( 𝟐𝟎 ) 𝐏𝐞𝐬𝐚𝐝𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬.

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Quem fala com o instinto, fala com a profundeza do homem e encontra as reações mais rápidas.” -Amos Bronson Alcott.

A visão de Spencer estava afunilada, a escuridão fazia com que seus instintos ficassem amplificados

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A visão de Spencer estava afunilada, a escuridão fazia com que seus instintos ficassem amplificados. Cada passo para dentro da casa escura e antiga deixava o ar em seus pulmões mais pesado.

O homem segurava com firmeza a arma em suas mãos, a lanterna conectada ao cano iluminava o ambiente hostil e desconhecido. Reid analisava cada dobra do corredor antes de seguir pela dobra do corredor, sabendo que as chances de um ataque eram grandiosas.
Spencer sabia que os outros integrantes da equipe estavam empenhados em encontrar o garoto de seis anos sequestrado. Ele podia ouvir seus passos e suas vozes.

O homem se encolhe levemente, ao sentir uma mão apertar levemente o seu ombro, apenas um sinal de presença de seu companheiro. Ao virar-se, seu olhar cruza com o de Leonora, que estava atrás dele, vestindo suas roupas sociais de cores fortes e escuras, em contraste com o colete azul-escuro do FBI. A afirmação silenciosa é feita por ambos.

Reid respira fundo, tomando coragem para abrir a porta do porão, e assim que o faz uma sensação ruim se apossa de seu corpo, enquanto ele e Leonora descem pelas escadas frágeis de madeira.

Temor. Isso, está única palavra, era tudo o que a mente do homem conseguia captar no meio daquela situação toda. Mas ele não estava temendo por si, não, ele estava temeroso pela situação do garoto que estavam procurando.

Se os corredores da casa já eram desagradáveis, ao menos o bastante para fazer o suor se acumular na nuca do homem, a porão quase fazia suas mãos tremerem.

Um frio sobe por sua espinha ao ver o corpo da criança atrás da secado, Reid sabia, de alguma forma sabia, que não tinha mais nada que eles pudessem fazer. Eles haviam falhado e o garoto estava morto.

A culpa preenche sua existência.

Spencer deveria ter tomado alguma medida, era seu dever, sua responsabilidade, impedir aquilo e resolver o problema, mas ele não pode. A respiração dele se aperta na garganta, seus ombros pesam e a arma em sua mão parece ter o peso recém-lançado de uma bigorna, tornando-a quase impossível de segurar.

O choro de um bebê assusta o homem, fazendo com que ele olhe ao redor, em busca da origem do som, mas quando o encontro seus olhos se arregalam de imediato. O bebê loiro e de olhos azuis engatinhava livremente pelo chão sujo do porão.

O que o bebê da JJ estava fazendo ali? Reid questiona a si, com medo o bastante para que ele mal pudesse se mover em direção ao pequeno. Não, aquilo não estava certo.

Spencer se sente hiperventilar, uma sensação de formigamento toma conta de sua garganta e língua, ofuscando ainda mais sua visão. Ele poderia desmaiar a qualquer segundo.

— Reid? — O tom de Leonora era preocupado, enquanto sua mão se agarrava ao ombro direito dele. — Reid? Reid!

Como em um susto, Spencer acorda em um rompante, sentindo o frio em seu corpo, mas também o suor nas costas. Ele se levanta, quase derrubando as pastas do caso em seu colo, e se ajeitando no sofá do avião, sentindo os olhares de toda a sua equipe sobre si.

𝑻𝒉𝒆 𝑩𝒂𝒍𝒍𝒂𝒅 𝑶𝒇 𝑷𝒉𝒂𝒏𝒕𝒐𝒎𝒔 ⁻ ᶜʳᶦᵐᶦⁿᵃˡ ᵐᶦⁿᵈˢ, ˢᵖᵉⁿᶜᵉʳ ʳᵉᶦᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora