( 𝟏𝟐 ) 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐚𝐥.

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"O que fazemos para nós, morre conosco. O que fazemos pelos outros e pelo mundo, continua e é imortal." - Albert Pine.

Cidade de Nova York

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Cidade de Nova York.

- Para os suspeitos não é pessoal. - Explica Morgan para cada um dos policiais que estavam presentes naquela sala fechada. - Não é pelo sexo, não é pela ganância.

- É por isso que achamos que há algo maior em jogo. - Continua Leonora encarando os policiais sentados diante de si. - Por mais que pareça aleatório tem que haver um motivo para essas mortes.

- Nossa primeira teoria é que se trata de uma dupla. Toda dupla tem um dominante e um seguidor e isso é algo que nunca muda. O seguidor pode se virar contra o líder, mas esses cenários são raridade.

Em geral era muito difícil uma dupla de assassinos acabar simplesmente, uma ruptura levaria a morte de um dos dois e nada mais, as mortes ainda continuariam pelo sobrevivente. Também era complicado saber qual era o relacionamento da dupla até aquele momento, eles poderiam ser amigos de longa data, irmãos, talvez até amentes, mas a falta de emoção nas mortes mantinha tudo completamente embaçado.

- Em um caso em Washington John Muhammad queria matar a ex-esposa, mas sabia que se fizesse isso seria o principal suspeito. Então ele criou uma situação para esconder sua motivação. - Continua Bouveair. - Também foi deixada uma carta da morte na cena do crime naquela época.

- Achamos que os suspeitos estudaram este caso, e por isso estão abrindo uma linha de comunicação.

- Espere. - Um dos policiais diz em bom tom, atraindo a atenção para si. - Agora eles estão jogando só porque vocês estão aqui?

Morgan e Bouveair se mantém firmes, sabendo que não podiam se deixar abalar por um único comentário duro de um agente qualquer.

- O que falamos é que os suspeitos são complexos o bastante para estudar outros crimes. - A mulher informa com simplicidade. - Ao menos um deleles é inteligente.

- Isso não responde à pergunta. - Verbaliza o mesmo policial.

- Joe, menos. - Pede o detetive Cooper. - Escuta primeiro.

Leonora quase poderia agradecer a Cooper por sua "intromissão" em defesa dos agentes, mas ela se designa a dar lhe ao menos um aceno fraco com a cabeça, que é retribuído da mesma forma.

- O pedido de porte de armas aumentou em 200% na minha área. - Joe continua com firmeza. - A cidade está a ponto de explodir e precisamos resolver isso.

Nora respira fundo e toma um gole de seu chá, antes de o colocar de volta sobre a mesa.

- Olha, escuta aqui. - Morgan começa para amenizar a frustração de todos. - Você tem razão. Se deixaram a carta por nossa causa, eles estão jogando. Mas como a minha colega acabou de dizer, isso só deixa claro que ao menos um dos dois é inteligente.

𝑻𝒉𝒆 𝑩𝒂𝒍𝒍𝒂𝒅 𝑶𝒇 𝑷𝒉𝒂𝒏𝒕𝒐𝒎𝒔 ⁻ ᶜʳᶦᵐᶦⁿᵃˡ ᵐᶦⁿᵈˢ, ˢᵖᵉⁿᶜᵉʳ ʳᵉᶦᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora