utilidade.

Tecnicamente Caleb havia sido convidado, mas como Nora ainda estava afastada do trabalho, ele achou uma ótima ideia em arrastar sua filha para uma possível humilhação de um bando de engravatados com os bolsos cheios de dinheiro e cérebros vazios de inteligência.

Mas mesmo com a diversão garantida, e ela de fato estava, Leonora preferia poder estar com sua equipe, ajudando-os a solucionar o caso que eles estavam envolvidos, algo sobre um assassino que invadia a casa das pessoas, as matava, e brincava de cachinhos dourados por algumas horas. Parecia interessante e ela sabia que podia ajudar, mas com a descoberta de Hotch e Rossi sobre suas dores, Nora se perguntava se Reid tinha algo a ver com aquilo, ela recebeu ordens muito firmes para se manter mais dias longe de Quântico.

Pai e filha já haviam passado vários dias juntos, os dias em que Leonora havia de fato tentado seguir as ordens de Hotch e se manter afastada do trabalho, mas pelo menos naquela nova tentativa ambos estavam fazendo algo que tecnicamente ambos gostavam...

Provar que eram melhores que os demais.

Graças a baixa temperatura da caixa de isopor é fácil de identificar a fumaça levemente densa e fria que vaza para fora dela ao ser aberta, enquanto Caleb enfia ambas as mãos ali e retira um ovo quase tão grande quanto o de avestruz.

- Tome cuidado com isso. - Pede Nora com um toque de ansiedade, vendo o sorriso de seu pai emergir. - Não quero ficar com cheiro de ovo.

- Confie em mim. - Uma piscadela. - Vamos lá. Vamos informar para um filantropo que ele acabou de gastar milhões de dólares em um instrumento tão útil quanto um ovo.

Coulter entrega um sorriso de agradecimento para a secretária, antes de ele e sua filha seguirem pelo corredor em direção a sala em que eles eram aguardados.

- Esse ovo é mais útil. - Rebate a mulher sem rodeios.

Nenhum dos dois se importavam em receber olhares de estranhamento pela situação em que se encontravam, Caleb entregava vez ou outra um sorriso superior ou galante, já Leonora apenas ignorava quais quer trabalhadores ali.

𝑻𝒉𝒆 𝑩𝒂𝒍𝒍𝒂𝒅 𝑶𝒇 𝑷𝒉𝒂𝒏𝒕𝒐𝒎𝒔 ⁻ ᶜʳᶦᵐᶦⁿᵃˡ ᵐᶦⁿᵈˢ, ˢᵖᵉⁿᶜᵉʳ ʳᵉᶦᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora